Um programa genético que visa obter boas vacas leiteiras deve ter uma consideração principal:
"Vacas que nos fazem ganhar dinheiro com sua produção".
A maneira mais econômica de conseguir isso é através da inseminação artificial com touros que nos permitem avançar com esse objetivo.
O progresso genético é um processo lento, aditivo e permanente.
Será lento, pois o resultado do aprimoramento genético será obtido três anos após o início do programa, dependendo também de um processo de cria e recria bem realizado.
Será aditivo, porque cada geração deve ser superior à anterior e permanente, pois caso a sequência for interrompida, haverá retrocesso genético.
Como devemos selecionar nossos touros em um programa de Inseminação Artificial?
Os touros selecionados devem sempre ser superiores ao valor genético de nossas vacas, o que requer uma boa identificação e registros (sanitários, produtivos, reprodutivos) das mesmas.
Ao selecionar os touros para um programa genético, devemos levar em consideração:
- O sistema de produção;
- O ambiente; e
-O sistema de remuneração do leite.
Em relação ao sistema de produção, basicamente temos três grandes grupos: confinado, semi-confinado e em pastejo.
O ambiente é determinado pela localização, clima, topografia, tipo de solo, a oferta de mão-de-obra e as possibilidades que temos para modificar essas condições.
Finalmente, devemos considerar o sistema de pagamento pelo leite ou sistema de valorização.
Como e com base em quais parâmetros nosso produto (leite) é pago?
Por volume, por composição (gordura e proteína), por ambos ou pelo próprio produtor que produz e comercializa sua produção (por exemplo: queijos).
Nova Zelândia na produção de leite
A Nova Zelândia é um dos principais produtores e exportadores de lácteos do mundo, exportando 95% do leite produzido por seus 12.000 produtores e suas 5 milhões de vacas.
Os lácteos correspondem por 25% do total de produtos exportados pelo país.
Essa situação os obriga a ter um complexo agroindustrial muito competitivo e eficiente.
Por que usar em nossas vacas um programa de melhoramento genético com touros de origem da Nova Zelândia?
O programa genético da Nova Zelândia é um dos mais desenvolvidos em todo o mundo; nasceu em 1910 e, durante décadas, a eficiência alimentar tem sido a base da seleção de reprodutores.
Em outras palavras, "selecionam-se os reprodutores que melhor convertem o custo dos alimentos em produção".
Como em toda a produção animal, a alimentação é o principal insumo. Mais de 50% dos custos de produção estão relacionados a alimentação das nossas vacas.
O que entendemos por produção?
- Volume de leite, porcentagem de gordura e proteína;
- Vida produtiva e fertilidade; e
- Saúde da vaca.
QUEREMOS VACAS QUE TENHAM CAPACIDADE DE: produzir muito leite com alta porcentagem de gordura e proteína, com longevidade, que tenham muitos partos e tudo isso com muita saúde.
O Programa Genético Neozelandês trabalha com índices que servem como guia na seleção de touros:
1. BW (Mérito Econômico): é um índice que mede o desempenho econômico do reprodutor de acordo com o sistema de pagamento de leite na Nova Zelândia. É um valor que expressa a variação da lucratividade em dólares em relação à produção média das vacas.
COMPOSIÇÃO DO ÍNDICE BW:
2. AI (Altos Insumos): É um índice importante na seleção de animais para sistemas confinados e semi-confinados, onde o consumo de pasto é substituído por alimento concentrado. Como resultado, teremos um maior consumo de matéria seca e um aumento na produção. Por sua vez, neste índice há uma atenção especial para qualidade de úbere e à conformação leiteira. Quanto maior o valor de AI, maior a resposta produtiva em sistemas de maior suplementação.
COMPOSIÇÃO DO ÍNDICE DA AI:
Outras considerações notáveis:
- Nos índices, o peso vivo dos animais tem uma correlação negativa, ou seja, o peso vivo é considerado um valor genético negativo. Vacas mais pesadas são menos eficientes, consomem mais alimento para sua manutenção, são menos férteis e têm menos saúde.
- A base de informações e os índices na Nova Zelândia não fazem distinção entre raças, ou seja, os índices das vacas e dos touros são comparados sobre toda a população de vacas leiteiras do país.
- No Brasil, temos disponibilidade de sêmen das raças Jersey, Holandês e híbrida KiwiCross.
KiwiCross é um sistema de cruzamento entre Jersey e Holandês, que possui composição genética de ambas as raças em diferentes graus, o que gera boa expressão do vigor híbrido ou heterose. O conceito de heterose significa em poucas palavras que: um mais um, é mais que dois.
No Brasil, em mais de 20 anos, milhares de vacas nascem dos Programas Genéticos LIC-GENSUR, destacando-se em diferentes ambientes e sistemas de produção.
Conheça nosso catálogo de TOUROS 2020|2021 através do Link: https://www.gensurbrasil.com.br/gensur_nova_zelandia_2020_reduzido_compressed.pdf
Por Dr. Mario Alvarez DMV - Diretor da Gensur Brasil Agropecuária.
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