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Seja o técnico que o produtor de leite precisa

POR SANDRO CHAROPEN MACHADO

INTERLEITE SUL

EM 15/04/2024

4 MIN DE LEITURA

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A atividade leiteira vem mudando de forma considerável nos últimos anos e, a mudança tem sido acelerada por diversos fatores, tais como as questões econômicas em nível nacional e mundial, assim como questões de mudança de perfil do produtor de leite, que se apresenta em sua grande maioria, de forma mais conectada e consciente de suas necessidades e possibilidades em relação à atividade.

E você, como técnico, profissional que está no mercado de trabalho ou que ainda está na faculdade se preparando profissionalmente, realmente acredita que está apto a atender o produtor e às propriedades nos dias atuais?

A visão técnica do passado mas que ainda se encontra atualmente

Pensando em alguns anos ou décadas atrás, era até certo ponto, simples fazer parte do corpo técnico que atendia a propriedade leiteira pois para isso, era quase que exclusivamente necessário ser um profundo conhecedor de uma área de atuação e intitular-se “especialista” que, em muitas empresas você era requisitado, pois você ocupava um espaço necessário dentro do sistema de assistência técnica.

Esse modelo gerou uma certa confusão entre as consultorias e a assistência técnica que, para o produtor passou a ser parâmetro de comparação, não se dando conta de que, muitas vezes, estava comparando dois modelos de serviços completamente distintos.

O conhecimento técnico específico gerou o especialista, que atende as propriedades com um olhar muito direcionado para aquela única área, descartando todo o restante que faz parte da atividade e, muitas vezes, acreditando que, ao “resolver” aquele ponto, resolveu o todo (o que nem sempre é verdade) e assim, surgiram os “consultores” em reprodução, em nutrição, em qualidade do leite, em criação da bezerra, além de outras áreas. Sendo importante ressaltar que, em sua grande maioria das vezes, o trabalho é de assistência técnica e não de consultoria.

Há uma nova necessidade portanto, deve haver um novo modelo

A partir de tudo que foi descrito anteriormente em relação a atividade, as mudanças que já ocorreram e aquelas que estão em curso, há uma necessidade urgente da mudança de visão e de modelo de prestação de serviços à propriedade, tanto da assistência técnica quanto da consultoria. Baseado nisso, os profissionais precisam ter:

  • Conhecimento técnico/científico: a necessidade desse conhecimento não reduziu com o passar dos tempos, na verdade ele até aumentou pois, os profissionais devem ter profundo conhecimento nas suas áreas de atuação, sendo fundamental o nível de atualização constante desse conhecimento, por isso, os profissionais devem estar sempre aptos ao aprimoramento continuado;
     
  • Visão integrativa: o profissional deve entender o quanto a sua área de atuação interfere ou é interferida por outras áreas dentro da atividade. Não é incomum vermos profissionais competentes que não atingem resultados esperados mas, não pelo seu trabalho e si mas pela interferência de outros pontos da atividade ou características especiais daquela propriedade;
     
  • Visão de gestão: o profissional tecnicista por essência tende a ter uma baixa visão de gestão. Aqui estou considerando a acepção mais ampla da palavra e, essa dificuldade de ver a propriedade como gestor é que, muitas vezes, proporciona falhas em que, o profissional corrige problemas em sua área mas, desencadeia problemas econômicos na propriedade como um todo;
     
  • Visão de equipe: muitas vezes o profissional trabalha sozinho e acredita que não precisa ter a ideia de equipe. Esse é um erro pois, ao atender apenas uma parte da necessidade da propriedade, é fundamental que ele se relacione com os demais profissionais, pois precisamos sempre fazer um direcionamento único em prol do sucesso da propriedade;
     
  • Visão professoral: o profissional que atende propriedades leiteiras, seja como assistência técnica ou como consultor, deve atuar como um professor. Quantas vezes escuto as seguintes frases: "O produtor é teimoso, quando volto lá ele não fez nada do que eu mandei ele fazer!" Em uma primeira análise, você não manda, você orienta e, em segundo lugar, o que tu chama de teimosia eu chamo de falta de compreensão. Como é difícil mudarmos algo que não compreendemos. "Só sou chamado para apagar incêndios!" Se você não ensina como não deixar aparecer “os incêndios” (problemas) eles nunca serão evitados. Por isso a necessidade da ferramenta da explicação, de que o produtor tenha total entendimento de, o que fazer; porque fazer; como fazer; quando fazer; para que fazer; quem faz e todas as consequências de fazer ou não aquilo que está sendo solicitado;
     
  • Visão humanística: o profissional deve desenvolver a capacidade de entendimento dos modelos de relações humanas pois, apesar de que as pessoas têm claro que o profissional atende os animais, na verdade se atende são as pessoas e suas necessidades, aspirações, frustrações, sonhos e tudo que envolve a realidade humana. Devendo ter claro que, o sucesso ou o insucesso do trabalho profissional pode estar relacionado a fatores inerentes à relação humana.

A mudança de visão dos profissionais é urgente e isso inclui inclusive, o profissional buscar capacitação em áreas que antes ele nem imaginaria fazer pois acreditava ser áreas exclusivas de outras profissões.

Veja bem, não estou falando em estudar e formar-se em outras profissões, mas sim, capacitar-se e compreender algumas áreas fundamentais para a nossa atuação como profissional da atividade leiteira, a ponto de superar barreiras que antes pareciam intransponíveis.

E você, está apto para trabalhar em um novo modelo de atendimento profissional para o setor leiteiro?

Mude sua visão e atualize-se! Esteja à frente da sua carreira e junte-se aos mais renomados técnicos e especialistas sobre os assuntos da pecuária leiteira do Sul do país durante o principal evento do leite sulista, que acontece nos dias 8 e 9 de maio, em Chapecó/SC.    

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SANDRO CHAROPEN MACHADO

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MARCUS VINICIUS CASTRO MOREIRA

VIÇOSA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/04/2024

Parabéns pelo texto! Trabalho num projeto de capacitação de estudantes na UFV há mais de 15 anos e vejo isso no dia a dia! E se me permite acrescentar ou enfatizar alguns pontos, eles tem que ter uma visão de bem estar animal e sustentabilidade também. Uma nova exigência do mercado! As universidades tem um papel muito importante nessa formação, mas os estudantes não devem ser passivos nesse processo de aprendizagem, devem buscar através de cursos de curta duração ou especialização, estágios... se preparar ainda mais.
SANDRO CHAROPEN MACHADO

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/04/2024

Concordo e, sem dúvida alguma nesse texto enfatizei mais a parte humanística mas temos que trabalhar de forma mais integrativa.
PAULO RENATO LICKS GABANA

ASSIS CHATEAUBRIAND - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/04/2024

Bom dia Sandro!
Muito bem explanado!
Parabéns!
SANDRO CHAROPEN MACHADO

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/04/2024

muito obrigado.
MARIUS CORNÉLIS BRONKHORST

ARAPOTI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/04/2024

Sandro boa tarde .
Se o tecnico e consultor atente um produtor , a faisca tem que passar , se isto não acontecer não terão sucessos.
Ambos terão que crescer juntos naquela atividade .
O tecnico tem que conhecer o produtor e conforme a capacidade deste começar o seu trabalho ai terá resultado .
SANDRO CHAROPEN MACHADO

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/04/2024

Sim, concordo e por isso chamo atenção para a visão humanística pois é assim que vamos aumentar o acesso ao produtor. Vejo muitos técnicos formando barreiras e depois, tentando repará-las para ter o acesso.

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