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Indicadores reprodutivos e seu impacto econômico

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 22/03/2021

6 MIN DE LEITURA

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É fato que a eficiência reprodutiva é determinante para a lucratividade de sistemas produtores de leite. Independentemente do sistema de produção e do grau de sangue das vacas, é possível por meio da reprodução aumentar a proporção de vacas em lactação em rebanhos menos especializados e reduzir o DEL médio em rebanho de maior persistência de lactação.

Em outras palavras, ao se reduzir o DEL médio do rebanho estamos aumentando a proporção de vacas em fases iniciais da lactação, onde não só a produção de leite é maior, mas também o retorno sobre o custo alimentar, uma vez que vacas de DEL mais baixo são mais eficientes para se converter comida em leite. Além disso, por meio da reprodução podemos aumentar o número de animais de reposição que nos leva a uma série de possibilidades, entre elas, nos permite fazer uma seleção genética mais intensa, facilitando as políticas de descarte de vacas sem comprometer o crescimento do rebanho.

 

Indicadores reprodutivosQuatro indicadores determinam a eficiência reprodutiva de um rebanho leiteiro. São eles, o período de espera voluntário (PEV), a taxa de serviço (TS), a taxa de concepção (TC) e a perda de prenhez (PP). Isso quer dizer que, todos os demais indicadores reprodutivos são consequências desses 4 índices zootécnicos. Pensando em um exemplo prático, uma propriedade com PEV de 50 dias, TS de 60%, TC de 40% e PP de 15%, apresentará um intervalo entre partos de aproximadamente 13,5 meses, DEL médio próximo de 175 dias e aproximadamente 85% das vacas lactantes no caso de período seco de 60 dias. Esse entendimento é importante uma vez que os números precisam ser coerentes ao se fazer uma análise de dados na propriedade.

 

Período de espera voluntário é o intervalo entre o parto e o dia em que a vaca volta a ser novamente considerada apta para ser novamente inseminada. O PEV é definido para cada propriedade em função da produção de leite, persistência de lactação, taxa de prenhez do rebanho, taxa de concepção à primeira inseminação e forma que será utilizada para servir a vaca na primeira tentativa (IATF ou cio natural). Para cada nível de produção das vacas, existe um momento ideal para que fiquem gestantes. Vacas de menor produção precisam emprenhar o mais cedo possível na lactação, enquanto vacas de alta produção podem gestar um pouco mais tarde quando comparado às vacas menos produtivas.

Taxa de serviço é a divisão do número de serviços feitos pelo número de vacas elegíveis a serem inseminadas. É um número extremamente dinâmico, com mudança diária, porém medido em intervalos de 21 dias. Através desse número é possível medir a eficiência da fazenda para servir o maior número de vacas no momento em que a vaca deve ser realmente servida. É uma forma de medir também a eficiência na detecção de cio.

Taxa de concepção é a divisão do número de vacas gestantes pelo número de vacas servidas naquele mesmo período. É um indicador mais fácil de se calcular, porém, mais difícil de alterar na propriedade uma vez que é afetado por uma série de fatores. Entre eles merece destaque o estresse por calor, incidência de doenças após o parto, perda de condição corporal, atraso no retorno à ciclicidade ovariana, inseminador, touro entre outros.

Perda de prenhez é o número de animais que perdem gestação, dividido pelo número de animais que tiveram diagnostico positivo. A maior parte das perdas gestacionais ocorre antes mesmo do primeiro diagnóstico de gestação. De modo geral, a taxa de fecundação em vacas leiteiras é bastante alta (80-90%). No entanto, a taxa de concepção aos 30 dias após a inseminação tem girado em torno dos 30 a 40%, o que sugere uma perda gestacional de aproximadamente 50% nesse período. Avaliando esses números fica fácil perceber que se o objetivo é aumentar a taxa de concepção, grande foco deve ser dado à redução das perdas gestacionais que ocorrem nos primeiros 30 dias após o serviço. Alguns dos principais fatores relacionados à perda gestacional são doenças do período de transição, perdas excessivas de condição corporal, estresse calórico, entre outros.

Taxa de prenhez Taxa de prenhez nada mais é do que a multiplicação da taxa de serviço pela taxa de concepção. É um número que nos mostra a velocidade com que as vacas elegíveis estão emprenhando a cada intervalo de 21 dias.

Ao contrário do que muitos pensam são poucas a informações que obrigatoriamente precisam ser anotadas para se encontrar os indicadores acima citados. São elas, informações do parto (brinco da vaca e data do parto), das inseminações/coberturas/transferências de embrião (brinco da vaca e data do serviço) e diagnósticos de gestação. Quaisquer informações além dessas contribuem muito no detalhamento dos indicadores para a busca de oportunidade. No entanto, com as informações acima, é possível se calcular todos os 3 indicadores comentados anteriormente.

Não só a obtenção dos indicadores é importante como também se ter uma rotina de análise dos dados é fundamental para a definição das melhores estratégias e maior assertividade na tomada de decisões.

Independentemente do sistema de produção, é fundamental, pensando na otimização do uso da terra, maximizar a produção de leite por área. Dessa forma, em sistema de confinamento, a maior eficiência reprodutiva possibilita além do aumento na produção por vaca uma potencial redução no custo alimentar por trabalhar com vacas de melhor conversão alimentar. Já em sistemas de produção a pasto, além de um potencial aumento na média por vaca a eficiência reprodutiva permite o aumento na quantidade de vacas por área, por aumentar a proporção de vacas em lactação. Em ambos a maior eficiência reprodutiva permite uma redução na idade média do rebanho e de forma indireta melhoria na qualidade do leite, menor incidência de doenças, maior eficiência reprodutiva dentre outras vantagens, levando a propriedade a um ciclo virtuoso de melhorias.

 

Por Prof. Guilherme Corrêa de Souza Pontes – Rehagro

Prof. Guilherme Corrêa de Souza PontesMédico Veterinário UFMG; Pós Graduado em Reprodução; Mestre em Ciência Animal pela ESALQ/USP; Experiência em Universidades da Flórida e Illinóis; Colaborador  em grupos de pesquisa  da Universidade  de Guelph; Consultor em Pecuária Leiteira pelo Rehagro; Facilitador nos cursos  de pós graduação e capacitação do Rehagro.

 

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