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Mastite clínica: conheça uma excelente forma de tratamento

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 31/10/2018

4 MIN DE LEITURA

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O tratamento da mastite é variável e pode ser diferente de acordo com a forma de manifestação da doença. De forma geral, a mastite clínica deve ser tratada rapidamente com medicamentos de amplo espectro de ação, ou seja, que atuem em agentes Gram-positivos e Gram-negativos e que possam ser eficazes contra agentes ambientais ou contagiosos¹. Mastites subclínicas devem ser avaliadas, geralmente nesse tipo de enfermidade não se faz tratamento durante a lactação, com exceção dos casos de infecções massivas por Streptococcus agalactiae. Isso ocorre em decorrência as baixas taxas de cura dos casos subclínicos durante a lactação, aliado aos custos de leite descartado em decorrência aos resíduos de antimicrobianos, que geralmente ultrapassam os benefícios do tratamento.

Quando há indicação de tratamento para vacas com mastite clínica temos algumas opções que podem ser utilizadas de acordo com a gravidade e agente infecioso em questão: terapia convencional, terapia estendida e terapia combinada.

A terapia convencional é baseada no uso dos antimicrobianos intramamários por um período que geralmente varia entre 3 a 4 dias de duração, sendo eficaz nas mastites causadas por agentes mais sensíveis as terapias antimicrobianas como por exemplo os Streptococcus agalactiae².

Em casos de infecções mais severas ou crônicas, envolvendo agentes mais resistentes (Ex. Staphyloccocus aureus), indica-se fazer a terapia estendida, tratamento mais duradouro, por volta de 5 a 8 dias, para maior chance de eliminação do microorganismo².

Por fim, a terapia combinada nada mais é que a associação de um antimicrobiano local intramamário com um medicamento injetável de ação sistêmica. Embora o uso de medicamentos intramamários seja muito importante para manter altas concentrações antimicrobianas no úbere, esses medicamentos não conseguem atingir regiões mais profundas do úbere. Alguns agentes como o Staphylococcus aureus, por exemplo, se alojam mais profundamente no úbere e o uso combinado de um intramamário com um agente sistêmico se faz necessário².

Independentemente do tipo de terapia adotado, é necessário a escolha de um antibiótico intramamário eficaz. Uma das classes de antimicrobianos mais eficazes para o controle das infecções intramamárias bovinas é a dos penicilínicos, na qual se inclui a Amoxicilina7,8. Os penicilínicos sozinhos possuem eficácia limitada a determinadas bactérias, devido ao fato de algumas delas produzirem enzimas que destroem a penicilina (conhecida como beta-lactamases). Entretanto, quando se associa a Amoxicilina com o Clavulanato de Potássio, há a inibição das beta-lactamases, permitindo com que a Amoxicilina consiga combater de forma eficaz os agentes patogênicos da mastite resistentes aos penicilínicos7,8,9,10,11,12.

Outra grande vantagem da Amoxicilina é o seu alto potencial de difusão na glândula mamária da vaca, isso ocorre pela sua característica físico-química de ser um ácido fraco 13,14.

A única associação de Amoxicilina com Ácido Clavulânico do Brasil é o Mastite Clínica VL, medicamento de amplo espectro e alta eficácia na resolução das mastites. Além da associação antimicrobiana o produto possui em sua formulação a Predinisolona, anti-inflamatório esteroiodal que segundo estudos atua na redução do inchaço e dor local, promovendo maior conforto ao animal15.

Pesquisas realizadas compararam a sensibilidade dos principais agentes contagiosos e ambientais da mastite em relação a determinados antibióticos. A Amoxicilina associada ao Ácido Clavulânico (Mastite Clínica VL), com mais de 80% de eficácia, demonstrou ser o melhor tratamento, seguido da Cefoperazona (Mastclin)16. Outro trabalho, demonstrou a efetividade da associação de Amoxicilina + Ácido Clavulânico, especificamente contra determinados agentes de mastites, apresentando na maioria dos agentes, eficácia superior a 90%, corroborando com o estudo anterior 17.

Fonte: Aires, 2010

Fonte: Vasil, 2009

Autor: Eduardo Henrique de Castro Rezende – Médico Veterinário J.A Saúde Animal

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Referências bibliográficas

1. Ribeiro M.G., Langoni H., Domingues P.F. & Pantoja J.C.F. 2016. Mastite em animais domésticos, p.1155-1205. In: Megid J., Ribeiro M.G. & Paes A.C. (Eds), Doenças Infecciosas em Animais de Produção e de Companhia. Roca, Rio de Janeiro.

2. SANTOS, M. V., TOMAZI, T., GONÇALVES, J.L. Novas estratégias para o tratamento da mastite bovina In: IX Congresso Brasileiro Buiatria. 04 a 07/10/2011, Goiânia-GO. Vet. e Zootec. 2011 dez.18 (4 Supl. 3) -. v.18. p.131 – 137, 2011.

7. Watts JL, Salmon SA, Yancey RJ, Nickerson SC, Weaver LJ, Holmberg C, Pankey JW, Fox LK (1995). Antimicrobial Susceptibility of Microorganisms Isolated from the Mammary Glands of Dairy Heifers. J Dairy Sci, 78: 1637-1648.

8. De Oliveira AP, Watts JL, Salmon SA, Aarestrup FM (2000). Antimicrobial susceptibility of Staphylococcus aureus isolated from bovine mastitis in Europe and the United States. J Dairy Sci, 83: 855-862.

9. Costa EO, Benites NR, Guerra JL, Melville PA (2000). Antimicrobial susceptibility of Staphylococcus spp. isolated from mammary parenchymas of slaughtered dairy cows. J Vet Med B Infect Dis Vet Public Health, 47: 99-103.

10. Owens WE, Ray CH, Watts JL, Yancey RJ (1997). Comparison of success of antibiotic therapy during lactation and results of antimicrobial susceptibility tests for bovine mastitis. J Dairy Sci, 80: 313-317.

11. Gentilini E, Denamiel G, Llorente P, Godaly S, Rebuelto M, DeGregorio O (2000). Antimicrobial susceptibility of Staphylococcus aureus isolated from bovine mastitis in Argentina. J Dairy Sci, 83: 1224-1227.

12. Erskine RJ, Walker RD, Bolin CA, Bartlett PC, White DG (2002). Trends in antibacterial susceptibility of mastitis pathogens during a seven-year period. J Dairy Sci, 85: 1111-1118.

13. ANDREWS, A. H.; BLOWEY,R. W.; BOYD, H.; EDDY, R. G. Medicina bovina: doenças e criação de bovinos. 2.ed. São Paulo: Roca, 2008.

14. SMITH, G. W. Pharmacological aspects of mastitis treatment. In: NMC Annual Meeting Proceedings - 2010, 2010, Arlington:National Mastitis Council, p. 98-108.

15. Lees P. (1991): New insights into the pathogenesis of mastitis: General aspects of inflammation. Flemish Veterinary Journal 62, 43–54.

16. AIRES, Túlia Andreia Cordeiro Pinto. Mastites em Bovinos: caracterização etiológica, padrões de sensibilidade e implementação de programas de qualidade do leite em explorações do Entre-Douro e Minho. 2010. 77 f. Tese (Doutorado) - Curso de Medicina Veterinária, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2010.

17. VASIL, M. ETIOLOGY, COURSE AND REDUCTION OF INCIDENCE OF ENVIRONMENTAL MASTITIS IN THE HERD OF DAIRY COWS. Slovak Republic: CvZv Nitra, v. 42, 2009.

 

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GUILHERME MALTA

SÃO PAULO - SÃO PAULO

EM 27/11/2022

Boa tarde.
Minha cachorra apresenta um quadro de inchaço nas mamas e chora de vez em quando a mais ou menos uns 2 meses.
Duas mamas estão vermelhas. Ela nunca teve cria, acredito que seja grávides psicológica. A única reclamação são as mamas pois ela continua se alimentando bem e brincando.

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