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Preços no mercado internacional sobem e não há leite disponível

POR MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

E ALINE BARROZO FERRO

PANORAMA DE MERCADO

EM 23/11/2006

4 MIN DE LEITURA

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O mercado internacional de lácteos vive uma situação sem precedentes. Os preços dos lácteos se elevaram de forma muito significativa nos últimos meses; praticamente não há leite disponível nesse momento. Na Oceania, por exemplo, os valores passam de US$ 2.700 a tonelada de leite em pó desnatado, e R$ 2.500 para o leite em pó integral, valores muito acima das médias dos últimos anos, que giram em torno de US$ 1.800/tonelada. Por trás desse cenário está a oferta apertada de leite e a demanda em alta no mercado internacional.

O USDA revisou em julho deste ano os números da produção de leite nos principais países produtores. O departamento espera um aumento de 2,66% na produção em 2006 frente ao ano passado (considerando 13 dos principais países produtores, além dos 25 países da União Européia). Em dezembro de 2005, o USDA tinha projetado um aumento de 2,8% na produção leiteira desses países.

O aumento da produção representa 11,023 bilhões de litros de leite, e mais da metade (6,75 bilhões de litros de leite) é originada da China e Índia, sendo utilizada para suprir a demanda crescente nesses países. Cerca de 20% desse incremento será dos Estados Unidos, segundo o USDA. Estados Unidos e União Européia devem consumir, juntos, 2 bilhões de litros de leite a mais nesse ano. O resultado é que resta muito pouco leite para ser transacionado no mercado internacional, em um momento em que a economia mundial cresce a taxas elevadas.

Alguns países em especial sofrem com a baixa oferta. A seca na Austrália, que deverá ter queda de 1,72% na produção, ante à previsão de aumento de 3,09% e o desaquecimento da produção dos EUA e da Europa, são os principais exemplos.

O clima desfavorável na Europa, como a seca do verão no Sul da UE, tem contribuído para uma redução na oferta de leite, que, segundo estimativas, será de cerca de 1 milhão de toneladas (ou seja, queda de 0,5% em relação a 2005), para este ano na UE, conforme informações recentes da USDA.

Aliás, alguns analistas colocam que os problemas climáticos estão se tornando cada vez mais regulares em importantes regiões produtoras, a ponto de poder ser considerado uma mudança estrutural, com impactos duradouros no fornecimento mundial de leite.

Há ainda um outro fator que afeta a produção de leite na UE. A introdução de subsídios desacoplados da produção reduz o interesse de se produzir mais em países como a Alemanha e o Reino Unido. O desejo de não ultrapassar a cota e ter que pagar por uma produção excessiva também ajudou a reduzir a produção no bloco. Apenas a Polônia e a República Tcheca não apresentaram queda de produção até agora.

Demanda elevada

O consumo de leite fluído, segundo dados do USDA, deve aumentar 2,38% entre os países selecionados, ou seja, um volume de 3,876 milhões de toneladas. Considerando um expressivo aumento de consumo observado nos países da Europa, entre outros, os queijos e outros produtos de valor agregado devem impulsionar ainda mais um incremento da demanda por lácteos neste ano.

Como resultado, muitos países estão com a produção já comercializada, como a Argentina, que está totalmente vendida até fevereiro de 2007.

Em função desse cenário, na União Européia, o Management Committee em Bruxelas decidiu na semana passada impôr um corte de subsídios para exportação de leite em pó integral com 26% de gordura em 210 euros por tonelada, ou seja, passou de 520 euros para 310 euros por tonelada.

Os subsídios também foram cortados de 10% a 30% para queijos, dependendo do tipo. O novo subsídio para leitelho em pó (sweet buttermilk powder) será informado em breve.

Num mercado em que as exportações representam cerca de 10% do total produzido, a redução dos subsídios pode influenciar as vendas externas do bloco.

Esses são os principais motivos aparentes para a elevação dos preços na UE. Observa-se no gráfico abaixo que os preços do leite em pó integral apontados pelo USDA no Oeste da Europa ficaram muito acima dos cotados em outros países, como Argentina, Brasil e a Oceania (Austrália e Nova Zelândia), e representam um aumento de 8,5% frente a outubro do ano passado. O valor médio do leite em pó desnatado, representa um acréscimo ainda maior em relação ao mesmo período de 2005, de 24,5%.

Fontes de mercado informam que há escassez também de lactose e soro no mercado internacional.

Gráfico 1. Evolução dos preços internacionais de leite em pó integral, em dólares por quilo.


Fontes: Secex/MDIC, Senasa (Argentina) e USDA
Elaboração: Equipe MilkPoint

Perspectivas futuras

A questão é se o mercado atingiu um teto ou se há espaço para novos aumentos. Alguns analistas apontam que é possível que a situação de escassez permaneça nos próximos meses, pois nada indica uma significativa recuperação na oferta ou redução na demanda.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a previsão para esse ano é de aumento de produção de 2,86% frente a 2005 (no ano passado, houve um acréscimo de 3,5% em relação a 2004), segundo estudo do USDA publicado no site Cattlenetwork. Já para 2007, há uma estimativa que a produção seja de 83,007 milhões de toneladas, ou seja, menos de 1% de acréscimo frente a 2006.

Em função do modesto aumento em relação à expressiva demanda nos EUA, há uma expectativa de preços mais altos naquele país no próximo ano. O consumo de queijos deve continuar forte, segundo informações da USDA, mas os preços devem ser pressionados ainda por uma elevada oferta até o primeiro semestre do ano que vem. Porém, no total do ano, os preços dos queijos também devem ficar, em média, superiores aos deste ano.

A oferta de soro de leite deve ser reduzida e é esperado um aumento das exportações de NDM e SMP em função da demanda internacional, impulsionada por um dólar fraco, e menor oferta na Austrália e UE.

MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.

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MARCELO SOTO

EMBU DAS ARTES - SÃO PAULO - FOOD SERVICE

EM 29/12/2006

Excelente a matéria, uma boa base para investimentos futuros. Já com relação a alguns comentários escritos nessa seção, verifico que muitos comentaram sobre uma grande multinacional que dita os preços do leite no mercado nacional. Bom, eu como ex-comprador de leite fluído posso dizer que perdi muitos produtores que estavam direcionando o seu leite para uma grande multinacional que pagava na época até R$ 0,60/litro, e agora vejo muitas reclamações dizendo o contrário. Bom, se o Brasil tem o governo que merece, acho que os produtores têm o cliente que merecem também.
MARCOS A. MACÊDO

PIUMHI - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 20/12/2006

Notícia excelente, todavia, continuamos defasados em rentabilidade. Para competir no mercado internacional com leite em pó ainda é difícil.
DIVINO LÚCIO GARCIA DE CARVALHO

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/12/2006

Em volta de minha propriedade, num raio de cerca de 10 km, há no mínimo 15 produtores que não têm acesso à nenhuma informação sobre o mercado do leite. E a informação é de suma importância para todos os segmentos se organizarem.

E as indústrias? São muito organizadas. Quando querem se instalar em algum lugar, são beneficiadas com todo tipo de ajuda dos governos, com a premissa de que vão ajudar a região.

Estamos virando favelados rurais. E não são só os laticínios, são frigoríficos, indústrias de insumos etc.
ADRIANO REIS QUEIROZ COSTA

FRUTAL - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/12/2006

Devemos aproveitar o momento, mas para isso devemos ter consciência sobre a qualidade do produto, e a indústria ter respeito com a classe em relação aos preços pagos.

Para obter um leite tecnicamente correto, é necessário investimentos na parte técnica, principalmente em materiais de limpeza. E por ser investimento, é necessário ter retorno. Devemos, sim, acabar com essa denominação "tirador de leite" para ser reconhecidos como "empresários da produção leiteira".
AUGUSTO Cɳ¡R FAVERO LIMA

MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/12/2006

Ao fazer a leitura do artigo acima, fica cada vez mais evidente a necessidade dos produtores de leite de se organizarem em associações regionalizadas para combater o monopólio das grandes indústrias compradoras de leite. Não podemos confundir associativismo com cooperativismo.
LEOMAR MARTINELLI

RIO GRANDE DO SUL

EM 17/12/2006

O cenário é claro, está faltando leite no mundo, sabemos que a tendência é de queda contínua na Europa devido às condições climáticas, fazendo com que o custo final seja elevado. É aí que as portas se abrem para nós.

Porém, nos deparamos com um sério problema, que são as barreiras sanitárias impostas pela União Européia. Temos sim, o melhor clima do mundo, melhor solo, mão-de-obra consideravelmente barata, somente não temos "qualidade" para ingressarmos com nosso leite na Europa.

É necessário soma de esforços entre indústria, produtor e órgãos governamentais no sentido de, juntos, alvancarmos a atividade leiteira em nosso país, tornando-a aceita na Europa, da mesma forma que outros setores fizeram, como é o caso da carne.

É preciso consenso entre as indústrias, pois hoje assistimos à seguinte cena: se a indústria penalizar o produtor por fornecer produto fora de padrão, imediatamente este produtor passa a fornecer seu leite a outra empresa, levando por terra a tentativa de impôr qualidade. Mais do que nunca precisamos somar esforços junto à IN 51 para conquistarmos o mercado europeu.
GERALDO SILVA

PASSOS - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 15/12/2006

Bom cenário para nós!
FREDERICO FLAUZINO

XINGUARA - PARÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 08/12/2006

As diversas manifestações em relação ao esclarecedor artigo acima descrito, deixam claro o rumo para onde o mercado internacional de lácteos caminha. São informações que só vêm reforçar a vocação brasileira em ser a última fronteira agrícola e pecuária mundial.

Vamos em frente, só precisamos de uma política séria por parte dos governantes, onde o leite seja tratado com a devida atenção que a atividade merece.
GUSTAVO FERNANDES SANTOS

SÃO PAULO - SÃO PAULO - EMPRESÁRIO

EM 07/12/2006

Este assunto é muito complicado em se tratando de Brasil, a falta de fiscalização do S.I.F. em empresas que não poderiam receber e beneficiar leite e derivados nos leva ao problema de uma oferta muito grande no mercado informal, principalmente de produtos oriundos de Goiás, Tocantins, Pará, e outras novas, ou nem tão novas assim, divisas de leite como o restante do Centro-Oeste e Norte.

Em estados do Sul e Sudeste a maior parte do leite já é granelizado. As obrigações ambientais também têm essa dissiparidade. Tanto a granelização quanto os investimentos para cumprir a lei ambiental atraíram investimentos de produtores e indústrias. Já no restante do país, isso não acontece, o que se vê aqui em São Paulo é um mercado totalmente bagunçado com diferença de preço entre os mesmos produtos de até R$ 2,50 por quilo. A fiscalização tem que ser feita e a lei aplicadas a todos.
MÁRCIO ANTÔNIO MIRANDA DA ROCHA

RIO VERDE - GOIÁS

EM 05/12/2006

O brasileiro vive de esperança, e a esperança é a mola propulsora de um povo. Porém, esperança não cobre nossos custos de produção, não trata de nossa família; precisamos unir nossa classe produtora para cobrar políticas de longo prazo do governo, de preço mínimo, de comercialização, de qualidade de nossa produção, enfim, a categoria não deve ficar sujeita à oscilação dos preços, que não nos permite planejar nem seis meses de receita/despesa em nossa atividade.

Acredito que, enquanto não houver uma união de toda a classe produtora em seus sindicatos e cooperativas, não teremos uma atividade rentável.
JOSE EDUARDO JUNQUEIRA FERRAZ

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/12/2006

Lendo o artigo e comentários de companheiros, gostaria de acrescentar que com relação ao comentário de meu conterrâneo de Juiz de Fora, o nosso maior problema é a falta do associativismo. Acredito que isso seja um problema nacional, mesmo porque a nossa colonização é extremamente feudalista.
ELIO VIRGINIO PIMENTEL

ANCHIETA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/12/2006

O artigo mostra como estamos despreparados para acompanhar o movimento de mercado do nosso produto. Começamos com nosso problema em casa, nossas cooperativas são, na verdade, na maioria posse de dirigentes, que se perpetuam no poder com alguns pequenos produtores, que são, pela sua ingenuidade, comprados, e por serem formadores de opinião, conseguem votos de outros pequenos produtores.

Com isso se reelegem as mesmas pessoas para presidir sua cooperativa, e os cooperados continuam com os mesmos problemas. Eles produzem como pequenos produtores e são os donos das cooperativas, ou seja, não existem renovação neste elo tão importante da cadeia.
RODRIGO DE CASTRO P. ROCHA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - EMPRESÁRIO

EM 04/12/2006

As coisas no Brasil são impressionantes, parece que a globalização ainda não chegou por aqui, acontece de tudo lá fora e por aqui continua tudo na mesma. O preço do leite aumenta na seca, o produtor acha que está ganhando alguma coisa porque não faz contas; nas chuvas, o leite fica fácil de ser produzido, vários aventureiros entram no negócio e prejudicam os verdadeiros produtores, e então os laticínios nos detonam o preço devido ao excesso de leite no mercado.

Enquanto isso, o preço lá fora só aumenta devido à demanda da União Européia e EUA. Quem será que ganha com isso? Nós produtores? Tenho certeza que não.
PAULO ROBERTO MENDES DE OLIVEIRA

VALENÇA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/12/2006

Gostei muito do artigo, e acredito que para conseguirmos ter lucro, se faz necessário equilibrar a produção durante todo o ano, ajustando a oferta com a demanda, evitando assim, grandes oscilações no preço, além de reduzir cada vez mais nossos custos.

Os grandes vilões, como já foi dito, são as grandes redes de comercialização e a Nestlé, que infelizmente ditam os preços de acordo com seus interesses.

Somente com a união da classe produtiva poderemos sonhar com dias melhores.
PAULO FERNANDO ANDRADE CORREA DA SILVA

VALENÇA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/12/2006

O mercado internacional pode estar começando a ajudar, mas, e o câmbio? Quanto à Nestlé, travestida em DPA, esqueçam... Ela está há mais de meio século no estado do Rio e não deixou um banco de escola patrocinado.

O caminho é, como disse o articulista, comprar o bilhete para ajudar o Papai do Céu.
JONAS NASCIMENTO DA SILVA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS

EM 03/12/2006

Realmente o produtor brasileiro é refém desse ditador que rege as regras dos preços pagos aos produtores. É só começar a chover que eles abaixam o preço para o produtor, tendo qualidade ou não.

Não dá para entender, se o mercado internacional está em alerta e pode faltar leite, por que não incentiva a produção com bons preços aos produtores?

Fica aqui minha esperança que posa faltar bastante leite, e então o governo faça alguma coisa por nós, produtores.
CLAYTON ROQUE COUTINHO

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 30/11/2006

O artigo é realmente interessante, destaca o preço internacional e a qualidade, mas creio que para que possamos abocanhar essa fatia do bolo, devemos ter o que ofertar neste mercado, com volume, e principalmente qualidade.
AFONSO ANTÔNIO DA SILVA

UBERABA - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 30/11/2006

Com estas informações, é questão de tempo. Haverá reflexos positivos no preço do leite no Brasil.
JOÃO FABIANO MAIA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS

EM 30/11/2006

Apesar desse quadro favorável no mercado internacional, ainda estamos sem cobrir os custos da produção de leite e os preços para os produtores já estão queda. Continuamos a aguardar ajuda e liberação de recursos para o custeio.
PAULO SEBASTIÃO PAES LEME

QUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/11/2006

Muito bom o artigo sobre os preços mundiais do leite. Enfocando o Brasil, vemos que o consumo patina, e em relação aos supermercados descobre-se a grande diferença existente entre os preços ao produtor e ao consumidor.

Se houvesse uma pesquisa nos diversos segmentos, poderíamos saber quem está ganhando muito, e portanto bloqueando o aumento de consumo de leite e seus derivados. Com os resultados, haveria como denunciar os "vilões" do leite, sejam eles os supermercados, os impostos, a logística ou a indústria.

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