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Momento das informações e expectativas no mercado lácteo |
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SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROSLAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 05/07/2017
Bom dia Maurílio;
Longe de mim debochar rsrs. Só comentei porque achei que podia contribuir na sua visão; Concordo plenamente que o produtor tem que saber tendências no tempo real como indústrias e defendo isso, por isso comentei; Fique a vontade para discutir sempre que achar pertinente; Abraço |
MAURILIO REIS ARVELOSSÃO JOÃO DEL REI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 04/07/2017
Caro Sávio,
Concordo plenamente com vc quando diz: "Qualquer retração de mercado é preocupante para uma cadeia produtiva, mas no leite em especial, o setor não consegue discutir de forma madura. Indústrias e produtores deviam estar sentados a mesa traçando estratégias de mercado e buscando saídas. Mas a cada movimento negativo o que se vê é uma discussão eterna, sem solução e sem utilidade." O problema é exatamente esse quando vai cair ninguém aceita e nem tentamos (nós produtores) discutir com a indústria e buscar um modo de amenizar o momento ruim como vc mesmo disse e eu concordo plenamente. Só que falta cultura, apoio governamental para a gente, produtor, e sobra trabalho, porque produtor de leite é escravo da produção, é de domingo a domingo sem direito a feriado e com a mão de obra cada vez mais escassa, cara e não qualificada. Bom gostei muito dos seus comentários, e a discussão construtiva faz a gente crescer na vida, apesar do primeiro eu ter achado que vc me atacou e me "zuou" kkkk. Mas eu só quis deixar uma pergunta no meu primeiro comentário que era só de já se saber o preço do leite antes de ir receber. Por exemplo eu estou pra receber por essa semana e não tenho nem ideia de quanto vou receber pelo litro e isso me incomoda e incomoda a muitos produtores. Obrigado e um grande abraço. |
SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROSLAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 04/07/2017
Caro Maurílio;
Só pontuando as suas respostas: "Velocidade da informação é tudo. Mas a sensação de quase todos produtores de leite é que a velocidade pra descer é imediata já pra subir..." - Esse ano em que estamos, por exemplo, as industrias subiram preço no campo a partir de janeiro quando ainda não havia reflexo de alta nas gôndolas. Por outro lado, o leite SPOT, UHT e outros subprodutos já estão em queda a dois meses e a baixa efetiva ainda não chegou na mesma proporção ao campo. Para se ter uma ideia mais conclusiva, o leite SPOT está hoje 0,15 abaixo do preço médio brasil ao produtor; "Quando digo propor isso é porque eu sei de lacticínio que já paga baseado pelo Cepea, mas isso igual vc falou depende de variações do mercado, mas porque não chegar no produtor no dia primeiro de cada mês e já anunciar o preço, este mês o preço base é 1,20, por exemplo" - Já existem muitas indústrias que passam projeções como a que represento por exemplo. Por incrível que pareça, muitas das vezes a notícia antecipada (quando é ruim) não é aceita pelo produtor. Muitos acreditam que a notícia influencia mercado, e sabemos que não existe isso. "A sensação que eu tenho, é a que a porcentagem do lucro na alta é muito maior para indústria do que para o produtor já na baixa é o contrario". - Discordo da sua sensação: Fica muito claro nos dados históricos (inclusive do Milkpoint) que a indústria vem perdendo fatia de mercado para o produtor. Para se ter uma ideia, com leite UHT na faixa de 2,15 e mussarela por volta de 14,00 o preço médio do leite flutuava entre 1,18 a 1,25. Nesse exato momento estamos com esses preços médios no atacado e cepea médio a 1,38. Se você puxar dados de preços de UHT, mussarela e leite em pó dos últimos 4 anos e cruzar com preço médio do leite vai verificar isso, exceto em períodos muito curtos e pontuais do leite UHT como maio e junho de 16. Qualquer retração de mercado é preocupante para uma cadeia produtiva, mas no leite em especial, o setor não consegue discutir de forma madura. Indústrias e produtores deviam estar sentados a mesa traçando estratégias de mercado e buscando saídas. Mas a cada movimento negativo o que se vê é uma discussão eterna, sem solução e sem utilidade. Abraço |
VAGNER ALVES GUIMARAESVOTUPORANGA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 04/07/2017
Tema inesgotável,difícil de tecer alguns comentários, nem sempre as verdades de hoje , serão as verdades do amanhã, desde de 1974 quando trabalhei para Nestlé como supervisor levando assistência técnica aos produtores de leite os preços eram controlados pelo governo com desestímulo total e a produção estagnada era a grande queixa do setor leiteiro que precisava crescer não havia incentivos
Hoje com a liberdade de mercado os preços flutuam, porém nos falta competitividade com o mercado esterno,ampliação de tecnologias, que tornem atrativo o setor para crescer com custo viáveis,temos um baixo consumo e problemas econômicos para enfrentar, mesmo assim temos um crescimento anual de 3% isto nos da esperança de acreditar que podemos melhorar a produção de leite no Brasil . |
MAURILIO REIS ARVELOSSÃO JOÃO DEL REI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 04/07/2017
Caro Sávio,
Eu respeito a sua opinião, e concordo plenamente com vc no seu primeiro comentário quando vc diz: "Fica muito evidente que a relação conflituosa entre produtores e indústrias no que tange a mercado está totalmente relacionada a velocidade das informações que cada um recebe." Velocidade da informação é tudo. Mas a sensação de quase todos produtores de leite é que a velocidade pra descer é imediata já pra subir... Eu já estive do lado dos lacticínios porque já tivemos e não foi boa a experiência, no sentido financeiro à época mas isso foi há mais de 20 anos e nem vem ao caso. Quando digo propor isso é porque eu sei de lacticínio que já paga baseado pelo Cepea, mas isso igual vc falou depende de variações do mercado, mas porque não chegar no produtor no dia primeiro de cada mês e já anunciar o preço, este mês o preço base é 1,20, por exemplo. Porque quando vc diz no seu segundo comentário: "Tanto a indústria como o produtor ganham dinheiro em momentos aquecidos de mercado, de alta de preços, maior concorrência." A sensação que eu tenho, é a que a porcentagem do lucro na alta é muito maior para indústria do que para o produtor já na baixa é o contrario. Abraço |
SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROSLAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 03/07/2017
Caro Murilo;
Tem ideia também de um indexador (cepea) para as indústrias venderem leite e produtos lácteos aos supermercados? Em uma realidade de mercado aberto, quem põe o preço não é o vendedor nem o comprador, mas sim o consumidor final. Indexadores são gerados do próprio preço do leite. Me parece confuso imaginar que toda a comercialização pode ser balizada em um indexador que é levantado com base nos preços do leite praticados. Portanto chegaria em um momento que o mercado simplesmente não iria variar nem para cima, muito menos para baixo uma vez que o índice gerado é o mesmo índice gerador. Tanto a indústria como o produtor ganham dinheiro em momentos aquecidos de mercado, de alta de preços, maior concorrência. Sinceramente, não acredito nessas conjecturas de manipulação de mercado que se especulam a cada movimento negativo. Abraço |
FERNANDO ANTONIO DE AZEVEDO REISITAJUBÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 03/07/2017
Acredito que teremos um período difícil pela frente, quem estiver trabalhando em reduzir custo de produção e fazendo escala sobreviverá.
