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Caminhoneiros querem saída da presidente Dilma e não aceitam negociações

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/11/2015

4 MIN DE LEITURA

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O caminhoneiro Fábio Luís Roque, uma das lideranças do Comando Nacional do Transporte, reforçou nesta segunda-feira, 9, que o grupo não pretende estabelecer nenhum tipo de diálogo com o governo federal para levar reivindicações dos transportadores autônomos a Brasília. "Não queremos contato", disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. O Comando está organizando a paralisação iniciada nesta segunda-feira em várias regiões do Brasil.



Diferente de mobilizações anteriores da categoria, desta vez o objetivo principal do movimento é provocar a saída da presidente Dilma Rousseff. "A pauta dos caminhoneiros existe, mas não é negociada com este governo podre, que já sinalizou que não vai atender (aos pedidos da classe) e aumentou o óleo diesel duas vezes este ano", falou.

Tradicionalmente, os caminhoneiros defendem, entre outras coisas, o tabelamento dos preços do frete, a redução do valor do diesel e a melhoria das condições das estradas. Roque é caminhoneiro da cidade de Santa Rosa, no noroeste do Rio Grande do Sul. Segundo ele, a paralisação é por tempo indeterminado e não tem volta. "Ou ela (Dilma) renuncia ou vai para o impeachment. Daí sim, quando o governo que está agora sair, vamos começar a tratar da nossa pauta", afirmou.

A declaração de Roque coincide com o discurso da principal liderança do Comando, o caminhoneiro Ivar Schmidt, de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Em mensagens postadas no Facebook, ele deixa claro que a principal reivindicação deste protesto é a saída da presidente Dilma. "Os caminhoneiros acordaram e vão acordar o País também. Não estamos mais fazendo paralisação por nós, agora é pelo Brasil", diz, em um dos vídeos disponíveis na página do movimento na rede social.

O Comando garante que não haverá interrupção no trânsito de ração animal, de cargas vivas (porcos, frangos e bois) e de leite a granel, bem como de remédios, oxigênio e alimentos para hospital.

Bloqueios

Três trechos de rodovias estão bloqueados em Santa Catarina por causa da greve de caminhoneiros. O km 122,8 da BR-280, em São Bento do Sul; o km 21 da SC-486, que liga Brusque a Itajaí; e diversos pontos de rodovias que cruzam Campos Novos, no meio oeste.

Até o momento, porém, a Confederação Nacional do Transporte não divulgou o número de caminhoneiros que aderiram à greve no Estado. Trata-se da terceira manifestação neste ano. Em fevereiro, a paralisação em Santa Catarina durou um mês. Os prejuízos apenas no setor leiteiro ultrapassaram os R$ 20 milhões. Já em março, a greve teve baixa adesão.

O protesto, iniciado nesta madrugada, tem cunho exclusivamente político também em Santa Catarina. Os manifestantes pedem a saída da presidente Dilma Rousseff, assim como a de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, e de Renan Calheiros, presidente do Senado. De acordo com o Confederação, há dez reivindicações na pauta grevista, mas todas dependem da aprovação presidencial e legislativa.

Entre os pontos mais urgentes estão a redução do preço do diesel, a criação de uma tabela com valor mínimo de frete, aposentadoria com 25 anos de contribuição e anulação das multas relativas à greve de fevereiro.

A greve dos caminhoneiros afeta também vários trechos de estradas em Minas Gerais. Em João Monlevade (MG), a Rodovia Fernão Dias, BR-381, foi fechada no km 359 por volta das 0h30, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Pela manhã, porém, o trânsito já fluía de forma parcial. Também foi fechado na madrugada o km 507 da BR-040, em Ribeirão das Neves (MG). No local, moradores do entorno aproveitaram para reivindicar a construção de uma passarela. No início da tarde, porém, o bloqueio já havia sido desfeito. Também na BR-040, mas em Barbacena (MG), no km 714, a rodovia chegou a ser fechada pelos caminhoneiros e já foi liberada.

Outros protestos de caminhoneiros no Estado são registrados na BR-262, em Igaratinga, e em Conselheiro Lafaiete, onde o bloqueio da pista é parcial. 

Multa a caminhoneiro que bloquear estrada será de R$ 1,9 mil

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que trata-se de um “movimento político sem nenhum viés de reivindicação corporativa”. “Nós determinamos que sejam multados todos aqueles que queiram fechar estradas. As multas são altas, é mais de R$ 1.900 em cada multa, para que seja aplicado de pronto”, disse Cardozo.

Para o ministro, a punição é uma medida rigorosa que o governo precisa tomar. "Os sindicatos que representam os caminhoneiros deixam claro que esse é um movimento político. Esta é a razão pela qual, inclusive, além de dizermos que este movimento vai contra o interesse público, vai contra brasileiros e brasileiras, ele exige da parte da Polícia Rodoviária Federal e do Ministerio da Justiça uma ação rigorosa, como vem ocorrendo", declarou.

O movimento não tem adesão total dos caminhoneiros. A Confederação Nacional dos Transportes Autônomos afirmou, em nota, que não concorda com a mobilização, já que a pauta não tem relação com os problemas específicos da categoria. A União Nacional dos Caminhoneiros também informou que discorda dos bloqueios.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística da CUT (CNTTL) também informou, em nota, que o protesto é uma "manobra" de "grupo que tenta usar os caminhoneiros em prol de interesses políticos, que nada têm a ver com a pauta de reivindicações da categoria".

Em entrevista coletiva na manhã desta segunda, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou que o movimento tem como objetivo desgastar o governo politicamente.

Entenda o caso: Caminhoneiros fazem protestos em rodovias do Brasil

As informações são do Estadão Conteúdo e do G1. 

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CLAUDECIR MARTYN

XAXIM - SANTA CATARINA

EM 11/11/2015

Como assim multa? Governo não tem poder para alterar código de trânsito e definir valores de multas. As leis são alteradas pelo legislativo. Portanto, a multa é inconstitucional. Ou estamos em uma ditadura?

Apoio a greve. Outros setores tbm deveriam se mobilizar. Agricultores, lojistas(CDLs)... Não podemos esperar mais. A economia do país está parando. O povo esta cansado de tanta mentira e roubalheira em órgãos governamentais. Se a Dilma tivesse vergonha na cara, teria renunciado faz tempo.

Brasil fechando 2015 com um recuo no PIB de 4,5% ninguém merece.
GUSTAVO HENRIQUE PEREIRA VILELA

BOA ESPERANÇA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/11/2015

Multa para os caminhoneiros????? Isso sim é DITADURA, esse governo corrupto tentando dissolver a paralisação por meio da intimidação. Só os cegos que não querem enxergar e a cambada que mama nas tetas desse governo corrupto é que apoiam esse governo. Sou a favor da paralisação, porque do jeito que está não tem jeito. Bilhões foram desviados da Petrobras e agora querem que o povo trabalhador que pague essa conta... Que os caminhoneiros parem o tempo que for preciso...
MÁRCIO EDGAR RODRIGUES LEITE

ITUMIRIM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/11/2015

Eu apoio a greve dos caminhoneiros sim!

Eles tem sido uma das poucas categorias que tem questionado este governo de corruptos.

Precisamos sim, é nos juntar a eles e protestar contra tanta barbaridade que tem sido imposta ao povo brasileiro!
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/11/2015

Vergonha nacional, quando temos um govêrno mentiroso, corrupto, que só pensa nos bolsos dos contribuintes, com aumentos demasiados em energia principalmente, e não dá uma satisfação a uma classe trabalhadora e importante para o país, agora se fosse o MST , aí sim,  com bandidos  o tratamento,  o respeito é outro.
WALTER DE ASSIS TOLEDO JÚNIOR

LAVRAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/11/2015

Imaginem se o poder estivesse com essa turma. A barbárie seria a sua bandeira. O resto (a democracia) iria para os porões ou para o saco. Que tristeza!  
LEANDRO LUIZ SILVA

PATROCÍNIO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/11/2015

Tem que protestar mesmo, com o preco do combustivel alto como esta! Ė abusivo...

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