ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Efeito das inflamações e da condição de saúde sobre o desenvolvimento e a fertilidade de gado de leite - Parte 2

POR RICARDA MARIA DOS SANTOS

E JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS

EM 21/11/2016

17 MIN DE LEITURA

1
0
Este texto é a parte da palestra apresentada pelo Dr. Ronaldo Cerri da University of British Columbia, do Canadá, no XX Curso Novos Enfoques na Produção e Reprodução de Bovinos, realizado em Uberlândia de 17 e 18 de março de 2016.

Episódios de doença e tecidos reprodutivos

A transição do estágio de prenhe não lactante para o de não prenhe porém lactante torna necessário que a vaca de leite ajuste seu metabolismo drasticamente, de forma que os nutrientes possam ser orientados de forma a apoiar a síntese do leite, um processo denominado homeorese (Bauman & Currie, 1980).

Normalmente, há um aumento abrupto das exigências de nutrientes no início da lactação, período em que o consumo de alimentos fica normalmente deprimido, o que leva à ampla mobilização de tecidos corporais, especialmente de gordura corporal, mas também de aminoácidos, minerais e vitaminas (Santos et al., 2010). A incidência de doenças infecciosas é uma consequência da diminuição da competência do sistema imune durante o início da lactação.

Um estudo que avaliou distúrbios de saúde nos dois primeiros meses após o parto em 5.719 vacas em cinco propriedades de manejo confinado determinou que 44,2% das vacas apresentaram ao menos um problema clínico e 17,2% apresentaram ao menos dois problemas clínicos no pós-parto (Santos et al., 2010). As doenças identificadas foram problemas relacionados ao parto, 14,6%; metrites, 16,1%; endometrites clínicas, 20,8%; febre, 21,0%; mastite 12,2%; cetose, 10,4%; claudicação, 6,8%; problemas digestivos, 2,8%; e pneumonia, 2,0%.

Em outro estudo que avaliou distúrbios de saúde pós-parto, antes de inseminação, em 957 vacas em duas propriedades de manejo extensivo, a incidência clínica de doenças era de 37,5%, a incidência de problemas subclínicos era de 59,0% e apenas 27,0% das vacas não apresentaram nenhum tipo de problema de saúde. As doenças verificadas foram: problemas de parto, 8,5%; metrites, 5,3%; endometrite clínica, 15,0%; endometrite subclínica 13,4%; mastites, 15,3%; problemas respiratórios, 2,5%; problemas digestivos, 4,0%; claudicação, 3,25%; níveis elevados de NEFA, 20,0%; cetose subclínica, 35,4%; e hipocalcemia subclínica, 43,3%.

Além disso, de todas as vacas que deixam uma propriedade de leite por descarte ou morte, quase 12% ocorre nas primeiras três semanas após o parto, e 24% nos dois primeiros meses de lactação (Godden et al., 2003), sendo que a maioria está associada a problemas de saúde. As doenças têm grande impacto sobre a reprodução de rebanhos de gado de leite dada a alta prevalência e pela associação com outros fatores, tais como anovulação e baixa condição corporal (Santos et al., 2009; Santos et al., 2010).

Os mecanismos biológicos que explicam as doenças que ocorrem no pós-parto, entretanto, não estão claramente entendidos. A maioria dos estudos é de natureza epidemiológica e a grande maioria está associado aos efeitos negativos de doenças durante o estágio inicial da lactação, com redução da taxa de prenhez por inseminação artificial ou com intervalos maiores até o início da gestação.

Questões importantes sobre a forma como as doenças afetam a biologia do desenvolvimento, se as doenças de origem uterinas ou não uterinas afetam a fertilidade de maneira diferente, o momento da incidência da doença em relação à inseminação e o papel de outros fatores de risco associados que deprimem a fertilidade, tais como a não ovulação e condição corporal baixa - mais prevalentes em vacas que são acometidas por doenças; tudo isso continua sem resposta. De maneira geral, a biologia por trás da subfertilidade atribuída às doenças continua obscura e merece ser investigada.

Em propriedades que adotam o manejo confinado, a taxa de prenhez por IA baixou de 51,4% para 43,3% nas vacas com uma doença clínica após o parto, e para 34,7% nas vacas com dois ou mais casos de doença clínica após o parto (Santos et al., 2010). E ainda a perda de prenhez entre os dia 30 e 60 após a IA aumentou de 8,9% nas vacas saudáveis para 13,9% nas vacas com uma doença clínica após o parto, e para 15,8% nas vacas com dois ou mais casos de doença clínica após o parto.

Em propriedades que adotam o sistema de pastejo, a taxa de prenhez por IA baixou de 66,9% para 56,5% nas vacas com uma doença clínica após o parto, e para 40,8% nas vacas com dois ou mais casos de doença clínica após o parto (Ribeiro et al., 2013). Além disso, as perdas de gestação entre 30 e 65 dias após IA aumentaram de 9,2% em vacas sadias para 12,3% em vacas com uma doença clínica após o parto, e para 26,7% nas vacas com dois ou mais casos de doença clínica após o parto. Apesar da maioria das doenças (aproximadamente 75%) ser diagnosticada no primeiro mês após o parto, a maioria das primeiras inseminações ocorre após o segundo mês de lactação (Ribeiro et al., 2016). Portanto, de alguma forma as doenças têm efeitos prejudiciais persistentes sobre a fertilidade de vacas de leite, mas os mecanismos biológicos envolvidos ainda não são completamente entendidos.

Os bovinos afetados por doenças geralmente têm uma redução do apetite, aumento da perda de peso corporal e alteração na partição de nutrientes (Gifford et al., 2012). A redução do apetite depois do estabelecimento de uma doença parece ser um comportamento preservado em mamíferos e aves, que é explicado pela comunicação entre o sistema imunológico e o cérebro (Dantzer & Kelley, 2007; McCusker & Kelley, 2013).

As citocinas pró-inflamatórias produzidas no tecido infectado agem no cérebro para induzir sintomas comuns de doença, um fenômeno que que a ciência comportamental denomina comportamento de doença induzida por citocina (Dantzer & Kelley, 2007). A ação de citocinas poderia ocorrer através da comunicação neuronal ou através da circulação e extravasamento da barreira hematoencefálica (McCusker & Kelley, 2013). Acredita-se que a resposta fisiológica de febre e as respostas comportamentais como redução do apetite, sonolência e comportamento antisocial, facilitem a recuperação e melhoram a sobrevida. Ainda assim, nas vacas de leite no período pós-parto estes eventos piorariam o balanço energético, com consequências adicionais para o sistema imunológico.

Além de reduzir a ingestão de energia, a infecção aumenta também o gasto energético, considerando-se que montar uma resposta imunológica contra a infecção tem um custo energético (Colditz, 2002; Demas et al., 2003; Romanyukha et al., 2006; Hotamisligil & Erbay, 2008). Este custo energético retira recursos de outros processos fisiológicos, incluindo produção, reprodução e talvez o próprio sistema imunológico (Gifford et al., 2012; Pastorelli et al., 2012).

Em um estudo estimando o gasto energético para a defesa imunológica contra pneumonia, o aumento na taxa metabólica induzido pela febre respondeu por até 90% dos custos energéticos (Romanyukha et al., 2006). Isto estaria de acordo com a observação de que a metrite puerperal, quando as vacas não apresentam apenas uma inflamação maciça do útero, mas também sinais sistêmicos de doença, como anorexia e febre, têm um impacto maior sobre a fisiologia do animal do que a metrite sem febre (Lima et al., 2014).

