Relação entre escore de condição corporal, momento da inseminação e a porcentagem de nascimento de macho:fêmea |
POR RICARDA MARIA DOS SANTOS
E JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS
JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS
EM 20/01/2010
2 MIN DE LEITURA
RICARDA MARIA DOS SANTOS
Professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia.
Médica veterinária formada pela FMVZ-UNESP de Botucatu em 1995, com doutorado em Medicina Veterinária pela FCAV-UNESP de Jaboticabal em 2005.
JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS
Médico Veterinário e professor da FMVZ/UNESP, campus de Botucatu
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DANIELA MORAES DE OLIVEIRABRAGANÇA PAULISTA - SÃO PAULO - ESTUDANTE EM 10/02/2010
Que interessante, mas estatisticamente falando obteve um bom resultado, mesmo que não sai na integra ao menos para ter uma melhor noção? A teoria da velocidade dos espermatozoides é muito boa Seria interessante novas pesquisas na área.
Adorei a reportagem. Estão de Parabéns. |
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RICARDA MARIA DOS SANTOSUBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 29/01/2010
Prezado Marco Antonio Parreiras de Carvalho,
Infelizmente o trabalho ainda não foi publicado na integra. A teoria é exatamente essa a velocidade do espermatozóide X e Y é diferente, por isso se tenta alterar o momento da IA para fazer o desvio da proporção de macho:fêmea. Quando ao efeito do excesso de proteína na dieta, existem sim estudos que mostram que o excesso ou o desbalnço de proteína pode comprometar a taxa de concepção das vacas. Nos radares publicado em 12 e 26/08/2008 (Proteína da dieta, balanço energético negativo e fertilidade em vacas leiteiras - Parte 1 e 2), tem uma revisão sobre esse assunto. Obrigada pela participação! Ricarda. |
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RICARDA MARIA DOS SANTOSUBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 29/01/2010
Prezados leitores,
Muito obrigada pela participação! Esse assunto realmente desperta muito interesse. Seria muito bom se com apenas a mudança do momento da inseminação conseguissemos aumentar o número de fêmeas nascidas na fazenda. Esses resultados são todos preliminares, ainda não podem ser empregados de forma rotineira na fazenda, pois como muito de vocês comentaram a inseminação muito antes da ovulação pode resultar em queda da concepção. No radar publicado em 01/07/2008 (Dicas para aumentar o sucesso da IA - Parte 2), tem uma discussão sobre momento da IA e a taxa de concepção. Um abraço, Ricarda. |
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CLAUDIO WINKLERCARAMBEÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 28/01/2010
Muito interessante a pesquisa!
Até onde entendo, creio que essa diferença de "velocidade/resistência" entre os espermatozóides X e Y explique também o número maior de fêmeas na monta natural, e muito menor, por exemplo, na FIV, ambos comparados à IA. Tem tudo a ver com a distância entre espermatozóides e óvulos no início do processo. Maior distância, maior tempo pra acesso, menor possibilidade de machos. Gostaria de saber, porém, se foi feito também o levantamento das taxas de concepção entre os três grupos de ECC. O grupo de animais inseminados com ECC<2,5 apresentou maior percentual de fêmeas, mas a taxa de concepção foi boa o suficiente para justificar inseminações com poucos dias em lactação, menos do que idealmente se preconiza, por exemplo? Não acharia razoável, por exemplo, sujeitar-se a trabalhar com taxas de concepção na faixa de 20%, só para tentar obter algumas fêmeas extras, principalmente se o sêmen utilizado for bastante caro (normalmente é o caso, nas 1as 2 inseminações da lactação). |
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DURVAL MARTINS DA SILVEIRACAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 26/01/2010
Alguns anos atras trabalhei com aparelho americano,mais precisamente em 99,numa fazenda de gado de corte em Camapuã MS.Uma das propostas dele era fazer sexagem em até 70% de acordo com estágio do cio.Com leituras do muco vaginal,se conseguia perceber em que patamar estava o estro manifestante;se estava no inicio no meio ou no fim.
insminacão no inicio + femeas,intermediária iguais e no fim + machos. Segundo a teoria o sptzY é mais leve,possui menos energia,possui maior velocidade(chega primeiro),porém morre rápido,enquanto o sptzX é o contrario,por isso as vacas insminadas mais cedo dão mais femeas. Infelizmente este trabalho não foi a frente,agora vendo este trabalho achei que poderia haver correlacão entre ambos. Grato. Durval M. da Silveira CRMV MS 0803 |
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MARCO ANTONIO PARREIRAS DE CARVALHOBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS EM 26/01/2010
Excepcional este trabalho. Teríamos como acessá-lo na íntegra?
Sabe-se que o espermatozóide humano Y tem maior velocidade que o X. Se fizermos analogia para o gado, teoricamente, a inseminação mais próxima da ovulação tenderia ao nascimento de machos. Por outro lado, o espermatozóide X tem maior sobrevida que o Y no ambiente útero/trompa. Então, a inseminação mais precoce levaria a um maior nascimento de fêmeas. Embora o espermatozóide Y seja mais rápido, neste caso, ele morreira antes de se encontrar com o óvulo e o X faria a fecundação. Em minha propriedade procuro seguir esta intuição e tenho, aproximadamente, 60% de fêmeas e 40% de machos, nos últimos quatro anos. Não sabia da diferença, entre os sexos, relacionados a condição corporal. Já observei que as vacas de mais alta produção tem maior dificuldade de concepção em relação àquelas com menor volume de leite no momento da inseminação. Meu questionamento em relação a este fato seria a possibilidade de que as vacas de maior produção estariam consumindo maior volume de concentrado. Poderia uma ração muito proteica reduzir as taxas de concepção? Enfim, este é um tema muito atrativo e o resultado de pesquisas semelhantes à relatada são muito interessantes. Marco Antonio Parreiras de Carvalho |
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GEORGE HENRIQUE PEROTYSANTA ROSA - RIO GRANDE DO SUL - MÉDICO VETERINÁRIO EM 25/01/2010
Qual foi a taxa de prenhez nos animais inseminados 36 hs antes, se é relevante estes números? Em relação ao ECC, vacas com ECC médio deram a média 50% em relação macho:fêmea. Acredito que é a condição corporal que deveríamos ter em nossas vacas leiteiras. Temos muito a aprender com semen sexado.
Para q possamos melhor utilizar. |
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WILSON MENDES RUASBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE OVINOS EM 25/01/2010
Trata-se de pesquisa muito interessante e que certamente, provocará nos pesquisadores um aprofundamento maior. Nutro a esperança de que esses estudos possam trazer uma contribuição aos pecuaristas, em especial ao pq que tem menor acesso às tecnologias mais sofisticas nesta área.
Sucesso aos pesquisadores Wilson Mendes Ruas |
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MÁRCIO EDGAR RODRIGUES LEITEITUMIRIM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 21/01/2010
Muitíssimo interessante o tema abordado!
Espero que outras pesquisas aprofundem e/ou aprimorem as informações para torná-las possíveis de aplicação no campo e que os produtores possam tirar proveito deste conhecimento. Parabéns! |
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BRUNO MOURA MONTEIROSÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 21/01/2010
Teve diferença estatística entre as taxas de prenhez dos grupos inseminados 12h e 36h antes da ovulação?
Porque se não, efetivamente é uma prática de manejo à ser adotado nas propriedades de leite. Apesar de achar que ainda temos muito a aprender sobre sexagem seminal em bovídeos, em relação a preço, praticidade e resultados, como em peixes por exemplo... Abraços. |
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