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Brasil renova acordo com Argentina para importação de leite em pó

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 28/01/2013

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Representantes do setor lácteo do Brasil e da Argentina fecharam, nesta segunda-feira (28/01), em Buenos Aires, um acordo de cotas para exportação de lácteos da Argentina para o mercado brasileiro. A Argentina poderá exportar 3,6 mil toneladas mensais de leite em pó para o Brasil, mantendo a cota anterior. O acordo valerá de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014.

Ao propor ao governo brasileiro e à Argentina a definição das cotas, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) visa defender o mercado interno de surtos de importações de lácteos que costumam ocorrer em pleno período de safra da produção. Esse movimento pressionaria ainda mais os preços pagos pelo litro de leite no mercado interno, comprometendo a rentabilidade da atividade, já reduzida em função do aumento dos custos de produção. Em 2012, enquanto o preço do litro de leite aumentou 4,3%, os custos de produção subiram 20%, segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).

As cotas para importação de lácteos da Argentina foram definidas em 2009, quando o país exportou, em um único mês, 10 mil toneladas de leite em pó para o Brasil, prejudicando o mercado nacional. As importações do produto da Argentina e do Uruguai dobraram entre 2008 e 2009, crescimento que levou a CNA a pedir ao governo o estabelecimento de uma política de licenças não automáticas para importação de lácteos, que resultou no primeiro acordo. Renovado desde então, o acordo atual com a Argentina venceu em outubro de 2012 e foi prorrogado até que as partes chegassem a um novo entendimento, o que aconteceu na reunião realizada em Buenos Aires.

O último acordo fechado com a Argentina estabelece a importação máxima de 3,6 mil toneladas de leite em pó por mês. No ano passado, o Brasil importou 104.122 toneladas de leite em pó, sendo que, desse total, 40.121 toneladas vieram da Argentina. O volume médio de importação foi de 3.343 toneladas. Além da CNA, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), Associação Brasileira das Indústrias de Queijos (ABIQ) e representantes da iniciativa privada da Argentina participaram da reunião.

Abaixo-assinado – Para pedir medidas do Governo federal para controlar as importações de leite em pó do Mercosul, a CNA coletou, no ano passado, 22 mil assinaturas de produtores de leite de todo o País. O abaixo-assinado foi protocolado, em dezembro, na Casa Civil da Presidência da República.

A matéria é da assessoria de imprensa da CNA, adaptada pela Equipe MilkPoint.


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JOÃO JACOB ALVES SOBRINHO

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/01/2014

Senhores produtores,nós temos uma única alternativa é trabalharmos no sentido de ANULAR nossos votos e fazer a cabeça dos nossos funcionarios para fazer o mesmo.

Pois estes politicos que aí estão não mudaram nunca,vamos tira-los do poder e colocar novos politicos.

Só assim poderemos mudar esta historia.

CNA-Alvin cadê vocês???????????????????????????????????????????
ANDERSON LUIS DE RESENDE

COROMANDEL - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/02/2013

somos unidos em reclamação, vejo a indignação dos produtores em relação a política para o setor leiteiro nacional. É lamentável saber que os produtores não conseguem manter essa mesma união na hora da luta junto a seus representantes, sindicatos, políticos, manifestações públicas e o pior, a CNA, achar que definir cota de importação é solução. O acordo é muito bom!  Os Argentinos devem ter feito festa, pois garantiram os consumidores. Uruguai é livre pode exportar à vontade, inclusive fazendo triangulação com leite subsidiados de outros países. Vamos buscar nossos representantes, vamos definir uma politica justa e bem definida para o setor leiteiro, depende de nós. Vamos realmente nos unirmos na luta pelos nossos direitos, chega de aceitarmos que nos chamem de incompetentes. Nós não temos cacife para manter essa política eleitoreira, se não acordarmos para essa realidade, com certeza os produtores de leite tradicionais deste País, vão ver suas propriedades somente em fotos como recordação.
HENRIQUE BENFICA VILELA

BOA ESPERANÇA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/02/2013

Limitam a importação da Argentina. E o Uruguai?
DANIEL SZATKOWSKI

PASSO FUNDO - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 05/02/2013

É, infelizmente esta é a nossa realidade, governantes que não se preocupam com seus povo, seu tesouro, que alimenta este país.
ADRIANO ARAUJO DELGADO