A redução da ingestão de energia, aumento do gasto energético para construir uma resposta imunológica e a alteração na partição de nutrientes resultantes da inflamação podem, potencialmente, piorar o balanço energético e a função das células imunológicas nas vacas em transição que, por sua vez, aumenta ainda mais a susceptibilidade a doenças metabólicas e infecciosas. Cria-se assim um ciclo vicioso que inclui a redução no balanço energético, comprometimento da competência das células imunológicas, aumento na incidência de doenças e de volta à redução no balanço energético. Não é surpresa que a ocorrência de um problema de saúde aumenta a susceptibilidade a outros problemas e tem sérias consequências para o desempenho produtivo e reprodutivo (Santos et al., 2010; Ribeiro et al., 2013).

Referências bibliográficas

Andreasen, A. S., K. S. Krabbe, R. Krogh-Madsen, S. Taudorf, B. K. Pedersen, K. Møller. 2008. Human endotoxemia as a model of systemic inflammation. Curr Med Chem. 15(17):1697-705.

Aréchiga, C.F., A.D. Ealy, and P.J. Hansen. 1995. Evidence that glutathione is involved in thermotolerance of preimplantation murine embryos. Biol. Reprod. 52:1296-1301.

Bany, B. M. & T. G. Kennedy. 1995. Interleukin-1β regulates prostaglandin production and cyclooxygenase activity in sensitized rat endometrial stromal cells in vitro. Biol. Reprod. 53:126–132.

Barker, A. R.; F. N. Schrick, M. J. Lewis, H. H. Dowlen, S. P. Oliver. 1998. Influence of clinical mastitis during early lactation on reproductive performance of Jersey cows. Journal of Dairy Science, Champaign, v. 81, p.1285-1290.

Bauersachs, S., S.E. Ulbrich, K. Gross, S.E. Schmidt, H.H. Meyer, H. Wenigerkind, M. Vermehren, F. Sinowatz, H. Blum, and E. Wolf. 2006. Embryo induced transcriptome changes in bovine endometrium reveal species-specific and common molecular markers of uterine receptivity. Reproduction 132:319-331.

Bauman, D. E. & W. B. Currie. 1980. Partitioning of nutrients during pregnancy and lactation: a review of mechanisms involving homeostasis and homeorhesis. J. Dairy Sci. 63:1514-1529.

Bazer, F. W., R. E. Spencer, and T. L. Ott. 1996. Interferon tau: Pregnancy recognition signal in ruminants. Proc. Exp. Biol. Med. 213:215-229.

Cerri, R.L.A.; Thompson, I.M.; Kim, I.H.; Ealy, A.D.; Hansen, P.J.; Staples, C.R.; Li, J.L.; Santos, J.E.P.; Thatcher, W.W. 2012. Effects of lactation and pregnancy on gene expression of endometrium of Holstein cows at day 17 of the estrous cycle or pregnancy. Journal of Dairy Science, Champaign, v.95, n.10, p.5657-5675.

Chagas e Silva, J., L. Lopes da Costa, and J. Robalo Silva. 2002. Plasma progesterone profiles and factors affecting embryo-fetal mortality following embryo transfer in dairy cattle. Theriogenology. 58:51-59.

Chen, H. W., W. S. Jiang, and C. R. Tzeng. 2001. Nitric oxide as a regulator in preimplantation embryo development and apoptosis. Fertil. Steril. 75:1163.

Cohen J. I. 2000. Stress and mental health: a biobehavioral perspective. Issues Ment Health Nurs. 21:185-202.

Colditz, I.G. 2002. Effects of the immune system on metabolism: implication for production and disease resistance in livestock. Livest. Prod. Sci. 75:257-268.

Dantzer, R., and K. W. Kelley. 2007. Twenty years of research on cytokine-induced sickness behavior. Brain Behav. Immun. 21:153-160.

Demas, G. E., D. L. Drazen, and R. J. Nelson. 2003. Reductions in total body fat decrease humoral immunity. Proc. Biol. Sci. 270: 905-911.

Dobson, H. & R. F. Smith. 2000. What is stress, and how does it affect reproduction? Anim Reprod Sci. 60-61:743–752

Forde N., T.E. Spencer, F.W. Bazer, G. Song, J.F. Roche, and P. Lonergan. 2010. Effect of pregnancy and progesterone concentration on expression of genes encoding for transporters or secreted proteins in the bovine endometrium. Physiol. Genom. 41:53-62.

