A Comissão Europeia definiu nesta terça-feira (15) como vai distribuir o pacote adicional de ajudas que anunciou na semana passada. Por comunicado, a Comissão Europeia disse que, dos 500 milhões de euros (US$ 566,41 milhões), um montante de 420 milhões de euros (US$ 475,78 milhões) apoiará diretamente o setor leiteiro, que desde 1 de abril lida com o fim das cotas no espaço comunitário.

Na lista de 28 Estados-membros, Portugal tem atribuída uma verba de 4,8 milhões de euros (US$ 5,43 milhões), ou seja, 1,14% do total que o setor europeu irá receber adicionalmente. Os maiores produtores de leite serão igualmente os maiores receptores do apoio extraordinário, nomeadamente a Alemanha - 69,2 milhões de euros (US$ 78,39 milhões) -, a França - 62,9 milhões de euros (US$ 71,25 milhões) -, e o Reino Unido - 36,1 milhões de euros (US$ 40,89 milhões). Em seguida vem Polônia - 28,9 milhões de euros (US$ 32,7 milhões) - e Espanha - 25,5 milhões de euros (US$ 28,88 milhões).

A forma de distribuição, asseguram os serviços da Direção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia, usada "para calcular os envelopes nacionais" está "concebida para ser justa" e, "no espírito de solidariedade", fornecer um apoio "aos Estados-membros mais afetados por circunstâncias negativas adicionais". O que inclui, para todo o setor agrícola europeu, "a queda dos preços da carne de porco, a seca do verão e o impacto do embargo russo, ainda a decorrer".

O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, na quinta-feira passada, um pacote nacional para os produtores de leite portugueses, que durante três meses ficaram sem pagar as contribuições de Segurança Social, uma medida avaliada em dois milhões de euros pela tutela. Uma linha de crédito adicional de 50 milhões de euros (US$ 56,64 milhões) foi igualmente anunciada. 

As informações são do Jornaldenegocios.pt.