ÁGUAS BELAS - PERNAMBUCO - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 01/02/2013

isso e uma covardia para com o produtor de leite no brasil,vergonha, nao sabem o que e produzir leite, por isso eles fazem isso!
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/01/2013

Senhores e senhoras,



Fico feliz em ver que existe um consenso entre todos nós, não sou o único que se mostra contra as importações de lácteos. É importante saber que toda a cadeia leiteira é afetada pelas importações, os prejuízos vão muito além da porteira. Se não bastasse a incompetência dos nossos governantes ainda somos obrigados a ver pessoas ligadas a cadeia leiteira nos apunhalando pelas costas, defendendo a liberação das importações com a finalidade de reduzir o preço pago aos produtores. Alegam ainda que recebemos o melhor preço do mundo e que não temos do que reclamar, lançam dados falsos dizendo que podemos produzir com um custo de R$ 0,45 por litro e que as importações não vão nos prejudicar pois estamos lucrando por demais com o leite. E aos que tentarem se mostrar contrario a estas pessoas se preparem, pois serão chamados de incompetentes, serão humilhados ao máximo pela arrogância dos traidores da pátria.
PAULO CESAR MIRANDA MARQUES

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/01/2013

Infelismente é desta maneira que este GOVERNO faz para a classe produtora em geral,

desestimula a sua produção,fazendo com que o homem do campo vá para cidade,aumenta os bolções de pobreza e aí ESTE GOVERNO vem para a TELEVISÃO a falar em acabar com a pobreza.É muita gente HIPOCRITA,com isso vem renovando a importação de LEITE DESTA MANEIRA.Enquanto nós produtores RALAMOS PARA CUMPRIR AS NORMAS na qualidade do leite produzido a um custo alto.O leite que é importado nem sequer sabemos das suas qualidades.
PAULO ROBERTO DA CUNHA JR.

CARANGOLA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/01/2013

Caro Roberto Scarano,



Eu também mencionei a questão Uruguai. Mas a realidade é que não serão impostas cotas ao Uruguai dado o enorme descompasso na relação de troca entre os dois países. E o que eles têm é leite e carne bovina. Então, podemos ter muito pouca esperança nisto.

O caminho está aberto para todo o tipo de triangulação possível. Ou alguém me contesta?
CARLOS ALBERTO DOS SANTOS

BORDA DA MATA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/01/2013

Nós produtores de leite vivemos pelo amor que temos pela atividade. Seguimos uma tradiçao de familia. Nossos antepassados viveram do leite. Nossas propridades estao voltadas, culturalmente, para a produçao de leite. Transformar esta infraestrutura é inviavel. Todos os compradores de leite no Brasil sabem deste amor que temos pelas vacas leiteiras. Nossos governantes tambem têm esta certeza. Para muitos consumidores e pessoas do governo brasileiro, o leite dá em caixinhas,a maioria destas fabricadas pela multinacional Tetra Pack.

Na cadeia de produçao o leite é o único produto que, quem produz nao coloca o preço de venda. Estamos sujeitos a um terceiro ou quarto e ate um quinto interessado em dizer pago tanto pelo leite. Mas enfim... precisamos ter coragem de, como em qualquer outra industria, nao deu lucro fecha.  

Quem sabe com esta postura, faltara leite no mercado e o preço ao consumidor ira para 5, 10 ou 15 reais o litro e os nosso governantes ficarao a vontade para amparar produtores de outros paises que nao nos ajudam em nada. Pois o ditado é certo: "Santo da terra nao faz milagres".
WILLIAM ROSA BONANNI

BARRA DO PIRAÍ - RIO DE JANEIRO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 30/01/2013

O que falar de um país que o valor de um litro de leite equivale a 100 ml de água mineral. O valor percebido pelo consumidor sobre o produto leite é muito pequeno  ou nenhum, devemos é nos juntar e realizarmos ações estratégicas de marketing para valorizar nosso produto que anteriormente era chamado de " ouro branco ". Venho solicitar as associações de criadores de raças leiteiras para que iniciem estes estudos e ações de marketing para a manutenção dos poucos e profissionais produtores de leite no agronegócio , valorizando junto ao consumidor final o produto LEITE DE QUALIDADE . Caso queiram um projeto para  estas ações estou a disposição para esclarecimentos. E-mail: williambonanni@oi.com.br
JOSE ENOCK CASTROVIEJO VILELA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/01/2013

Uma vergonha,  nós, produtores brasileiros, bancando a pecuaria leiteira Argentina e Uruguaia, ambas com custos  infinitamente inferiores aos nossos, deviamos é ter entidades mais representativas, para barrar estes acordos, e tambem com força para processar os carteis do leite  que manipulam nossos preços, assim como foi feito nos EUA,  onde a DFA, foi processada e tem que pagar  pela manipulação do leite na região sudeste Americana. 
NELCHIOR

GUARACIABA - SANTA CATARINA - ESTUDANTE

EM 30/01/2013

O jeito é mandar a DILMA E SUA CAMBADA tira leite, enquando meia duzia  ficam negociando leite, milhares de produtores ficam trabalhando pra manter os animais, pouca vergonha esse BRASIL.
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/01/2013

A classe  política de novo ganhou, não temos representação à altura, CNA , sindicato, nada disso  era prá existir, só serve para alguns  levarem  vantagem . Estamos realmente encrencados, é lamentável .Tínhamos que unir, produtores e laticínios, em um movimento único , pois a tendencia é piorar.
RAIMUNDO F. FILHO

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 30/01/2013

Penso que a estratégia de precificação do preço do leite está incorreta. No artigo acima diz: "preço de leite sobe 4,3% e o custo de produção em 20%". Não é preciso ser bom matemático para ver a distorção. A realidade nua e crua é que o produtor está só. Se ele produz e cativo, do contrário, não sobreviverá. A sua realidade e de trabalhar arduamente e nem poder precificar o fruto de seu trabalho como fazem outras atividades. A isto deram um nome chamoso e pomposo denominado COMMODITIES.
MARLY PENHA ROLDI

NOVA ALMEIDA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/01/2013

totalmente incompreensível a Política do Leite.
ROBERTO GUARNIERI SCARANO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 30/01/2013

O Governo do Brasil precisa urgente também impor cota de importação aos lácteos provenientes do URUGUAI que exportaram em 2012 para o Brasil mais lácteos que a Argentina.  
SIDNEI FRIES

ALTO BELA VISTA - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/01/2013

Sempre sobra pra nós produtores, somos heróis, todo mundo quer prejudicar o nosso negócio. Nossos governantes querem manter os preços baixos na marra, importando um leite que nem sequer sabemos se tem qualidade, deveria sim incentivar a produção nacional principalmente de pequenos produtores evitando assim o êxodo rural que vai engrossando as favelas. Por que será que o governo faz tanta propaganda? O meu próximo voto será um voto de protesto, votarei nulo, nossos governantes nos viram as costas, eu viro as minhas pra eles.
PAULO ROBERTO DA CUNHA JR.

CARANGOLA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/01/2013

E quando teremos um acordo com o Uruguai? A estimativa segundo artigo da semana passada, foram de 58 milhões de ton. exportadas por lá!
JOAO AURELIO CARM

CARMÓPOLIS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/01/2013

O governo deveria se preocupar com os produtores brasileiros e não argentinos

veja o meu caso por exemplo

Vendia leite para um atravessador que foi vendido para uma empresa de São Paulo, e esta atrasou os pagamentos, ate que juntou 3 meses de leite e eu parei de entregar, isso já faz mais de 6 meses

o que fazer para receber o que me devem RS48.500,00
MÁRIO SERGIO CENTINI

OSASCO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/01/2013

O (des)governo brasileiro está empenhado em destruir qualquer cadeia produtiva organizada com sua política externa de ajuda aos países governados pelos "cumpanheiros", estão mais preocupados com os produtores de lá do que os de cá.

Exemplo disso é o  espetacular desempenho da nossa economia, PIB nas alturas, endividamento da população lá embaixo, inflação absolutamente controlada, e por aí vai...

É urgente que SRB, CNA, UDR e outros órgãos representativos das classes produtivas, se mobilizem para protestar e barrar quaisquer acordos que prejudiquem nossa produção e crescimento.

É urgente, também, que a geo política de Brasília se volta para o lado interno na busca de soluções e desenvolvimento internos.

Mais uma vez os "hermanos" deitam e rolam sobre nós.

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