Fujitani, Y., K. Kasai, S. Ohtani, K. Nishimura, M. Yamada, and K. Utsumi. 1997. Effect of oxygen concentration and free radicals on in vitro development of in vitro-produced bovine embryos. J. Anim. Sci. 75:483-489.

Gifford C.A., B. P. Holland, R. L. Mills, C. L. Maxwell, J. K. Farney, S. J. Terrill, D. L. Step, C. J. Richards, L. O. Burciaga-Robles, and C. R. Krehbiel. 2012. Growth and development symposium: Impacts of inflammation on cattle growth and carcass merit. J. Anim. Sci. 90:1438-1451.

Glaser, R. & J. K. Kiecolt-Glaser. 2005. Stress-induced immune dysfunction: implications for health. Nature Reviews Immunology. 5:243-251.

Godden, S., P. Rapnicki, S. Stewart, J. Fetrow, A. Johnson, R. Bey, R. Farnsworth. 2003. Effectiveness of an internal teat seal in the prevention of new intramammary infections during the dry and early-lactation periods in dairy cows when used with a dry cow intramammary antibiotic. J. Dairy Sci. 86:3899-3911.

Grandin, T. 1997. Assessment of stress during handling and transport. J Anim Sci. 75:249-257.

Grandin, T. 1998. Review: Reducing handling stress improves both productivity and welfare. Anim Sci. 14:1-10.

Hafez, E. S. E., B. 2004. Hafez. Animal Reproduction. 7. ed. São Paulo – Brazil. Manole. p. 513 .

Hansen, P.J., R.V. Anthony, F.W. Bazer, G.A. Baumbach, and R.M. Roberts. 1985. In vitro synthesis and secretion of ovine trophoblast protein-1 during the period of maternal recognition of pregnancy. Endocrinology 117:1424-1430.

Hasler, P.F. 2001. Factors affecting frozen and fresh embryo transfer pregnancy rates in cattle. Theriogenology. 56:1401-1415.

He, C.L., P. Damiani, J.B. Parys, and R.A. Fissore. 1997. Calcium, calcium release receptors, and meiotic resumption in bovine oocytes. Biol. Reprod. 57:1245-1255.

Hotamisligil GS, Erbay E. 2008. Nutrient sensing and inflammation in metabolic diseases. Nat Rev Immunol. 8(12):923–34.

Hsu, P., C. Hsu, and Y.L. Guo. 1999. Hydrogen peroxide induces premature acrosome reaction in rat sperm and reduces their penetration of the zona pellucida. Toxycology 139:93-101.

Hyttel, P., D. Viuff, B. Avery, J. Laurincik, and T. Greve. 1996. Transcription and cell cycle-dependent development of intranuclear bodies and granules in two-cell bovine embryos. J. Reprod. Fertil. 108:263-270.

Kobayashi, Y., C. K. Boyd, C. J. Bracken, W. R. Lamberson, D. H. Keisler, and M. C. Lucy. 1999. Reduced growth hormone receptor (GHR) messenger ribonucleic acid in liver of periparturient cattle is caused by a specific down-regulation of GHR 1A that is associated with decreased insulin-like growth factor I. Endocrinology 140:3947-3954.

Kong, S.H., Y.M. Choy, K.P. Fung, and C.Y. Lee. 1991. Membrane depolarization induces protein kinase C translocation and voltage operated calcium opening in PU cells. Sec. Messeng. Phosph. 13:117-130.

Koolhaas, J. M., S. M. Korte, S. F. De Boer, B. J. Van Der Vegt, C. G. Van Reenen, H. Hopster, I. C. De Jong, M. A. W. Ruie, and H. J. Blokhuis. 1999. Coping styles in animals: Current status in behavior and stress-physiology. Neurosci. Biobehav. Rev. 23:925–935.

Latham, K. E., and R. M. Schultz. 2001. Embryonic genome activation. Rev. Front. Biosci. 6:748-759.