A situação econômica do país está refletindo em todos os setores, temos que nos reinventar a cada dia para suportar e sobreviver. |
VALTER GALANPIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 01/07/2017
Olá Paulo,
Obrigado pelo comentário e pelo elogio! Sim, temos notícias, nas diferentes regiões, de baixas de preços mais fortes para o leite de junho (que será pago agora em julho). Estes 5 Centavos por litro que você menciona são também mencionados em outras regiões e há informações de algumas baixas até um pouco mais fortes, Um ponto que talvez seja positivo é que, com a baixa de preços, o consumo de lácteos tem um cenário um pouco mais favorável para recuperar-se, o que talvez traga um "alento" no segundo semestre. Forte abraço! Valter |
VALTER GALANPIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 01/07/2017
Olá Elton,
Obrigado pelo comentário! Acho que parte da solução está no que comenta o Adilson, isto é, buscar a eficiência (em produção e gestão) dentro da fazenda. Momentos de subidas e descidas de preços são comuns no nosso mercado, e o sistema de produção deve estar preparado para eles. A propósito, Adilson, sobre o cenário futuro de milho e soja, números recentes dos contratos futuros da BMF apontam cenário, para o segundo semestre, milho cerca de 35% mais barato (em termos reais, isto é, descontando a inflação) do que no segundo semestre do ano passado e soja 15% abaixo do ano passado (também nos mesmos termos deflacionados). Obviamente esta é uma visão de mercado que pode ser alterada por mudanças, principalmente no mercado internacional (ambos tem preço bastante vinculado ao mercado internacional e à bolsa de Chicago). Forte abraço a ambos! Valter |
VALTER GALANPIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 01/07/2017
Olá Cleber, Olá Derlei,
Obrigado pelos comentários! Com o início da baixa de preços a situação realmente passará a exigir mais do produtor, que deve ter mais atenção a gestão de custos em sua fazenda. Abraço, Valter |
DOUGLAS GEHRKECAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 30/06/2017
Olha, poderia entrar todo o leite do Uruguai que não faria a mínima diferença. O Uruguai é menor que o estado do Rio Grande do Sul, e o leite que vem de lá é só uma porcentagem da produção deles. O que vivemos e sempre vai ser assim e um mercado especulativo. Especialistas podem negar isso, mas logo ali na frente isso vai se mostrar.
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RONALDO PEIXOTO DE CASTRO JÚNIORARAGUARI - MINAS GERAIS - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ) EM 30/06/2017
Aqui no Triangulo Mineiro, região que moro, este é o período de entressafra, apesar de que o clima este ano está bem diferente do ano passado com umidade do ar ainda alta e chovendo bem até meados do mês de Junho, favorecendo as pastagens e consequentemente os produtores de leite. A expectativa era de que, pelo menos, a comercialização de queijos tivesse uma melhora não só em relação a preço mas também na procura, todavia está acontecendo o contrário, parece que a oferta de muçarela é maior e com isso os preços trabalhados nos mercados estão bem abaixo do esperado, sendo que algumas marcas estão sendo vendidas em atacadistas, com preços bem baixos, incompatíveis com o de produção dos mesmos. A expectativa dos laticínios de minha região é que a oferta do produto diminua fazendo que melhore a comercialização dos mesmos.
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ADILSON EVANGELISTA SILVASETE LAGOAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 30/06/2017
Nossa situação é tão complexa, que nem os mais entendidos conseguem nos dar um NORTE. Nós temos é que na minha humilde opinião buscarmos sempre a eficiência da porteira para dentro. Aproveito para saber quais as previsões de preços de grãos para o próximo semestre.
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ELTON CARLOS BARCELOSFRANCISCO BELTRÃO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 30/06/2017
Olha....o que eu intendo é que o produtor vive trabalhando no escuro. Não tem como planejar investimentos com tantas mudanças de preços...esse é o Brasil onde só funciona a lei da oferta e procura . Parabéns para nós produtores que sobrevivemos a tudo isso e deixamos nosso país de pé. .
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VALTER BERTINI GALANPIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 29/06/2017
Olá Ronaldo,
Obrigado por seu comentário! A perspectiva é de que as importações sejam menos competitivas no segundo semestre do que foram no primeiro, em função dos preços internacionais um pouco mais elevados e da taxa de câmbio um pouco menos vantajosa. Adicionalmente, se os preços internos começarem a recuar, isto também impacta na atratividade das importações. Quanto aos preços da Muçarela, eles estão estabilizados no momento ao redor de R$ 16/kg (a faixa de preços hoje vai de 14 a 19, dependendo de marca, qualidade e outros fatores). Não vemos muito espaço para subida, dado que a oferta de leite começa a subir, notadamente no sul do país. Forte abraço! Valter |
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