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Um coringa na farmácia da fazenda

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 26/08/2013

2 MIN DE LEITURA

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Por Sebastião Faria Jr., PhD - Gerente Técnico de Pecuária da MSD Saúde Animal

Infecções na rotina...

As condições ambientais, o manejo diário e as intervenções em condição de campo expõem os animais domésticos a um risco constante de infecções bacterianas. A variada gama de agentes presentes no ambiente, nas fezes e na pele dos animais torna múltiplas as possibilidades etiológicas. Quem trabalha em fazenda sabe: é preciso agir rápido enquanto o veterinário não vem.

... penicilina na farmácia

Primeiro antibiótico descoberto, a penicilina segue como uma das primeiras opções em terapia antimicrobiana. Sua ação bactericida contra uma ampla lista de bactérias Gram positivas explica sua permanência na clínica veterinária de grandes animais, onde é indicada principalmente para dermatofilose, garrotilho, tratamento pós-cirúrgico e tétano.

Dermatofilose - O uso tópico de antissépticos é desejável para combater a infecção por Dermatophillus congolensis, mas em muitas situações se mostra insuficiente e de execução pouco prática. A terapia sistêmica com penicilina é o tratamento de escolha, altamente eficaz e pode salvar a vida de animais com doença difusa (Scott, 2008).

Garrotilho - A penicilina é o antibiótico de escolha contra Streptococcus equi antes da formação de abcessos. A associação com anti-inflamatório não esteroide é recomendada, para controle dos sinais da inflamação e melhora do estado geral (Sweeney et al., 2005; Guguère et al., 2006).

Tratamento pós-cirúrgico - Entende-se aqui, como uso pós-cirúrgico, a aplicação de penicilina em qualquer situação de ferimentos potencialmente contaminados, nos quais se tenha praticado sutura ou simplesmente um curativo: suturas e curativos de feridas contaminadas, descornas, castrações, cesarianas, ruminotomias e abomasopexias (Guiguère et al., 2006).

Tétano - No tratamento do tétano a função da penicilina é interromper a produção de toxinas, graças à sua alta eficácia, em altas doses, sobre bactérias do gênero Clostridium. Esta antibioticoterapia deve estar aliada ao uso de soro antitetânico, sedação, medicação de suporte e vacinação (Morresey, 2012; Guiguère et al., 2006).

Evolução

Todas estas indicações tornaram as formulações combinadas de penicilinas de diferentes tempos de ação com estreptomicina um item obrigatório na farmácia de qualquer fazenda. A ação das penicilinas contra bactérias Gram positivas é acrescida daquela da estreptomicina sobre as bactérias Gram negativas.

A evolução destas formulações é representada pela apresentação pronta para uso e pela associação com anti-inflamatórios não esteroides.

O Pencivet® Plus PPU é um produto que reúne em sua fórmula toda essa evolução. Pronto para uso (“PPU”), combina a penicilina procaína, de ação rápida, à penicilina benzatina, de ação prolongada, e à estreptomicina. A presença do anti-inflamatório não esteroide piroxicam completa a composição. A ação anti-inflamatória do piroxicam dura mais de 50 horas, reduz a dor, edema e febre, com o consequente retorno do animal à alimentação, além de facilitar a atuação dos antibióticos. Os benefícios são o bem estar e retorno mais rápido à produção. Comparado a formulações injetáveis de penicilina, que não contêm penicilina benzatina nem piroxicam, Pencivet® Plus PPU se destaca pela rápida recuperação clínica aliada à conveniência de dispensar injeções diárias.

Um verdadeiro coringa na farmácia da fazenda.


Referências

Guiguère, S. et al. Antimicrobial Therapy in Veterinary Medicine. 4th. Ed. Oxford: Blackwell, 2006.
Morresey, P.R. Tetanus. In: Reed, S.M.; Bayly, W.M., Sellon, D.C. Equine Internal Medicine, 3rd. Ed. St. Louis: Saunders, 2010.
Scott, D.W. Skin diseases. In: Divers, T.J.; Peek, S.F. Rebhun’s Diseases of Dairy Cattle, 2nd. Ed. St. Louis: Saunders, 2008.
Sweeney et al. Streptococcus equi infections in horses: guidelines for treatment, control and prevention of strangles J Vet Intern Med 19: 123, 2005.

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