Lavon, Y., G. Leitner, T. Goshen, R. Braw-Tal, S. Jacoby, and D. Wolfenson. 2008. Exposure to endotoxin during estrus alters the timing of ovulation and hormonal concentrations in cows. Theriogenology 70:956-967.

Leung, S. T., K. Derecka, G. E Mann, A. P. Flint, D. C. Wathes. 2000. Uterine lymphocyte distribution and interleukin expression during early pregnancy in cows. J Reprod Fertil 119: 25-33.

Lima, F. S., A. Vieira-Neto, G. S. F. M. Vasconcellos, R. D. Mingoti, E. Karakaya, E. Solé, R. S. Bisinotto, N. Martinez, C. A. Risco, K. N. Galvão, and J. E. P. Santos. 2014. Efficacy of ampicillin trihydrate or ceftiofur hydrochloride for treatment of metritis and subsequent fertility in dairy cows. J. Dairy Sci. 97:5401-5414.

Loven, D.P. 1988. A role for reduced oxygen species in heat induced cell killing and the induction of thermotolerance. Med. Hypotheses 26:39-50.

Lucy, M.C. 2001. Reproductive loss in high-producing dairy cattle: where will it end? J. Dairy Sci. 84:1277-1293.

Lynch, E. M. 2010. Characterisation of physiological and immune-related biomarkers of weaning stress in beef cattle. Thesis submitted to the National University of Ireland.

Madden, K. S. & S. Livnat. 1991. Catecholamine action and immunologic reactivity. In Psychoneuroimmunology, 2nd ed, (Ader, R. et al., ed), Academic Press.

Mattioli, M, L. Gioia, and B. Barboni. 1998. Calcium elevation in sheep cumulus-oocyte complexes after luteinising hormone stimulation. Mol. Reprod. Dev. 50:361-369.

McCusker, R. H., and K. W. Kelley. 2013. Immune-neural connections: how the immune systemʼs response to infectious agents influences behavior. J. Exp. Biol. 216:84-98.

Miyamoto, Y., D. J. Skarzynski, K. Okuda. 2000 Is tumor necrosis factor a trigger for the initiation of prostaglandin F2a release at luteolysis in cattle? Biol Reprod; 62:1109–1115.

Moberg, G.P. 1985. Influence of stress on reproduction: Measure of well-being. Animal Stress. 245-267.

Morris, M. J., K. Kaneko, S. L. Walker, D. N. Jones, J. E. Routly, R. F. Smith, H. Dobson. 2011. Influence of lameness on follicular growth, ovulation, reproductive hormone concentrations and estrus behavior in dairy cows. Theriogenology. 1;76(4):658-68.

Pampfer, S., Y. D. Wuu, I. Vanderheyden, and R. de Hertogh. 1994. Expression of tumor necrosis factor-b (TNF-b) receptors and selective effect of TNFb on the inner cell mass in mouse blastocyst. Endocrinology. 134: 206.

Pastorelli H., J. Van Milgen, P. Lovatto, L. Montagne. 2012. Meta-analysis of feed intake and growth responses of growing pigs after a sanitary challenge. Animal. 6:952-961.

Petrunkina, A.M., R. Gehlhaar, W. Drommer, D. Waberski D, and E. Topfer-Petersen. 2001. Selective sperm binding to pig oviductal epithelium in vitro. Reprod. 121:889-896.

Revah, I., B. M. Gadella, F. M. Flesch, B. Colenbrander, and S. S. Suarez. 2000. Physiological state of bull sperm affects fucose- and mannose-binding properties. Biol. Reprod. 62:1010-1015.

Ribeiro E. S., F. S. Lima, L. F. Greco, R. S. Bisinotto, A. P. A. Monteiro, M. Favoreto, H. Ayres, R. S. Marsola, N. Martinez, W. W. Thatcher, and J. E. P. Santos. 2013. Prevalence of periparturient diseases and effects on fertility of seasonally calving grazing dairy cows supplemented with concentrates. J. Dairy Sci. 96:5682-5697.

Ribeiro, E.S., G. Gomes, L.F. Greco, R.L.A. Cerri, A. Vieira-Neto, P.L. Monteiro Jr., F.S. Lima, R.S. Bisinotto, W.W. Thatcher, and J.E.P. Santos. 2016. Carryover effect of postpartum inflammatory diseases on developmental biology and fertility in lactating dairy cows. J Dairy Sci. 99:2201-2220.

Romanyukhaa, A. A., S. G. Rudneva, and I. A. Sidorov. 2006. Energy cost of infection burden: An approach to understanding the dynamics of host-pathogen interactions. J. Theor. Biol. 241:1-13.

Santos, J. E. P., W. W. Thatcher, R. C. Chebel, R. L. A. Cerri, K.N. Galvão. 2004. The effect of embryonic death rates in cattle on the efficacy of estrus synchronization programs. Anim Reprod Sci. 82-83:513-535.

Santos, J.E.P., H.M. Rutigliano, and M.F. Sá Filho. 2009. Risk factors for resumption of postpartum cyclicity and embryonic survival in lactating dairy cows. Anim. Reprod. Sci. 110:207-221.

Santos, J.E.P., R.S. Bisinotto, E.S. Ribeiro, F.S. Lima, L.F. Greco, C.R. Staples, and W.W. Thatcher. 2010. Applying nutrition and physiology to improve reproduction in dairy cattle. Soc. Reprod. Fertil. Suppl. 67:387-403.

Sartori, R., G.J. Rosa, and M.C. Wiltbank. 2002. Fertilization and early embryonic development in heifers and lactating cows in summer and lactating and dry cows in winter. J. Dairy Sci. 85:2813-2822.

Senger, P. L. 2003. Pathways to pregnancy and parturition. 2nd ed. Current conceptions, Inc. pp. 266-303.

Skarzynski, D. J., Y. Miyamoto, K. Okuda. 2000. Production of prostaglandin f(2alpha) by cultured bovine endometrial cells in response to tumor necrosis factor alpha: cell type specificity and intracellular mechanisms. Biol Reprod. 62(5):1116-20.

Smith, T. T., and R. Yanagimachi. 1990. The viability of hamster spermatozoa stored in the isthmus of the oviduct: The importance of sperm-oviduct contact for sperm survival. Biol. Reprod. 42:450-457.

Soto, P., R. P. Natzke, and P. J. Hansen. 2003. Identification of possible mediators of embryonic mortality cause by mastitis: actions of lipopolysaccharide, prostaglandin F2α, and the nitric oxide generator, sodium nitroprusside dihydrate, on oocyte maturation and embryonic development in cattle. Am. J. Reprod. Immunol. 50: 263.

Spencer, T.E., G.A. Johnson, R.C. Burghardt, and F.W. Bazer. 2004. Progesterone and placental hormone actions on the uterus: insights from the domestic animals. Biol. Reprod. 71:2-10.

Spencer, T.E., O. Sandra, and E. Wolf. 2008. Genes involved in conceptus-endometrial interactions in ruminants: insights from reductionism and thoughts on holistic approaches. Reproduction 135:165-179.

Staples, C.R., J. M. Burke, and W. W. Thatcher. 1998. Influence of supplemental fats on reproductive tissues and performance of lactating cows. J. Dairy Sci. 81:856-871.

Susan J. T. & A. N. Caryl. 2007. Relationship between stress, eating behavior and obesity. Nutrition. 23(11-12):887-894.

Thatcher, W.W., M. Binelli, J. Burke, C.R. Staples, J.D. Ambrose, and S. Coelho. 1997. Antiluteolytic signals between the conceptus and endometrium. Theriogenology 47:131-140.

Thatcher, W.W., M.D. Meyer, G. Danet-Desnoyers. 1995. Maternal recognition of pregnancy. J. Reprod. Fertil. Suppl. 49:15-28.

Thompson, I. M., R. L. A. Cerri, I. H. Kim, A. D. Ealy, P. J. Hansen, C. R. Staples, and W. W. Thatcher. 2012. Effects of lactation and pregnancy on metabolic and hormonal responses and conceptus and endoametrial gene expression of Holstein dairy cattle. J. Dairy Sci. submitted.

Trounson, A., C. Anderiesz, and G. Jones. 2001. Maturation of human oocytes in vitro and their developmental competence. Reproduction 121:51-75.

Uhm, S.J., M.K. Gupta, J.H. Yang, S. Lee, and H.T. Lee. 2007. Selenium improves the developmental ability and reduces the apoptosis in porcine parthenotes. Mol. Reprod. Dev. 74:1386-1394.

Valko, M., D. Leibfritz, J. Moncol, M. T. D. Cronin, M. Mazur, and J. Telser. 2007. Free radicals and antioxidants in normal physiological functions and human disease. The Int. J. Biochem. Cell Biol. 39:44-84.

Vallée, M., I. Dufort, S. Desrosiers, A. Labbe, C. Gravel, I. Gilbert, et al. 2009. Revealing the bovine embryo transcript profiles during early in vivo embryonic development. Reproduction. 138:95–105

Viuff, D., P. Hyttel, B. Avery, G. Vajita, T. Greve, H. Callesen, and PD Thomsen. 1998. Ribossomal ribonucleic acid is transcribed at the 4-cell stage in in vitro-produced bovine embryos. Biol. Reprod. 59:626-631.

Walker, C. G.; M. D. Littlejohn, M. D. Mitchell, J. R. Roche, S. 2012. Meier. Endometrial gene expression during early pregnancy differs between fertile and subfertile dairy cow strains. Physiological genomics, 44:47–58.

Wang, D., M. Garcia, R.S. Bisinotto, N. Martinez, F. S. Lima, L. F. Greco, J. H. Shin, A. M. M. Calaça, A. L. Ranieri, B. L. Artiaga, E. K. Ganda, G. C. Gomes, L. F. V. Becker, S. C. Soares, V. S. Rezende, M. A. Engstrom, J. E. P. Santos, and C. R. Staples. 2013. Effect of supplementing vitamin E and β-carotene to prepartum Holstein cattle on health and reproductive responses. J. Dairy Sci. 96 (Suppl. 1):253 (Abstr.).

Wathes, D. C., M. Fenwick, Z. Cheng, N. Bourne, S. Llewellyn, D. G. Morris, D. Kenny, J. Murphy, and R. Fitzpatrick. 2007. Influence of negative energy balance on cyclicity and fertility in the hight producing dairy cows. Theriogenology 68:232-241.

Wilson, R. D., P. M. Fricke, M. L. Leibfried-Rutledge, J. J. Rutledge, C. M. Penfield, and K. A. Weigel. 2006. In vitro production of bovine embryos using sex-sorted sperm. Theriogenology, 65:1007-1015.

Wiltbank, M., H. Lopez, R. Sartori, S. Sangsritavong, and A. Gumen. 2006. Changes in reproductive physiology of lactating dairy cows due to elevated steroid metabolism. Theriogenology 64: 17-29.

Zeng, F., Baldwin, D. A. & Schultz, R. M. 2004. Transcript profiling during preimplantation mouse development. Dev. Biol. 272:483–496.
 

RICARDA MARIA DOS SANTOS

Professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia.
Médica veterinária formada pela FMVZ-UNESP de Botucatu em 1995, com doutorado em Medicina Veterinária pela FCAV-UNESP de Jaboticabal em 2005.

JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

Médico Veterinário e professor da FMVZ/UNESP, campus de Botucatu

1

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

PETERSON TOSTES

MIRACEMA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/12/2016

Prezados autores, gostaria de saber se o protocolo planparto apresentado pela MSD, visando a aplicação de prostaglandina em até 24h após o parto, com repetição em 72 horas, visando antecipar o primeiro cio pós parto, é viável.  

Desde já agradeço

Peterson

peterluiz@hotmail.com

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures