O diagnóstico de tétano é simples, sendo possível observar a sintomatologia clínica característica. Como a tetanospasmina começa a agir nas terminações nervosas dos neurônios motores, migrando para o Sistema Nervoso Central, o animal apresenta um quadro de paralisia espástica, ou seja, fica todo contraído.
Apesar disso, muitas vezes o proprietário ou o veterinário optam por fazer um esfregaço da ferida para identificar o agente causador. É feito, então, o método de coloração GRAM, que é totalmente aplicável no campo. Como se pode ver na figura abaixo, o esporo é bem característico, com um formato de raquete.
Além disso, pode-se fazer um isolamento do microrganismo da ferida, mas o principal é o diagnóstico clínico.
Tratamentos
O tratamento baseia-se no uso da antitoxina que é aplicada de maneira intravenosa ou no espaço subaracnóideo, dependendo do peso do animal. Além disso, muitas vezes, faz-se uso da antibioticoterapia, tanto local quanto sistêmica.
Também é necessário fazer o tratamento da ferida, com seu debridamento e o uso de peróxido de hidrogênio (água oxigenada), com o objetivo de oxigenação e eliminação das bactérias.
Faz-se, também, o tratamento de suporte. Como esses animais estão muito reativos a estímulos ambientais, devem ficar em locais calmos, sedados, podendo ser feito uso de relaxantes musculares.
Controle
O principal controle, assim como todas as outras clostridioses, é com a vacinação, que é essencial para que os anticorpos produzidos pelo animal neutralizem as toxinas.
Medidas adequadas de manejo, como manter os animais em ambientes limpos e sem estresse, cuidados na vacinação, e cautela para que não ocorram lesões nos animais, também fazem parte do controle.
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