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Mercado ajustado não abre espaço para grandes variações

POR MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PANORAMA DE MERCADO

EM 18/08/2006

4 MIN DE LEITURA

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Há, em geral, baixa disponibilidade de leite no mercado, fruto da seca no Sudeste e Centro-oeste e das condições climáticas não ideais para a produção no Sul do país. Os dados do Cepea/USP, relativos à captação de leite até junho, indicam que, pela primeira vez no ano, a captação em um mês foi inferior à captação no mesmo mês do ano passado. Pela figura abaixo, é possível ver que em junho de 2006 a produção foi menor do que em junho de 2005. Trata-se de algo relevante se considerarmos o histórico de elevações sucessivas entre meses que vem ocorrendo há bom tempo.

Gráfico 1. ICAP-L/Cepea - Índice Mensal de Captação de Leite (Junho de 2004 = 100).


Fonte: CEPEA - Esalq/USP

Vale lembrar que em junho de 2005 o preço do leite começou a cair, fruto do significativo aumento da produção interna (aliado à queda do dólar e entrada de leite da Argentina), que culminou com a elevação recorde de 12% da produção formal ao longo do ano, em um salto de patamar só comparável (ou até mesmo superior) ao verificado entre 2000 e 2001 (Gráfico 2), ano da grande crise do leite. Neste ano, no primeiro semestre, segundo o Cepea, a produção está meros 2,5% acima do mesmo período de 2005, e com tendência de redução da diferença, se considerarmos que no primeiro trimestre a produção estava cerca de 3,75% acima do ano passado (obs: o IBGE indicou 5% de aumento no primeiro trimestre sobre 2005).

Gráfico 2. Captação de leite no Brasil, em mil litros - IBGE.


Fonte: IBGE
Elaboração: Equipe MilkPoint

As exportações e importações também contribuem para que tenhamos uma menor disponibilidade interna de leite no país. Até julho, as exportações em volume foram 37% superiores ao mesmo período do ano passado, ao passo que as importações foram 4,7% inferiores. Tudo somado, aliado ao aumento da população nesse período, chega-se ao fato de que a disponibilidade de leite por pessoa caiu para 7,16 kg/hab/mês, uma redução de 3,38% frente à disponibilidade observada em 2005.

Tabela 1. Disponibilidade de leite per capita de leite formal


Fonte: IBGE, Cepea, Secex.
Elaboração: Equipe MilkPoint

O resultado é que os preços dos lácteos estão, no atacado, em valores satisfatórios. Em matéria que trouxemos essa semana sobre o mercado de queijos, demonstrou-se que a receita menos o custo de matéria prima para a fabricação de mussarela em junho de 2006 está 31% acima de junho de 2005, significando uma folga maior para o setor queijeiro do que no ano passado (Tabela 2).

Tabela 2. Diferença entre o valor obtido pelo queijo mussarela no atacado e o custo da matéria-prima (assumindo 10 litros de leite = 1 kg de queijo), a partir dos dados do IEA e do Cepea.


Os preços do leite, nesse cenário de pouco leite, como não poderia deixar de ser, repercutiram positivamente nos últimos meses, recuperando parte das perdas verificadas desde o segundo semestre de 2005. De fato, enquanto em março de 2006 os valores nominais estavam 17,5% abaixo dos valores de março de 2005, em julho a diferença havia caído para 11,75%. Analisando a tendência das curvas, é possível que, em agosto, os valores de 2006 atinjam os de agosto de 2005 que, é verdade, já estavam em queda livre (Gráfico 3).

Gráfico 3. Média de preços nacionais, em valores nominais, coletada pelo Cepea, em R$/l.


Mas considerando que o cenário em termos de disponibilidade de leite hoje é bem mais apertado do que em 2005, por que os preços não sobem mais? Uma explicação única é talvez impossível de ser dada, considerando a falta de informações como bem colocou o pesquisador Leandro Ponchio, no Fazendo a Diferença desta semana. Entretanto, algumas razões podem ser discutidas. A primeira delas é o dólar, que acaba sendo uma barreira a preços médios muito mais altos do que os atuais. Considerando o real cotado a R$ 2,14, o preço médio no Brasil hoje é US$ 0,233/litro, valor compatível com os vigentes no mercado externo e, mais do que isso, podendo representar um teto virtual para os preços, visto que valores mais elevados provavelmente atrairiam mais leite de fora (gráfico 4).

Gráfico 4. Valores em dólares por litro.


Fonte: Cepea, Banco Central
Elaboração: Equipe MilkPoint

Um outro item que ajuda a segurar os preços é o fato dos insumos de alimentação estarem em patamares mais baixos do que no ano passado, significando menos pressão por parte de produtores para aumento de preços. De fato, com a melhor relação de troca, os preços de hoje são mais digeríveis do que no ano passado, como pode ser visto no gráfico 5, que traz a relação de troca entre leite, milho e farelo de soja, considerando índice 100 para os 3 produtos em abril de 2005.

Gráfico 5. Relações de troca - Variação dos preços do leite, milho e farelo de soja.


Fonte: Cepea, SEAB-PR, Conab/IE
Elaboração: Equipe MilkPoint

Por fim, o fato do mercado estar ajustado não significa que há falta de leite. Se assim houvesse, acredito que a concorrência seria suficientemente forte para puxar os preços para cima, pelo menos em um primeiro momento, até que houvesse novo estímulo à produção e equilibrasse as coisas. Por outro lado, também não há motivos para reduções de preços. No final de julho, houve um ensaio de queda no leite Spot por conta de uma manutenção em fábrica de um grande laticínio que adquire parcela significativa desse leite, mas não teve efeito prático. O resultado foi que o leite foi rapidamente realocado para outros compradores, mantendo os preços constantes. Este ano, até agora, não está trazendo grandes emoções em termos de preços de leite, especialmente ao se comparar com 2005. Resta saber qual será o comportamento do mercado a partir do momento em que as chuvas de fato começarem no Centro-oeste e Sudeste, aumentando a disponibilidade de leite.

MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.

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ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/09/2006

Acredito que não podemos desprezar a seca atual. Em nossos índices pluviométricos da fazenda (centro do estado de SP) registrados desde 1958, nunca verificamos uma soma de chuvas entre abril e agosto tão baixa quanto a deste ano, de 35mm. Nem mesmo no "ano terrível" de 1.963 (45mm no período), quando a chuva anual foi de apenas 763mm, única vez na história que o volume anual ficou abaixo de 1000mm.

Da mesma forma que a última geada relevante foi 1994, com efeitos importantes na oferta de leite, há muito não temos uma seca com esta amplitude. É preciso prudência.
JOSÉ MARQUES

RIO MARIA - PARÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 29/08/2006

Gostaria de parabenizar o artigo, assim como todas as cartas relacionadas ao mesmo, principalmente a parte onde se fala em profissionalização do produtor, pois acredito que, tanto para o produtor quanto para os laticínios, seja a única saída para o dilema dos preços pagos aos produtores.
FLÁVIO QUINTÃO MATEUS

MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/08/2006

O artigo é tecnicamente perfeito. E, como sempre, nos informando com muita capacidade o que está acontecendo no mercado do leite neste momento. Nos dando base para, a partir de uma boa análise e conhecimento de nossa realidade, planejarmos os passos futuros de nossos clientes.

O que gostaria de comentar, de forma breve, é sobre os comentários acima relatados. Ao Roberto Freire, dizer que, no meu entendimento, melhor remuneração está ligado intimamente ao lucro líquido que a atividade proporciona. E que, o montante desse lucro se relaciona à quantidade produzida. Devemos pensar na renda que precisamos obter para a continuidade da atividade econômica que estamos trabalhando.

No que diz respeito à relação com o comprador, seja cooperativa, laticínio ou multinacional, devemos observar seu comportamento e aprender com eles. Se nos puderem ensinar alguma coisa! As empresas organizadas têm bons profissionais assessorando-as, com bom conhecimento técnico para a produção e qualidade do produto que querem comprar e, da mesma forma, conhecedor das oscilações e determinantes do preço que podem pagar para obterem sempre um melhor e maior lucro.

Por isso, a minha sujestão é que o produtor faça a mesma coisa que as empresas organizadas fazem. Contratem profissionais que possam proporcionar lucro aos seus clientes.

Ao Francisco Leonardo digo que, além de representatividade política e união, precisa ser profissional no que está fazendo. Se no processo evolutivo do setor a indústria evoluiu, o produtor deveria ter evoluído também.

Daniel, o mercado consumidor quer qualidade.

Heleno, qualquer um quer "puxar a sardinha para o seu prato", mas o produtor tem que entender que o preço unitário do litro de leite não é o principal fator formador de sua renda. Em setembro de 1991, o produtor saiu da tutela do Estado e foi atirado aos leões do mercado livre sem qualquer preparo. Teve de se virar. Quem conseguiu está se dando bem. Quem não se virou e está saudosista esperando novamente o berço esplêndido, vai se dar mal. Tem que procurar informação atualizada e qualificada para saber ler a legenda do filme. Ou um tradutor.

O poder público tem que participar desse processo mais direta e intensamente, por que o problema não é somente econômico, é principalmente social.
Realmente o Paraná é um exemplo a ser seguido. Mas pode melhorar.

Para finalizar, a profissionalização do setor produtivo é urgentíssima no meu entendimento. Pois só perdemos com a situação vigente.
SAVIO COSTA

RESENDE - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/08/2006

Conforme afirmei no comentário acima, os preços já variaram acentuadamente para baixo no leite Longa Vida nos mercados de Rio e São Paulo. Essa informação foi confirmada pela reportagem divulgada nesse site sobre a queda do leite longa vida. Continuo afirmando que seria adequado se os produtores conseguissem uma fonte mais atualizada possível das variações de mercado, já que só temos previsões por conta de consultorias com no mínimo um mês de atraso.
HELENO GUIMARÃES DE CARVALHO

PALMAS - TOCANTINS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/08/2006

Inicialmente gostaria de novamente parabenizá-lo pelo artigo, porém, como pode ser notado nos demais comentários descritos, o preço do leite é sem sombra de dúvida um dos principais fatores de discórdia, e se consultássemos os outros elos da cadeia (atacadistas, distribuidores e consumidores), com certeza teríamos as mais divergentes opiniões.

Seguramente o maior fator desagregador dos elos da cadeia da pecuária leiteira é a desinformação, todos os elos se sentem explorados pelas indústrias e por diversos outros bodes expiatórios já criados sempre que se procuram culpados de forma simplista, porém, cabe aqui algumas considerações sobre os motivos até históricos deste conflito:

- A principal causa advém do fim do tabelamento de preços de leite imposto pelo governo; essa interferência governamental não saiu da cabeça das pessoas interessadas no processo, assim, a todo momento se procura usar a indexação como forma simplista de formação de preços se esquecendo que vivemos em uma economia de mercado.

- O preço do leite ao produtor não pode estar indexado ao preço do leite e seus derivados ao consumidor, visto que o leite "in natura" é apenas uma das matérias-primas que compõem a cesta de produtos que integram um produto final, variando conforme a especialização do produto.

- Torna-se muito difícil para o produtor e para o consumidor entender porque há oscilação no preço pago ao produtor e não há na mesma proporção esta oscilação ao consumidor.

- A desinformação com certeza é o principal motivo destes conflito, visto que a maioria dos integrantes deste filme desconhecem por completo como se dá a formação de preço de um produto, e o por que diversas empresas remuneram seus produtores com preços diferentes.

- A melhor experiência apresentada nos últimos tempos que tenho conhecimento na formação de preços é o Conseleite do Paraná, que tem destrinchado e mostrado aos diversos elos da cadeia a "caixa preta" da formação do preço aos consumidores e produtores. Assim, proponho a todos que procurem conhecer o exemplo dado pelo Paraná, que deve ser repetido por outras regiões produtoras.

- Além dos fatores ligados ao mercado interno, temos como fator primordial: a interferência do preço do produto no mercado internacional, que como mostrado neste e em outros artigos anteriores, cria uma espécie de mecanismo retro-alimentador na formação do preço. Sempre que o produto alcança preços acima do praticado internacionalmente há um aumento das importações, criando uma diminuição dos preços locais. O inverso também ocorre, sempre que no mercado nacional o produto está com preços abaixo dos praticados no mercado internacional, há um aumento das exportações, e conseqüentemente maior remuneração dos produtores locais, porém, sempre oscilando dentro de uma margem imposta pelo preço do produto no mercado internacional.

Heleno Guimarães
MÁRCIO FLÁVIO BORGES ALVES

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/08/2006

Fico muito feliz em receber U$ 0,233 pelo litro de leite, valor compativel com o mercado externo. Pena que o dólar no Brasil é mantido artificialmente baixo, através de uma política econômica irresponsável que inviabiliza todo o agronegócio.
DANIEL TEIXEIRA DE FIGUEIREDO

ITU - SÃO PAULO - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 21/08/2006

Com a entrada em vigor da instrução norminativa 51 deixam de ter validade as denominações leite tipo C, B e A? Com serão diferenciadas sua características para apresentaçào aos consumidores?

Gostaria de entender melhor o mercado após esta alteração.

Muito obrigado pela atenção.

<b>Resposta:</b>

Prezado Daniel

Quando a IN51/2002 estiver implementada plenamente, a denominação Leite C vai deixar de ser adotada, prevalecendo apenas as denominações "leite cru refrigerado" para a matéria-prima e "leite pasteurizado" para o que hoje se rotula como "C". Em uma interpretação literal da norma, o leite tipo C deixou de existir em 1o de julho de 2005. Na prática, porém, ainda vivemos em fase de transição. As denominações "leite B" e "leite A" serão mantidas.

Atenciosamente,

João Dürr

João Walter Dürr, Eng.-Agr., Ph.D.

Presidente do Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite
Coordenador da Divisão de Pesquisa da UPF
Coordenador do Serviço de Análise de Rebanhos Leiteiros - SARLE/UPF
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 21/08/2006

Sua avaliação, considerando dados estatísticos dos últimos meses é muito pertinente, porém, o que observamos é que nas três últimas semanas o mercado de leite longa vida no Rio de Janeiro e São Paulo tem, infelizmente, variado acentuadamente para baixo.

Já chegamos a uma queda de valores acumulada no mês de agosto próxima a 6%. O produto era comercializado na faixa de R$ 1,20 a R$ 1,18, e após uma invasão de leite do Sul do país a valores de R$ 1,05 a 1,08, as variações do produto nesses mercados foi inevitável. Já temos oferta de leite Spot no sul do país de R$ 0,42 a R$ 0,45.
FRANCISCO LEONARDO RIBEIRO

VARGINHA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 20/08/2006

Os produtores de leite precisam ter representatividade política e união. O primeiro passo é acompanhar seu produto dentro das fabricas de laticínios; elas modernizaram muito e 1 litro de leite no Brasil virou 2 litros, para não exagerar.

Precisamos que o ministério da agricultura pare de aprovar produtos lácteos, como requeijão com amido, bebidas lácteas com soro, e que o produtor acompanhe a qualidade de seu produto.

Quando começou a granelização do leite, o produtor transferiu o custo de estocagem e resfriamento para sua propriedade, sem contar o frete, quando o leite passou a ser coletado de dois em dois dias, e nada disso foi repassado para o produtor.

As indústrias tiveram um ganho muito grande com diminuição de usinas de leite. Não que eu seja contra as indústrias de leite, pelo contrário, como dizia Abraham Linconl, não podemos promover o ódio entre as classes, mas ser justo e abrir um debate junto com as indústrias, porque com a deteriorização dos produtos lácteos, o consumidor com certeza irá consumir menos.
JOSÉ EUSTÁQUIO BERNARDINO DE SENA - NENÊ SENA

CANDEIAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/08/2006

Excelente matéria, parabéns!
ROBERTO CUNHA FREIRE

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 19/08/2006

Sabemos que esses fatores apontados na matéria influem no preço final do leite, porém, não entendo por que na região da zona da mata mineira, mais precisamente nas cidades onde há cooperativas de produtores de leite, pagam menos que as multinacionais que operam no setor de leite, o que conseqüentemente força as próprias multinacionais e outros laticínios particulares a pagarem menos também pelo produto.

Ou seja, se as cooperativas da região não adotassem essa política de preço predatória, poderíamos estar sendo mais bem remunerados ou até mesmo fornecendo o nosso leite para as mesmas, mantendo uma parceria fiel de fornecimento. Mas do jeito que fazem conosco, só temos uma saída: procurar quem nos paguem melhor, pois dinheiro não gosta de bobo, e a meu ver bobo é o produtor que ainda se mantém fiel a essas cooperativas que adotam esse tipo de política.

Creio que só há uma maneira de se modificar esse estado de coisa - é proibir a reeleição para os cargos de direção também para os sistema de cooperativas, pois tal procedimento e conduta evitaria umas séries de regalias, excesso de funcionários, empreguismos etc, que acabam sendo bancados por produtores de leite cooperados.

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