A transformação da agricultura no Brasil em agronegócio transformou o produtor rural, que passou a cuidar da sua lavoura como uma empresa. Uma silagem de boa qualidade aumenta a produção de leite do rebanho e depende fundamentalmente de uma boa lavoura e de um bom processo de ensilagem. Por isso um bom produtor de leite precisa ser também um bom administrador. Essa premissa também válida em todas as etapas que envolvem uma silagem adequada. Dividimos o processo de forma didática e explicamos ponto a ponto tudo que envolve o processo de silagem, com ênfase na pecuária leiteira.
Etapa 1: Planejamento
Planejar uma silagem envolve a mensuração de custos, riscos e estudo. É necessário alocar tratores, ensiladeiras, caminhões e funcionários em número suficiente para atender o volume de silo e área plantada. Uma silagem não deve ser pensada apenas para tratar do rebanho em períodos de estiagem, mas sim para aumentar a produtividade da cultura incluindo ainda a participação de grãos na dieta do gado. Ao se investir dois mil reais por hectare pode-se gerar 45 a 50 toneladas de material de bom valor nutritivo.
Etapa 2: Solo
É fundamental desenvolver análises periódicas do solo na lavoura para detectar possíveis correções quando necessário. A plantação precisa absorver nutrientes de forma e quantidade adequada para seu melhor desenvolvimento e produtividade. Por isso é muito importante munir o solo de microelementos visando uma silagem de qualidade. Uma adubação orgânica com esterco pode ser feita, no caso de pequenas propriedades. É necessário conhecer bem a terra para escolher a cobertura verde mais indicada para plantação que aquele solo admite, optando por aqueles que produzam muitos grãos. A área deve estar livre de pragas e ervas daninhas, e as sementes devem ter tratamento para otimizar o manejo de pragas.
Etapa 2: Lavoura
Sem matéria prima adequada, o silo não atinge seu potencial. Ensilagem bem feita, mas com insumo de baixo valor nutritivo terá pobreza de nutrientes importantes, como nitrogênio e potássio. A velocidade correta da semeadura garante a correta disposição das sementes e fertilizantes no solo. Após a preparação do solo o plantio deve ser feito observando fatores climáticos de umidade e temperatura. Normalmente o plantio ocorre no início do período chuvoso, nos meses de setembro a novembro.
Etapa 3: Colheita
É a etapa que exerce a maior influência em termos de qualidade e produtividade da ensilagem. Colher no momento certo aperfeiçoa o valor nutricional fornecendo açucares necessários para consumo das bactérias que atuam no processo de fermentação. O monitoramento do ponto de corte se dá a partir do trigésimo dia do florescimento. No caso do milho e forrageiras, o corte se dá quando a espiga apresentar 2/3 da linha do leite (entre 30% a 35% de MS) ou em com 70% de amido acumulado. A colheita deve ser feita com a ensiladeira, que rende em média 10 ton/hora. Pequenas propriedades podem se valer de alugar o equipamento ou proceder o corte a mão com um facão e picadeira estacionária.
Etapa 5 Vedação – Ensilagem
É a fase mais crítica de todo o processo. Boas práticas de acondicionalmento, armazenagem e vedação possibilitam a fermentação correta e aperfeiçoam a qualidade do produto. O processo de fermentação passa pela fase aeróbia, entre a colheita e o preenchimento dos silos e anaeróbia, após o fechamento com a fermentação através dos bacilos lácteos e diminuição do ph. A compactação visa retirar o máximo de oxigênio possível para potencializar a fermentação e consequentemente a qualidade da silagem. Busca-se entre 600 a 750 kg de ensilagem por m2. Tal procedimento é feito normalmente por tratores, que passam repetidas vezes pela forragem atinja uma taxa de compactação adequada. Atenção com a limpeza dos pneus do veículo, para não contaminar a massa. É recomendável que silagem seja fechada no mesmo dia de abertura. Para fechar o silo é utilizada uma LONA PLÁSTICA DUPLA FACE de boa qualidade, aditivada com filtro anti-UV entre 150 micras e 200 micras (recomendável). Retira-se todo o ar sob a lona – evitando a formação de bolsões de ar. A borda da lona plástica deve ser enterrada evitando a entrada de água e ar. Cobre-se o silo com terra ou palha após a lona plástica ser aplicada.
Etapa 6 – Retirada da Silagem
É a fase final de todo o processo. A retirada adequada da silagem evita perdas desnecessárias. Recomenda-se descartar 15 cm da face da silagem e de forma homogênea, visto que é na superfície do material que há maior possibilidade de fungos e bactérias não desejadas. A silagem retirada deve ser fornecida ao rebanho o mais rápido possível, nunca deixando de um dia para o outro entre a retirada e a alimentação do gado.
A PAPERPLAST é uma parceria entre indústrias do segmento de papel e plástico. O projeto é uma oportunidade de diminuir custos logísticos, de armazenagem, de intermediários, de sistema e todo o ônus tributários entre a indústria transformadora e o mercado consumidor. Somos uma empresa que administra esta plataforma de intermediação de negócios. Trabalhamos com uma estrutura reduzida através de e-commerce, com certificado de segurança e total compromisso em garantir a melhor experiência de compra para o agricultor. Completamos 2 anos de atividades com um sucesso extraordinário, e convidamos você a conhecer nosso portfólio em https://www.paperplast.com.br/
Se tiver dúvidas entre em contato pelo box abaixo: