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Argentina: "faltará leite este ano e claramente o preço ao produtor dependerá do mercado interno"

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/09/2016

3 MIN DE LEITURA

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O subsecretário do setor leiteiro da Argentina, Alejandro Sammartino, falou sobre a conjuntura do setor no país e previu uma recuperação em médio prazo. “2017 será um ano melhor produtivamente, o que, somado à queda da inflação e à recuperação do consumo, levará a um bom preço ao produtor”.

O setor leiteiro argentino parece estar atravessando um tenso momento de calma, entre o otimismo do Governo pelo médio prazo, a conduta de expectativa da indústria com relação aos mercados e à vigília das entidades de produtores - que seguem incubando um protesto, reclamando melhoras nos preços.

No entanto, começam-se a conhecer dados estatísticos oficiais de qualidade que fornecem uma fotografia do setor a essa altura do ano. O preço médio do leite em agosto foi de US$ 0,28 por litro, o que representa um aumento de 2% com relação a julho e de 52% com relação ao ano anterior.

“Os números marcam que há uma forte recuperação do preço da matéria-prima, com valores que já são similares aos do Uruguai ou Europa”, disse Sammartino. “São também positivas as relações com os dois principais insumos: milho e soja, que já estão com valores historicamente bons e que de alguma maneira preveem que a situação vem se acomodando, pelo menos em termos de preço. Isso, obviamente, não significa uma solução definitiva para aqueles estabelecimentos que tiveram perdas por inundações em algumas bacias leiteiras”.

Segundo o Ministério da Agroindústria, a produção primária de agosto cresceu 13% com relação a julho, ainda que tenha caído 7% com relação a agosto de 2015 e 11% no acumulado do ano (janeiro a agosto). De qualquer maneira, a recuperação produtiva em volume é notória e claramente reflete uma tendência de alta para o restante do ano.

“Além da grande queda que tivemos em maio na produção nacional, quando chegamos a 20% abaixo em relação ao ano passado, hoje nos encontramos em uma situação em que, além do aumento estacional, a diferença vem caindo com relação a 2015; essa é uma notícia muito boa, porque, de alguma maneira, o impacto negativo pela situação econômica e climática vem se acomodando”.

Até o final do ano e estimando o volume produtivo para abastecer a demanda interna e os negócios externos, Sammartino disse que acredita que faltará leite. “Entendemos que essa recuperação leva à previsão de que 2017 poderá ser um ano melhor produtivamente e claramente o preço ao produtor dependerá do mercado interno - que reage frente à queda da inflação e frente à recuperação da demanda/consumo. Entendemos que haverá um bom preço ao produtor”.

Com relação ao impulso que vem tomando os preços internacionais dos lácteos, ele arriscou qual seria hoje o potencial de pagamento da indústria de lácteos. “O setor vê com olhos esperançosos a recuperação dos preços internacionais, que claramente está relacionada com a queda da oferta mais do que com a recuperação de uma demanda no mundo”.

Nessa linha, Sammartino disse que, para este Governo, as exportações lácteas serão uma política de Estado, no sentido de considerar o externo “como um mercado alternativo, não como um mercado de ocasião. Por isso, estamos trabalhando com todo o setor privado para aumentar nossa participação no mercado mais próximo e natural que temos, que é o Brasil, do qual esse ano conseguimos ampliar a cota e já estamos negociando outra ampliação para chegar a 4.500 toneladas mensais”.

Segundo ele, o Governo argentino sabe que não pode deixar acumular estoques que geram os problemas do passado que, por sua vez, desencadeiam inconvenientes colaterais que acabam afetando toda a cadeia. “Nesse momento, os estoques são baixos e nessa primavera, não haverá problemas de excedente ou de excesso de oferta no mercado interno. Entendemos que, no mês de outubro e novembro, os preços seguirão firmes, inclusive, com alguma recuperação a mais do preço ao produtor”.

Em longo prazo, Sammartino arriscou um dado de crescimento que parece não condizer com o contexto imediato, mas que determina para onde se apontarão as políticas do Governo argentino quando passar o vendaval: “ninguém pretende crescer sem sustentabilidade econômica; mas não é uma utopia pensar que o setor leiteiro argentino pode crescer como fez o uruguaio, em 6% ou 7% anual e com rentabilidade; podemos crescer com o preço firme, em um mercado ordenado”. Sem dúvida, para este último, falta bastante, especialmente quando a “marginalidade” e a “atomização informal” no setor industrial continuam burlando-se dos exíguos controles do Estado.

As informações são do Nuestro Agro, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

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OSCAR URDANGARAY

BUENOS AIRES - BUENOS AIRES - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 30/09/2016

   

      Las predicciones del subsecretario sobre el desempeño del mercado interno es dudoso que se cumplan.

      Si, lo veo al gobierno con el objetivo de estimular la concentración tanto de la producción primaria como en

      la industria. No es una visión que comparta.

      Un abrazo para todos.



     

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