ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Resistência do rebanho leiteiro: como manter as vacas sadias?

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 10/02/2021

4 MIN DE LEITURA

0
0

A pecuária leiteira é uma atividade que exige muitos cuidados para produzir de forma racional, eficaz e com a máxima qualidade. Porém, de nada adianta ter uma estrutura excelente se a resistência do rebanho é reduzida ou até mesmo negligenciada.

Para produzir leite em quantidade e com qualidade, é essencial que o rebanho esteja sadio. Por isso, há a exigência da adoção de um programa mais efetivo de manejo sanitário, que inclui o uso de variados procedimentos que visem melhorar a resistência do rebanho.

Mas é importante que o produtor entenda também que três fatores associados à resistência do rebanho precisam ser considerados: genética, sanidade e sistema de produção. O conjunto desses fatores contribuem para o aprimoramento da resistência do rebanho leiteiro.

Genética leiteira: características que contribuem para resistência do rebanho

 

Nos trópicos, a pecuária leiteira depende do potencial de produção dos animais e da capacidade de adaptação ao ambiente. Por isso, a produção leiteira apresenta diversas raças que possuem requerimentos diferentes, sejam nutricionais, sanitários e de bem-estar.

Nesse sentido, é preciso identificar qual raça que melhor se adapta ao sistema de produção, ao clima e às características disponíveis na propriedade. Para isso, a escolha deve se basear nas seguintes características:

· Adaptação ao clima;

· Rusticidade;

· Resistência a ectoparasitas;

· Cascos fortes e boa capacidade de pastejo;

· Teor de sólidos do leite;

· Precocidade sexual;

· Persistência de lactação;

· Bom temperamento e potencial de produção

Vale ressaltar também a evolução genética das raças criadas no Brasil, fomentada pela atuação de produtores rurais e de profissionais técnicos especializados e qualificados na área.

Pesquisas têm contribuído para o aprimoramento das melhores características genéticas, por meio do cruzamento entre as diversas raças existentes, com ganhos em rusticidade, produtividade e, principalmente, resistência a doenças e parasitas.

Sanidade: a vacinação é importante e obrigatória na pecuária

A vacinação é uma prática extremamente importante na produção leiteira, podendo ser obrigatória ou não. Em ambos os casos, a vacinação tem por objetivo a prevenção (ou erradicação) de doenças infectocontagiosas, além de reduzir perdas econômicas.

A vacinação possibilita aumento da resistência do rebanho leiteiro, contribuindo para:

· Aumentar a imunidade dos animais contra patógenos específicos;

· Prevenir a ocorrência e disseminação de doenças;

· Promover o bem-estar animal;

· Minimizar prejuízos econômicos como perdas na produção e reprodução

As vacinas que devem ser aplicadas em bovinos obrigatoriamente são: Brucelose e Febre Aftosa. A Brucelose é uma doença infecciosa capaz de causar aborto nos animais. Para prevenir, a vacina B19 deve ser aplicada nas fêmeas entre três e oito meses.

Já a Aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta animais biungulados (com casco partido), caso dos bovinos. Ela deixa os animais fracos e com falta de apetite. Por isso, há a obrigatoriedade anual de vacinação contra a aftosa.

A vacinação contra essa doença costuma ocorre no mês de maio para todos os bovinos e bubalinos independentemente da idade, e no mês de novembro para o rebanho abaixo de 24 meses. Em algumas regiões do Brasil, a exigência da vacinação acontece duas vezes ao ano. Portanto, é importante ficar atento às datas que são divulgadas anualmente no site do MAPA.

Há outras doenças que afetam a resistência dos bovinos, que podem ser prevenidas via vacinação (não obrigatória).

A vacina contra as clostridioses deve ser aplicada em todos os animais, com a primeira dose recomendada a partir dos dois meses de idade com reforço 30 dias após em bezerros filhos de mães vacinadas. Recomenda-se também revacinar todos os animais anualmente.

Já a vacinação contra o botulismo costuma ser feita em regiões onde haja a ocorrência dessa doença. Recomenda-se o uso de duas doses iniciais com quatro a seis semanas de intervalo e a seguir uma dose anual em todo o rebanho.

Sistema de produção: exigências que afetam a resistência do rebanho

As exigências e a resistência do rebanho leiteiro também dependem e variam de acordo com o sistema de produção adotado. Este pode afetar o desempenho dos animais, assim como as práticas de manejo utilizadas na propriedade.

Para aumentar a resistência do rebanho é preciso definir o sistema de produção a ser adotado. Cabe ao produtor optar pelo sistema que melhor se adapte às inúmeras variáveis dos recursos físicos, vegetais, animais e econômicos disponíveis na propriedade.

Basicamente há três sistemas de produção mais adotados na pecuária:

Sistema extensivo - Consiste na criação de animais a pasto. A pastagem é a base da alimentação e as instalações são simples, limitadas a um curral onde as vacas são ordenhadas.

Neste sistema, os animais são mais propensos às infestações parasitárias, exigindo a adoção de medidas para controle de vetores, além de tratamentos específicos em caso de infecção.

Sistema semi-intensivo –Sistema em que os animais são criados a pasto e recebem alimentação com forrageiras de alta capacidade de suporte. Permite a aplicação de processos tecnológicos na criação, com práticas de aleitamento artificial e inseminação artificial, além de cuidados padrão que aumentam a resistência do rebanho.

Sistema intensivo – Neste sistema, as vacas leiteiras são mantidas confinadas em estábulos de ordenha ou galpões e alimentadas no cocho com forragens conservadas, como silagens e fenos. É mais recomendado para gado de alto padrão genético, já que possui um elevado custo.

Por apresentar animais sempre confinados, o sistema intensivo exige maiores cuidados quanto às doenças transmissíveis. Desse modo, a manutenção da resistência do rebanho depende de vacinação, acompanhamento veterinário constante e limpeza/desinfecção das instalações e utensílios. Gostou deste artigo? Quer saber mais detalhes? Acesse o nosso e-book sobre o tema!

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures