ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Sistemas espessantes em doce de leite para confeitaria: Quais os benefícios?

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 04/10/2021

4 MIN DE LEITURA

0
0

De acordo com a Portaria nº 354, de 4 de setembro de 1997, o doce de leite é definido como um produto concentrado do leite, obtido através da ação do calor à pressão normal ou reduzida, podendo ser adicionado ou não de outras substâncias alimentícias, sólidos de origem láctea, creme de leite e sacarose (parcialmente substituída ou não por monossacarídeos e/ou outros dissacarídeos). A denominação doce de leite reserva-se ao produto em que a base láctea não contenha gordura e/ou proteína de origem não láctea.

O doce de leite é o produto lácteo concentrado mais consumido no Brasil e, estima-se que a sua produção represente aproximadamente 0,6% da quantidade total de produtos em um laticínio. É um produto que também apresenta um alto potencial para ser exportado, devido sua produção e consumo estarem concentrados nos países latino-americanos. No entanto, por ainda apresentarem volumes exportados muito baixos, diferentes estratégias estão sendo utilizadas para aumentar a sua popularidade neste mercado, como por exemplo, o seu uso na fabricação de sorvetes e em produtos de confeitaria (PERRONE et al. 2019).

Doce de leiteO doce de leite utilizado para aplicação em confeitaria diferencia-se do doce de leite pastoso de consumo direto, devido a possibilidade de ser adicionado de aditivos espessantes, estabilizantes e/ou umectantes (BRASIL, 1997). Além de apresentar viscosidade e teor de açúcares mais elevados, devido às características sensoriais necessárias para sua aplicação como recheio (PERRONE, 2000). 

O uso de sistemas contendo hidrocoloides é muito comum nesta categoria de produto, devido as suas funções estabilizantes e espessantes, que ajudam a melhorar as características sensoriais e as propriedades de aplicação, principalmente quando se trata de produtos light, que necessitam ter as mesmas características de textura do doce de leite tradicional.  A presença destes aditivos também traz grandes vantagens, como a possibilidade de empregar tecnologias especificas, otimização de processos e formulações, fabricação de produtos mais atrativos e garantia em relação a padronização das características sensoriais (PERRONE et al. 2019).

Adicionalmente, o uso destes sistemas ajuda a controlar a cristalização. E isso se deve a altíssima capacidade de hidratação dos hidrocoloides, que diminuem a água livre do meio, aumentando a viscosidade e dificultando a movimentação e formação de cristais sensorialmente perceptíveis.

Viabilizam ainda a produção de doces resistentes ao forneamento, além de auxiliar na obtenção de uma textura lisa e na prevenção da sinérese no produto acabado.

O conceito básico da produção do doce de leite para confeitaria consiste em evaporar e concentrar o leite adicionado de aditivos e açúcar.

A primeira etapa para produzi-lo é selecionar um leite com boa estabilidade térmica, desta forma, evita-se problemas de precipitação durante o aquecimento. 

Após a seleção do leite, o processo segue com a adição dos aditivos e açúcar e do corretor de acidez no tacho. É importante que os sistemas estabilizantes sejam adicionados previamente ao leite para que ocorra sua correta hidratação, a fim de melhorar sua performance no produto acabado.

Após a adição de todos os ingredientes, inicia-se o aquecimento. O produto deve ser mantido sob agitação e fervura alta para que a reação de Maillard seja intensificada, para obtenção das características organolépticas desejadas. Este processo de concentração termina quando se atinge 68° Brix.

Doce de leiteSegundo Perrone et al. 2019, no momento de determinação do ponto em doce de leite, as intensidades de cor e viscosidade estão muito próximas das que serão apresentadas pelo produto durante todo o prazo de validade. No caso do doce de leite para confeitaria, o produto ainda possuirá uma viscosidade aquém da desejada, pois os espessantes empregados ainda não atingiram seus picos de viscosidade.

Dado o ponto, o doce de leite deve ser resfriado a temperaturas próximas a 75°C e envasado.

A Alibra Ingredientes desenvolve sistemas proteicos e estabilizantes que permitem a produção de diversos produtos lácteos, inclusive os obtidos por concentração. Estes sistemas previnem a sinérese, proporcionando um corpo denso e uma textura lisa sem interferir nas características de cor e sabor do produto.

Além dos ingredientes já disponíveis no portfólio, a Alibra Ingredientes desenvolve produtos para atender as necessidades de cada cliente, adequando as matérias-primas e características de processos disponíveis em cada planta industrial, visando máximo desempenho.

Sobre a Alibra Ingredientes

Fundada em 2000, a Alibra Ingredientes é uma empresa nacional especializada em fornecer ingredientes lácteos e não lácteos, misturas alimentícias em pó e queijos análogos para o mercado de alimentos e de bebidas.

Indústria de alimentos e de bebidas: fornecimento de ingredientes para indústrias de alimentos e de bebidas, de pequeno, médio e grande porte, dos mais variados ramos de atuação.

Food Service: ingredientes e produtos para o mercado de alimentação fora do lar, como: pizzarias, lanchonetes e restaurantes.

Gelados comestíveis: produtos e ingredientes para o mercado de sorvetes.

Varejo: fornecimento de compostos lácteos, achocolatados, farinha láctea e cereais em pó para atacadistas, supermercados e montadoras de cestas básicas.

Localização: Com duas unidades estrategicamente localizadas, em Campinas/SP e Marechal Cândido Rondon/PR, a Alibra conta com uma estrutura fabril e logística capaz de fornecer insumos e produtos finais para todas as regiões do Brasil, e em diversos países da América Latina, África, Oriente Médio, além do Caribe.

 

Referências Bibliográficas

BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Portaria nº 354, de 04 de setembro de 1997. Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Doce de Leite. Diário Oficial da República Federativa do Brasil: seção 1, Brasília, DF, n. 172, p. 19.685, 08 set. 1997.

PERRONE, I.T., Apostila de Fabricação de Doce de Leite. Juiz de Fora: ILCT, 78p., 2000.

PERRONE, Í. T.; STEPHANI, R.; DE CARVALHO, A. F.; NETTO, G. G.; FRANCISQUINI, J. D. Doce de leite. Química e tecnologia. São Paulo, 2019.
 

Elaborado por:

Marcus W. Lempk

Coordenador de Inovação e Aplicação

 

Este é um conteúdo da Alibra Ingredientes.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures