A companha chinesa, Inner Mongolia Yili Industrial Group Ltd., anunciou planos de produzir 47.000 toneladas/ano de leite em pó para bebês na Nova Zelândia após comprar todas as ações de uma companhia neozelandesa.

O investimento total do projeto proposto em South Canterbury será de mais de NZ$ 214 milhões (US$ 179,39 milhões), e a produção deverá começar em junho de 2014. O projeto é parte da estratégia global de expansão da Yili e o anúncio foi feito após a companhia comprar todas as ações da Oceania Dairy.

O diretor executivo da Yili, Zhang Jianqiu, disse que o escândalo de contaminação de fórmulas infantis com melamina na China colocou muito mais pressão sobre os produtores domésticos de lácteos, que tendem a importar leite de outros países. A tarifa de importação de produtos lácteos neozelandeses será reduzida a zero até 2020, de acordo com o livre comércio entre China e Nova Zelândia.

O custo de importação de leite está menor do que a coleta doméstica”, disse Zhang. A fonte original de lácteos e o controle de qualidade no exterior é muito melhor e mais confiável do que os produtos feitos na China”, disse o analista do Guotai Junan Securities Co Ltd., Qu Yongxiang.

Desde o escândalo envolvendo a contaminação de leite em pó com melamina, em 2008, as companhias domésticas, incluindo a maior produtora de bebidas da China, Hangzhou Wahaha Group Co, afirmam que usam lácteos importados.

A reportagem é do ChinaDaily, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.