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Não é o R$ 1,5/litro ao produtor... |
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MARCELO ANTÔNIO LOPESMONTE SANTO DE MINAS - MINAS GERAIS - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ) EM 22/09/2016
E imfelismente vivemos num pais que vedemos nosso produtos sem saber o preço que vamos receber,mas num pais com tanto roubo com tanta corrupção nos somos roubados e desse jeito mesmo sem arma, e ainda assim ficamos calados mas uma vez.
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NÉUDEITUMBIARA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/03/2016
Pessoal, eu faço uma pergunta, pagar para trabalhas pra quê? Nunca vi ninguém ficando rico e nem bem de vida com leite, desisti vendi tudo relacionado ao leite. Acredito que leite nunca vai dar renda, e quando der logo logo o mercado se estabiliza e o mercado fica ruim de novo. Leite é o produto mais desvalorizado do agronegócio.
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ANTONIO LOPES DE FREITASJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 29/02/2016
bom dia thiago.apesar de ja ter mudado para o gado de corte ,concordo com tudo que vc expos no seu comentario.minhapaixao pelo gado de leite continua.infelizmente como vc disse nos protures de leite com carne temos ser ser multifuncionais em nossas proprie dades,falta uniao entre nos e incentivo dos orgaos publico.o brasil copia tudo da europa ,mas nao copia nada referente a pecuaria.
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THIAGO NARCISORIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 27/02/2016
Sou produtor rural e Medico Veterinario. Fico abismado como o nosso setor é totalmente sem rumo. Até aqui nos debates é notório que ninguém se entende. Quem é extencionista ou trabalha no mercado de laticínios diz que o problema da pecuária é a falta da produtividade e a baixa qualidade do produto, sempre vem aquele discurso: " O produtor
de leite tem que virar agricultor". Na verdade nobres colegas o produtor de leite hoje é tudo. Tem que ser pedreiro, bombeiro hidráulico, mecânico, eletricista, técnico agrícola, veterinario, economista, administrador. Isso é desumano....Parem com esse discurso!!!! O produtor de leite tem que entender de produzir e administrar a produção de leite. Quem tem que entender de capim e saúde animal somos nós técnicos, Zootecnistas, agrônomos e veterinários. Isso degrada nossas profissões. Por outro lado vejo aqui os produtores rurais, categoria essa que me encaixo também. Revoltados e cansados dessa atividade produtiva de muito trabalho e pouco retorno. Só que uma coisa não influencia a outra. Temos que ser produtivos? Claro que temos. Porém temos que receber um valor bem mais justo por um produto tão nobre. Temos que ganhar dinheiro sim, vamos mudar essa cultura de que produtor rural tem que viver de centavos. "Quem vive de migalhas é pombo!!!!" |
ANGELO CALGAROMANGUEIRINHA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 23/02/2016
Angelo Calgaro, Laticinista e produtor, Mangueirinha -PR.
A produção de leite tem dois pontos críticos, o primeiro é a sucessão que a maioria não tem, e o segundo é os produtores estão descapitalizados devido aos altos custos de produção. Só vejo uma saída, os laticínios vão ter que fazer integração para tocar suas industrias, como aconteceu com os suínos e aves. Acredito que isso irá acontecer até 2020, com os produtores que ainda restarem, por que quem fica com a fatia maior são as redes de supermercados. E os laticínios não estão nem um pouco preocupados com o cenário atual, como Cooperativa estamos procurando fazer a nossa parte. |
ADEMIR LUIZ TASSILONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 22/02/2016
Prezados,
Não acredito ser saudável para econômica, termos grandes produtos de leite, mas sim pequenos e médios produtores,e todos com assistência técnica e organização. Em toda a atividade a organização e de vital importância. Fórum, debates, campanha para divulgação dos produtos, visando aumento do consumo do leite, controle e exigência da qualidade, e remuneração diferenciada para quem está dentro dos padrões.Sendo que hoje, todo o leite, seja ele bom ou regular acaba sendo processado junto,e tendo a mesma remuneração. Outro detalhe, falo mais especificamente da região noroeste do Estado do Paraná, onde não temos assistência técnica, os extensionistas da EMATER, estão envolvido com outras atividades no qual eles tem parceria, como plantações de abaxis, mandioca, ficam muitos anos em um único município e já vão entrando dentro do esquemão e os produtos menores ficam abandonados. Aí fica aquela máxima, os técnicos fingem que dão assistência,os produtos fingem que recebem assistência, o governo fecha os olhos e a população como um todo é que paga a conta, e ficamos igual cachorro correndo atrás do rabo. |
PATRICK VILELA DE SOUZACARMO DO CAJURU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 22/02/2016
Penso como vc Tayrone
Sou estudante de zootecnia, sou integrante de um programa de extensão rural "Mais leite" e sou filho de produtor a 23 anos. Temos que pensar em melhorias de preço do leite e politicas governamentais sim, porém devemos primeiramente fazer nossa parte como produtor, ou seja, devemos buscar sempre ser eficientes naquilo que fazemos independente do sistema de produção. Tenho certeza que toda propriedade tem sempre algo a ser melhorado que irá refletir em $$$$, e SEMPRE PENSE NA SOLUÇÃO E NUNCA NO PROBLEMA. |
TARCÍSIO ALVES TEIXEIRAGUAPIMIRIM - RIO DE JANEIRO EM 20/02/2016
Leite é commodity: o leite de um produtor de 300, 400 litros de MG vai pro mesmo mercado que o leite do produtor de 50.000 litros de SP, EUA ou Nova Zelândia, concorrendo mesmo que indiretamente.
Commodity é coisa pra nego grande, tipo de negócio em que o ganho está na escala de produção. Ninguém, por exemplo, planta soja pra vender no mercado internacional em 15 hectares. Se o pequeno e médio quiserem continuar a mexer com vaca, tem 4 opções: - virar grande e se "profissionalizar" (mínimo, mínimo, 1200 - 1500 litros/dia, pra começo de conversa). Mesmo assim, é uma iniciativa bem arriscada, necessita de um capital que o pequeno e o médio produtor geralmente não têm. - fazer um tipo de queijo artesanal, uma receita do Himalaia, sei lá, diferencie o que você produz pra fugir do caráter de commodity do leite in natura; - fazer um hotel fazenda, com umas vaquinhas jersey, um touro Gir bem colorido, algo do tipo. Essa opção pode ser mesclada com a anterior. - criar vaca por criar, e não se importar de perder dinheiro com isso, tipo o pessoal do gado de elite e do cavalo. Deixar de ser "produtor" pra virar "criador". |
LEONARDO AMARALVIÇOSA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 19/02/2016
Boa noite pessoal, muito oportunuo a discussão gerada, até pq essa é a conversa q está na boca de quase todo produtor de leite, será q diante das dificuldades ainda tem gnt ganhando dinheiro com leite? A resposta é sim!!! Eu particularmente acredito muito na aptidão da região para se produzir leite!! As bacias leiteiras não ganharam esse nome ao longo do tempo à toa, claro q houveram várias mudanças e várias regiões se destacaram por alguma característica com potencial na produção. Mas produzir leite hj com eficiência, além de todas questões técnicas e econômicas a fazenda tem q contar com pelo menos um desses diferenciais, como por exemplo: facilidade em produzir volumosos em quantidade e em qualidade, regiões produtoras de grãos , regiões de clima frio, regiões com boas precipitações, regiões com disputa de leite pelos laticínios, terra barata, disponibilidade de mão de obra, etc. Há regiões com tudo isso desfavorável, nessas regiões não acredito no leite!! Deve- se haver outras atividades pra essa terra. Tbm acredito q se todos produtores de leite do país fossem eficientes, acho q tbm teríamos outro problema, que seria uma captação de leite 2 ou 3 vezes mais que a de hj!! Será que teria saída pra essa quantidade de leite? Deixo aki essa reflexão!! Grande abraço em todos
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MARCELO COELHO LOPESFRANCA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 19/02/2016
Tayrone, muito bem dito!!!
Quase que a totalidade das "chorumelas" se resolveriam com mais profissionalização e união dos produtores em organizações rurais bem estruturadas, e bem administradas, claro. Produtor isolado é quase um "Zé ninguém". Diariamente ouço de produtores de leite que a atividade é péssima, alguns com 30 anos, ou mais, de janela e, insistem no erro. Qual o motivo? Ora, revejam seus planos e metas, se é que os têm. Ou mudem de atividade. Sou sincero em dizer que optamos por abandonar o leite na propriedade da família, pois analisamos que não tínhamos a organização suficiente para manter uma atividade sustentável. Mas continuamos na pecuária, em virtude da aptidão da área, e com ótimos resultados. |
TAYRONE FREITAS PRADOGOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 19/02/2016
Sou jovem, tenho 27 anos, médico veterinário, trabalho com assessoria em ruminantes e infelizmente não consigo ver a indústria, o varejo, o Governo... como vilões!
