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Desidratação como resultado das diarreias de bezerros

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 07/12/2020

3 MIN DE LEITURA

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Por Bruna Gomes Alves, Especialista Técnica em Saúde Animal da Ourofino Saúde Animal

Ainda com significativas melhoras nas instalações, mão de obra e manejo dos bezerros, a diarreia continua sendo uma das principais causas de mortalidade de bezerros nos primeiros dias de vida.  Sua morbidade e mortalidade podem variar de acordo com vários fatores interferentes, tais como o tamanho do rebanho, o tipo das instalações, a idade de acesso ao concentrado (relacionada diretamente com o desenvolvimento das papilas ruminais e trato gastrintestinal - TGI), idade ao desaleitamento e limpeza e desinfecção de utensílios quando a mamada é artificial. A diarreia em si, se configura como um sinal clínico de alguma desordem presente, podendo ser uma doença infecciosa ou um erro de manejo.

Dentre os três tipos mais conhecidos de diarreia estão àquelas causadas pelo aumento da permeabilidade, muito comum nos casos infecciosos, as relacionadas com uma reação de hipersecreção, causada principalmente por toxinas e por ultimo aquelas osmóticas, originadas por diferenças na concentração de solutos no TGI. Independente da origem, no entanto, a diarreia neonatal está comumente associada a vários distúrbios metabólicos, como a desidratação, desequilíbrio ácido-base (acidemia), hipoglicemia e hipercalemia (excesso de potássio). A desidratação está presente em praticamente todos os casos de diarreia, e em uma situação não corretamente diagnosticada, pode levar o animal a óbito. A acidose, também muito comum nos casos de diarreia em bezerros é marcada pelo aumento do lactato e alteração de vários componentes respiratórios e metabólicos. Ainda, essa desidratação, diminuição da perfusão renal e a acidemia podem alterar as concentrações plasmáticas de potássio e causar quadros de arritmia cardíaca e até morte.

Diante disso, é muito importante que, além do tratamento com antimicrobianos nos casos de diarreia infecciosa, saibamos fazer o rápido diagnostico do grau de desidratação e orientar para o melhor tratamento. A fluidoterapia tem sido bastante utilizada, seja em aplicações injetáveis ou orais para o restabelecimento das funções metabólicas, reposição de água e suporte para o animal conseguir passar por esta fase crítica e ter bom desenvolvimento e desempenho.  As soluções eletrolíticas orais são frequentemente administradas em neonatos em crescente uso para os ruminantes adultos. No entanto, a formulação da solução oral deve ser diferente para bezerros e adultos, porque os neonatos frequentemente apresentam acidemia, enquanto a alcalemia (pH mais básico) é mais comum em adultos doentes.

Ao determinar a quantidade de água a ser ofertada a um bezerro doente, devemos estimar qual a real necessidade de ingestão baseada no grau de desidratação. O comportamento, a recessão do globo ocular e o turgor de pele podem ser avaliados. Quando mais apático está o bezerro, com os olhos fundos e a prega de pele demora a retornar, mais o bezerro está desidratado.  Nos casos leves de desidratação, estima-se que o bezerro esteja em torno de 6% de desidratação, enquanto nos casos graves de desidratação, que podem levar o bezerro a óbito, a desidratação está em torno de 12%. A fluidoterapia mais agressiva pode significar mais tratamentos, então é necessário que haja um cronograma de tratamentos ao longo de dois ou mais dias para que o animal retorne ao estado normal de hidratação.

O tratamento consiste em corrigir a desidratação, aumentar o pH do sangue para corrigir a acidose, restaurar as concentrações de eletrólitos e fornecer suporte nutricional. A fluidoterapia oral com soluções isotônicas é benéfica para os animais desta fase e irá auxiliar diretamente na boa absorção dos antimicrobianos utilizados quando necessários e no sucesso do tratamento terapêutico.  A fluidoterapia com auxílio do Hidrat UP vai auxiliar diretamente neste desafio, e também podem ser de grande interesse para outras espécies como suínos e equinos de alto desempenho, animais que exigem também grande reposição de eletrólitos.

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