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"Por que o leite (ainda) não deu certo?" |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.
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CÍCERO LEANDRO DE SOUSALAGOA DA PRATA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 27/10/2016
Muito boa material,
Trabalho com bovino de corte e por isso não tenho muita famiaridade com questões comerciais do gado leiteiro. No corte, quando faço a venda para o frigorifico, irei receber o valor da @ do dia mesmo a bate acontecendo alguns dias depois da comercialização. Já no leite pelo que entendi, o leite que o produtor entregou hoje, o preço que ele receberá no dia do vencimento poderá não ser o mesmo preço do dia da entrega. Por que há essa diferença? Atenciosamente |
BERNARDO GARCIA DE ARAUJO JORGEAPUCARANA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 03/10/2016
A falta de um mercado aberto como as Bolsas para dar liquidez de longo prazo ao leite sem dúvida inibem os investimentos na atividade.Mesmo com essa particularidade o aumento da produção e qualidade do leite no Brasil foram excepcionais .E as importações continuam sendo o grande postergador desse processo de sedimentação da nossa atividade,pois ela não obedece critério nenhum,sendo feita sempre fora de época e volumes necessários.
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MARCELO PEREIRA DE CARVALHOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 02/10/2016
Obrigado a todos(as) pelos comentários. Muito bons, expressando diversos pontos de vista, mas alinhados com a minha hipótese. Foi um artigo interessante de escrever, e que permite a discussão ampla em cima do tema.
Marius: acho que no ano que vem será traduzido para o português. Sérgio Carnielli: sim, sob vários aspectos o leite vem dando certo. É uma cadeia extensa, diversificada, que movimenta muito dinheiro e pessoas. Mas, sob a ótica da organização, qualidade e competitividade internacional, ainda falta bastante, não? Pedro Oliveira: acredito que ambos os perfis têm espaço. A agricultura familiar eficiente, baseada em produtividade, continuará crescente (veja o exemplo do Sul do país). Produtores "empresariais" também. O problema está em quem ficar pelo meio do caminho: tiver uma estrutura de custos pesada, sem ter uma boa gestão e sem escala. Nelson Nicolau: obrigado, é uma satistação receber elogio de quem conhece a fundo os meandros do agro brasileiro. Sobre o otimismo, com certeza a evolução não se dá em linha reta e há momentos em que parece que andamos para trás. Mas ainda assim, vejo uma movimentação positiva. Roberto Jank: sim, sem dúvida crescemos, puxados pelo consumo e pela proteção do mercado interno, que fez com que nosso preço flutuasse menos e ficasse em patamares médios maiores do que o mundo. Também, houve migração, como você mencionou, do informal para o formal. Mas ainda temos muito a melhorar em qualidade, como você observou. Acredito sim que houve ganho de eficiência no setor primário, ainda que não tenhamos dados para comprovar isso. Minha visão é que o aumento dos preços entre 2006 e 2014 tornou mais interessante aplicar tecnologia e isso estimula os ganhos de eficiência. Concordo com suas observações sobre o UHT. Aliás, vejo um cenário de mudanças importantes na indústria. |
CLAUDIO NADERBOTUCATU - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/09/2016
Muito bom. Acredito que os entraves históricos relacionados á produção leiteira bem com sua baixa tecnificação exigida para época fez com que a atividade leiteira não tivesse muito avanço.
Vejo que a "profissionalização" no setor alavancará um processo de grande importante para o leite chegar ao patamar que merece! |
ANTONIO CESAR FERREIRACAJOBI - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 29/09/2016
Na minha modesta opinião o leite não deu certo por causa que somos brasileiros, não temos tradição em planejamento, nem cultura disciplinada. O leite anda na velocidade do Brasil, naturalmente. Estamos com uma safra de mão de obra que deixa a desejar. Porém não estou culpando as pessoas é da educação em geral no nosso país. Veja na TV estamos muito atrás de muitos países em desenvolvimento. Não temos nenhuma política, não temos um planejamento a nível federal. No USA até um tempo atrás, não sei no momento, o governo pagava USD$300/vaca na propriedade. Se fizer isso no Brasil, chuta o que vai acontecer ???. Nem preciso responder. Isso é questão de educação disciplina.
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ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 28/09/2016
Marcelo, também estive no mesmo evento do Fabio Chaddad, ouvi as mesmas boas provocações e, como voce, refleti sobre o tema.
Voce conclui que o baixo custo da matéria prima, com o 'trade-off" da qualidade, sustentou nosso mercado interno até o inicio desse seculo porque buscávamos apenas mais consumidores e não agregação de valor ou segmentação de mercado, ainda que o país tenha sido consistentemente importador de leite. Apesar disso, crescemos quase 1 bi de litros por ano (crescimento ou migração do informal para o formal) durante pelo menos 15 anos. Vale observar que estivemos entre os maiores crescimentos mundiais de produção e consumo nesse período, ainda que esse crescimento seja francamente horizontal. Surpreendentemente voce observa que a maior atratividade recente para uma produção mais profissional veio vinculada ao melhor nível de remuneração desse novo século e não a um suposto ganho de eficiência do setor primário. Veja que a academia diz o contrario. É comum ouvirmos que o setor é amador e por isso não tem resultado, que com pouca tecnologia aplicada os resultados seriam enormes, etc... Também já ouvimos bastante que o produtor não melhora porque o mercado é "protegido" por alíquotas de importação que em ultima instancia acentuam o amadorismo do produtor. Adianto, e voce sabe disso, que estou de acordo com sua conclusão. Tenho criticado continuadamente tanto a importação desmedida como o pouco interesse dos laticínios por segmentação e qualidade, com consequente modificação da demanda por matéria prima de qualidade. Concordo também que mudanças virão e rapidamente. Em minha opinião o maior driver do setor, o UHT, deverá passar por modificações em tratamento térmico e pela não adição de estabilizante, como um diferencial de mercado visando agregação de valor e respostas às demandas de um novo consumidor. Isso poderá ser um grande divisor de águas na demanda por matéria prima e um estimulo ao produtor profissional vocacionado, hoje pouco presente no nosso setor. Por hora, continuo reafirmando o efeito deletério de importações maciças (o efeito esta ai, no preço spot) e buscando sinalização dos laticínios de critérios de remuneração transparentes por diferenciais que o produtor possa buscar. abraços, |
EDVALSON DE SOUSA MARTINSGOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 28/09/2016
Parabéns pelo trabalho Marcelo ! O Pedro H. Oliveira começa a tocar na ferida ! Acho que a politica do leite esteve sempre errada ! Como é que um produtor de leite, vai conseguir sobreviver na atividade, sem saber quanto custará o leite fornecido dentro do mês! Depois de trinta dias, fica sabendo do preço do leite que vai receber dai a mais 25 dias! A politica de capitação das industrias está completamente errada ! Não favorece a coleta por grupos,
poderiam pagar um pouco melhor, compensando na logística! A rota do meu leite percorre mais de 900 km ! A industria perdendo leite a menos de cinco km do laticínio. Na minha cidade onde a produção diminuiu muito, possui cinco empresas coletora ! Ta todo mundo correndo atrás do leite e não valoriza a atividade produtiva! No final do ano A industria divulga o seu balanço, faturou milhões e ainda teve grandes investimentos, só o produtor que tem que pagar o pato! Tirou os lucros da industria o resto fica para o produtor! É o que não ocorre com o frango! todos ganham! A industria tem que aprender a respeitar a cadeia produtiva, facilitado a vida de todos, podendo contar com a fidelidade, se tiver bom preço! |
COOPERATIVA DOS PRODUTORES DE LEITE DE ESMERALDAS LTDAESMERALDAS - MINAS GERAIS EM 28/09/2016
Parabéns Marcelo, é a realidade de grande parte da pecuária de leite.
Com o apoio que receberá nos comentários, mostre a outros técnicos lideranças que algo tem de ser feito, nem que seja a mudança da atividade. E voçê Marcelo ja tem feito muito para promover a mudança dos produtores com o INTERLEITE. André Costa. |
NELSON MANCINI NICOLAUSÃO JOÃO DA BOA VISTA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 28/09/2016
Marcelo!!! Depois de quase 30 anos leio um artigo lúcido , na mesma direção do que tem sido a minha visão e luta por uma política p/ o leite. Levei pau quando, Secretário de Agricultura ( mas sempre produtor ) , tentando fazer a caricatura do que você com sabedoria agora expõe, disse: ¨o leite é o único produto que quando maoir a tecnologia e produtividade, maior o prejuizo. Só não estou tão otimista como você em relação às mudanças estarem tão próximas . A vaca foi pro brejo faz tempo e desatola-la ainda demanda uma mudança radical dos individualismos dos diversos elos da cadeia. Em plena seca já estão jogando os preços p/ baixo como vejo ocorrer há pelo menos 50 setembros !!!
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WELINGTON GERALDO ROSAALPINÓPOLIS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 28/09/2016
Marcelo, de um ponto de vista seu comentário é oportuno, mas o leite não deu certo por não ser um produto de bolsa, não tem interesse governamental, tenta colocar o produtor familiar com um empresário ou investidor é inaceitável, porque o produtor rural nunca sentou num banco de faculdade para receber as tais informações. tinha que levantar as quatro e trabalhar até as seis, para sobreviver, acredito que as informações disaponíveis hoje a todos é o que vai fazer a diferença.
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PEDRO H OLIVEIRAJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 28/09/2016
Você não teria tempo pra responder de pronto com uma análise tão eficiente assim no momento.
Meu medo é que os produtores de MG (em sua maioria) não estejam preparados para quando aparecer o momento em que seja necessário que o leite tenha que dar certo, como foi com a cana, algodão, soja, laranja, etc. E será que esse momento acontecerá? Ou será meio-a-meio: tecnificação e agricultura familiar caminhando lado a lado? |
EDUARDO AMORIMPATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 27/09/2016
Primeiramente parabéns ao Marcelo de Carvalho pelo excelente artigo.
É fato que há muitos propriedades que ainda não tem bom nível de eficiência, mas lado outro há também um grande número de produtores que possuem níveis altos de eficiência e mesmo para estes é um desafio constante fechar as contas ao final do mês. Eu não canso de dizer que, assim como ocorreu com o preço da carne, o preço do leite já deveria ter mudado de patamar a muito tempo. Não creio que o consumidor final deixaria de consumir UHT se custasse R$ 4,00 ou R$ 4,50 o litro Lamentavelmente os grandes varejistas usam o leite UHT como chamariz para produtos de maior valor agregado. O que não entendo é que as empresas captadoras multinacionais que são tão ou mais fortes que os mega varejistas acabam se vergando a pressão destes nas negociações. Como um negócio pode dar certo se os preços sequer acompanham a inflação dos ultimos 8 anos?! O leite ao produtor chegou a R$ 1,00 em 2008 e desde então orbita este valor com raras exceções como a que ocorreu este ano. O fato é que nem recomposição de perdas inflacionárias conseguimos ter ao longo destes anos. Entendo que os preços alcançados este ano (2016) em torno de R$ 2,00 são justos. Não temos no Brasil uma campanha publicitária estimulando o consumo de leite como ocorre nos EUA com a campanha Got Milk! que é feita com personalidades do esporte e do cinema e que dá resultados. Mas não perco a fé que esta realidade possa mudar se nos conscientizarmos de nossa força e do potencial das redes sociais que hoje nos interligam com destaque para o valioso e inovador aplicativo Milkpoint Radar. |
ADILSON DA MATTA ANDRADEMURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 27/09/2016
O grande problema do leite é ter sido uma atividade secundária das fazendas e o amadorismo tomou conta, digo amadorismo em termos administrativo, pois qualquer empresa bem sucedida na hora da crise gasta uma gordura acumulada durante a boa onda de preço, (concordando com o autor) no amadorismo o empresário ou quase isto do leite, vive do custo oportunidade, depreciação e remuneração de capital, como o capital investido (ou herdado) em terra, animal e instalações é alto vai se sobrevivendo e leva décadas até a falência, mas esta velocidade esta aumentando e o prejuízo hoje é evidente, concordo que nestes próximos anos a mortandade de produtor vai ser altíssima.
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MARIUS CORNÉLIS BRONKHORSTARAPOTI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 27/09/2016
Marcelo parabéns sempre claro e direto.
Espero que a rodovia timha extensão o suficiente para terminar seu raciocínio logo e certeiro. Na atividade desde 1981 (todos duvidaram do nosso sucesso) posso dizer com certeza a atividade mudou e Muito e o produtor que não acompanhou em todos os seus moldes com certeza estará fora , mas a evolução do setor está sendo e será daqui para frente ainda mais rápido e dinâmico. Quem não está preparado com certeza enfrentará dificuldades. Tem previsão de tradução do livro do Fábio? Você a de concordar , apesar do esforço de algum como você, mas ainda falta muito para que a leitura técnica da Pecuaria leiteira nossa alcance patamares europeus e americanos. Parabéns Marcelo . |
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