Vejo nossa incopetência como técnicos e produtores em sermos unidos e realmente começarmos a esboçar um futuro onde não tenhamos que repetir sempre a mesma ladainha. Sempre terceirizamos a culpa e continuamos com o mesmo foco: O PROBLEMA! Enquanto isso vejo poucas pessoas realmente engajadas em buscar soluções que beneficiem a todos e não a si mesmos. Não sou hipócrita de dizer que não trabalhamos em um setor complicado, pois vaca leiteira não tem um botão off para não produzir leite aos fins de semana, secar o leite quando o preço está ruim e começar a produzir carne... mas acredito que crise traz inovação. Falando em crise nós temos que decidir não participar dela e para isso temos que sair da zona de conforto e inovar. Sair da "Síndrome do Periquito" e deixar de esperar que alguém nos traga papinha no bico. Nós somos o problema e podemos ser a solução! Por que não? Se queremos preço melhor, mordiscar uma fatia maior do bolo temos que fazer algo diferente. Será que temos que esperar o indústria fazer propaganda? Será mesmo que somos tão impotentes? Nossa vizinha Argentina dá banho de leite quando quer brigar por incentivos, pressionar indústria... e nós, choramingamos? Será que vamos continuar aceitando o ciclo do boi, o ciclo do leite, do dólar...? Acho engraçado o termo indústria predatória, mas no Brasil até associação de produtores e cooperativas exploram seus associados. Por quê? Por que os associados aceitam. Semana passada fiquei indiguinado ao ver pequenos produtores recebendo R$ 0,55/L no Nordeste de Goiás. Entretanto no auge da minha indignação resolvi perguntar a um dos produtores o que ele está fazendo para melhorar este disparate. E com a resposta fiquei perplexo. "Uai! E o que eu posso fazer?". Se você produtor acredita que não pode fazer nada, com certeza, os outros elos da cadeia vão continuar achando que podem fazer o que quiser! Não quero de forma alguma culpar alguém pelo preço baixo do leite, mas eu tenho certeza: não é de Deus, é NOSSA! Gostaria de deixar um pequeno texto para nós brasileiros refletirem:https://lm.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fmarkmanson.net%2Fbrazil_pt&h=kAQFvXICm&enc=AZOQ9Pa-C9uaC15skGer0Ta27RtnMTsVdsXApAiKZ6eeho0TejcMQbCpK13sY-lbcXI&s=1 Leiam a carta do link se puderem. Acredito muito neste grupo que vem aqui participar e compartilhar suas experiências. Obrigado! Tayrone Prado |
PAULO ROBERTO VIANA FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 19/02/2016
O produtor não tem habito de medir;
Todo produtor deve ser um bom agricultor, Sou filho de agricultor e tenho propriedade rural. O nosso solo é pobre e devemos repor o nutriente que retira. Adubar é uma arte. Fazer analise de solo é obrigação de todo produtor. Interpreta-la é o problema. Produtor tem ser profissional e se organizar dentro da porteira. Negociar preço é ação fora da porteira e só forças equivalente podem conversar. |
JOSÉ ANTÔNIORIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 18/02/2016
Quanto a minha posição em relação a questão do leite no Brasil já coloquei em três comentários anteriores que fiz. Hoje existe um instrumento que não tínhamos anteriormente que é a internet .Estou pensando que podemos com isso começarmos uma Organização Independente dos Produtores de Leite no Brasil, por isso coloco o meu e-mail "freitasnarciso@globo.com" para que possamos comecar a nos comunicar e quem sabe construir a OIPLB. Abraços
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RONEY JOSE DA VEIGAHONÓRIO SERPA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 18/02/2016
Não está nada fácil!!
Realmente vemos que a atividade leiteira vem perdendo margem há 3 anos, e hoje vivemos dias vermelhos. Vemos a Indústria arrumando a casa nas costas dos produtores, vemos o varejo arrumando a casa nas costas dos consumidores, e nós produtores, como vamos arrumar nossa casa? Clamar pelo Desgoverno que aí está é temerário, nunca se sabe o que vai sair dessa quadrilha que está instalada no comando do país. Acredito que a saída para o setor, pensando como cadeia produtiva, integrando os elos todos, seria remunerar o leite através de um fator indexador que levaria em conta o preço dos produtos finais ao consumidor!! Em 2013 o leite era R$ 1,08 e a mussarela no mercado era R$ 16,00, hoje a mussarela no mercado é R$ 20,00 e o leite R$ 1,00, se seguíssemos o critério de indexação o leite hoje teria que estar R$ 1,48!! Vemos a Indústria trabalhar bem, e melhorar o rendimento da matéria-prima ( leite ) em relação aos produtos que faz, menos leite para mussarela, sobra muita gordura, sem falar no soro que era problema ambiental e hoje qualquer indústria que se preze aproveita com um bom preço de venda. Mas esses benefícios que a indústria alavanca nunca retrocede ao produtor! Agora como fazer isso acontecer? Como juntar representantes legítimos dos elos da cadeia para discutir tamanho projeto? O dia em que acabarem as fazendas de leite, o que o s laticínios farão? Questões a serem discutidas.. Por um Brasil mais Justo e Perfeito.: |
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