ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

MUSSARELA PROCESSADA: Conheça mais sobre esta tecnologia.

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 05/12/2023

5 MIN DE LEITURA

0
4

  Atualmente os queijos processados são consumidos como produtos de varejo ou como ingredientes em sanduíches, pizzas e pratos prontos. A popularidade destes queijos, pode ser atribuída a vários fatores, como a capacidade em oferecer uma diversidade de sabores, texturas, propriedades de cozimento e adaptabilidade ao comércio de fast food (GUINEE & O’CALLAGHAN, 2013).

  Devido as características de mercado, é esperado que haja uma grande variedade destes produtos para atender a qualquer demanda dentro deste segmento. Porém, devido a sua versatilidade e forma de produção, muitas vezes, os queijos processados são erroneamente comparados ou confundidos com os “queijos análogos”/imitações, gerando um pré-conceito negativo quanto a sua qualidade.

Queijos análogos x queijos processados

  Para identificar as diferenças básicas entre estes dois produtos, temos que entender que: Os “queijos análogos”/imitações são produtos que podem conter em sua formulação ingredientes lácteos e não lácteos, como gorduras e proteínas vegetais. Além da possibilidade de não conter o queijo como um ingrediente em sua formulação. E por causa disso, que dificilmente conseguirão oferecer características sensoriais satisfatoriamente, principalmente o sabor.

  Outra diferença importante, é que os queijos processados possuem sua própria regulamentação, através da PORTARIA Nº 356, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997, que estabeleceu os seus padrões de identidade e qualidade. Esse regulamento técnico, também infere que o termo “queijo processado “, seja aplicado somente para aqueles produtos que são obtidos com no mínimo 75% de queijo em sua formulação, e que contenham somente proteínas e gorduras de origem láctea.
  Além do queijo como a principal matéria prima, outros ingredientes também são permitidos em sua composição, como a exemplo: Cremes, manteigas, leite fluído, água, queijos processados, leites e queijos em pós, condimentos, especiarias, amidos, entre outros, (BRASIL, 1997).
  Vale ressaltar aqui, que o uso do amido é permitido e sua presença em queijos processados não é considerada uma fraude. Sua concentração máxima permitida é de 3% (m/m) no produto final.

Vantagens da produção da Mussarela processada

  A proposta tecnológica para a fabricação das mussarelas processadas, consiste na utilização de ingredientes que são capazes de viabilizar a produção de um queijo com as mesmas qualidades e características das mussarelas tradicionais, mas com um custo de produção mais econômico e atrativo.
  Pensando desta forma, a Prime Ingredientes, desenvolveu uma linha exclusiva para queijos processados, chamada Primetech. No qual, os sistemas estabilizantes e espessantes contidos nesta linha, viabilizam a produção de mussarelas processadas com e sem amido, além de proporcionarem vantagens, como:

  •  Garantir a padronização dos lotes produzidos;
  •  Possibilidade de customizar o produto (gordura/umidade);
  •  Otimizar o tempo de processo;
  •  Melhorar o rendimento de fabricação;
  •  Ter o mesmo sabor delicioso da mussarela tradicional.
  •  Possuir uma textura suave e uniforme.
  •  Oferecer uma excelente capacidade de derretimento, sendo ideal para o uso em sanduíches, pizzas, hambúrgueres e pratos quentes.
  •  Não aglomerar ao ser fatiada ou ralada, ficando sempre soltinha, diferentemente da mussarela tradicional.

Fabricação da Mussarela processada

• Obtenção da massa:
  A massa utilizada para se produzir a mussarela processada, será a própria mussarela tradicional. Ou caso seja utilizado massas antes do processo de filagem, que também é muito comum, o seu pH deverá estar entre 4,9 a 5,3.
  Quanto ao fato de se utilizar massas que foram fermentadas no mesmo dia ou no dia anterior, não há problemas, pois não impactará nas características e nem na qualidade final da mussarela processada. O único ponto de atenção a ser considerado aqui, é somente para questões de padronização. Pois massas que são fermentadas no mesmo dia, apresentam-se muito úmidas e tendem a perdem umidade com rapidez, devido ao processo de eliminação do soro, desta forma, se faz necessário analisar a sua umidade durante todo o processamento.
  Já as massas que foram fermentadas no dia anterior, já tiveram o soro eliminado, e desta forma, é esperado que a sua umidade já esteja estabilizada ao ser utilizada.

• Adição e mistura dos ingredientes:
  Após a massa alcançar o pH desejado, deve-se analisar os seus teores de gordura e umidade, para que os cálculos de padronização sejam feitos. Em seguida, a massa deverá ser pesada de acordo com a formulação e adicionada no equipamento de filagem para ser triturada, facilitando desta forma, a sua misturada com os outros ingredientes.
  A partir disso, adiciona-se os outros ingredientes que compõem a formulação, como o creme, água e os sistemas estabilizantes e espessantes Primetech, além do cloreto de sódio, se a intenção for fazer a salga diretamente na massa.

• Processo de filagem e moldagem:
  Pelo fato de ser um tipo de queijo que passa por um processo de fabricação que envolve a adição de ingredientes, o seu processo de filagem, deve ser feito em vapor direto, ao invés de água quente. Assim como na filagem em água quente, a filagem a vapor também provocará o alinhamento das proteínas, tornando a textura da massa elástica, lisa e homogênea.
  É importante considerar também que na filagem a vapor, não há perdas de gordura ou proteínas,  diferentemente do processo que utiliza água, no qual parte dos constituintes do queijo acabam migrando para a água de filagem, causando impacto direto no rendimento da mussarela.
 Um outro ponto importante a ser considerado nesta etapa, é o controle da temperatura de filagem, no qual deverá estar sob controle com parâmetros específicos.
  Para finalizar o processo de filagem, deve-se verificar se toda a massa apresenta uma textura lisa e homogênea, e a partir disso, fazer o processo de moldagem.
  Antes de iniciar o processo de moldagem, é importante que o cabeçote da moldadeira esteja com a temperatura em torno de 55°C, para evitar que a superfície do equipamento resfrie consideravelmente a massa, no qual poderá provocar defeitos relacionados ao mau fechamento da massa, como trincas ou buracos.

• Enformagem e resfriamento:
  Ao finalizar o processo de moldagem, a massa deverá ser enformada e resfriada rapidamente em um tanque de água gelada por aproximadamente 30 minutos. O resfriamento é importante para a preservação da estrutura do queijo. Após o resfriamento, as peças deverão ser levadas para câmara de secagem, ainda dentro das formas, onde permanecerão por 24 horas.
  Caso não tenha sido adicionado o cloreto de sódio na massa anteriormente, as peças de mussarelas  processadas deverão ser levadas para uma salmoura, onde ficarão submersas por um período de tempo especifico.
  É importante ressaltar que haja uma salmoura reservada exclusivamente para as produções de musssarelas processadas, pois o amido contido nestes queijos poderá migrar para a salmoura e contaminar outros produtos.
  Ao finalizar este processo, a peça deverá ser embalada e mantida sob temperatura de resfrigeração até ser comercializada.

A Prime Ingredientes é uma empresa nacional fornecedora de ingredientes e soluções para as indústrias de laticínios. Está localizada em Pouso Alegre - MG e conta com um time técnico altamente  especializado na produção de queijos processados e fundidos.

Para conhecer mais sobre as soluções da Prime Ingredientes, clique aqui.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BRASIL. Portaria n. 356, de 4 de setembro de 1997. Regulamento técnico para fixação de
identidade e qualidade de queijo processado ou fundido, processado pasteurizado e
processado ou fundido UHT (UAT). Brasilia, 1997.

GUINEE, T. P.; O’CALLAGHAN, D. J. Effect of increasing the protein-to-fat ratio and reducing
fat content on the chemical and physical properties of
processed cheese product. Journal of Dairy Science. v. 96, nº. 11, 2013.

Autor: Marcus W. Lempk - Gerente de produtos e desenvolvimento na Prime Ingredientes
LTDA.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures