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Saúde intestinal: aumentando a longevidade das vacas!

POR LUMA MARIA SOUZA MACHADO

EDUCAPOINT

EM 22/06/2023

3 MIN DE LEITURA

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Intestino há muito tempo já não é visto mais apenas como um tubo de absorção de nutrientes e água. Já se sabe que é uma parte crucial para a manutenção da saúde, especialmente de vacas leiteiras, que comem muito para manter a produção, saúde, reprodução, etc.

Assim, cuidar da saúde intestinal é um caminho para longevidade e aumento da produtividade de vacas leiteiras? A resposta é sim! Precisamos garantir uma boa saúde ao intestino, um órgão responsável por  mais do que absorver nutrientes e água, também funciona como barreira contra vírus, bactérias e toda sorte de microrganismos e substâncias potencialmente nocivas.  No intestino estão concentradas as maiores quantidades de células do sistema imune, há razões para isso.

A saúde intestinal refere-se a integridade do trato gastrointestinal (TGI) dos animais, incluindo estômago, intestino e os demais órgãos envolvidos no processo digestivo e absortivo dos alimentos. Complicações no TGI representam um grande alerta, principalmente para vacas leiteiras, que podem ter sua produção e longevidade comprometida. Sem digestão eficiente, obviamente o alimento não será transformado em nutriente e, mesmo que venham a se transformar, a disponibilidade e absorção podem ficar comprometidas.

O que compõe a saúde intestinal das vacas?

Microbiota (população de bactérias), barreira e imunidade intestinal são conhecidos como os “pilares” que compõem a saúde do intestino das vacas e são eles que precisam mais do que nunca estarem saudáveis para o bom funcionamento do organismo. Para isso, é preciso fornecer um manejo alimentar adequado, fornecendo uma alimentação com uso de aditivos alimentares, como por exemplo, ácidos orgânicos e probióticos, realizar o monitoramento por meio de análises microbiológicas das fezes e acompanhar o desempenho e bem-estar de seus animais. 

O que pode afetar a saúde e a integridade intestinal?

Vários estressores podem afetar a integridade e saúde do intestino como estresse térmico, falta de conforto animal, restrições alimentares, doenças, parto e até mesmo contaminações de alimentos com substâncias que podem ser extremamente danosas para essa mucosa. Dentre esses fatores, a restrição alimentar em especial é um grande desafio. 

Quando os animais ficam algumas horas sem comer ou passam um período de perda de apetite como no pós-parto por exemplo, seguido por um aumento do apetite ao retornar às funções fisiológicas normais, esse animal começa a ingerir muita quantidade de alimento de uma só vez, causando uma acidose ruminal que logo,  provoca o chamado intestino permeável ou “leaky gut”. 

O “leaky gut” é um termo relativamente novo para técnicos no Brasil, mas se trata basicamente de um intestino mais permeável. Essa condição se dá especialmente em condições de estresse térmico extremo, onde a própria mucosa intestinal começa a criar espaços maiores de absorção e portanto abre espaço também para entrada de patógenos.

A acidose também é um fator a se considerar, especialmente onde se trabalha com dietas mais baixas em fibra e alta em concentrado. O animal com quadro de acidose ruminal resultante da queda do pH e consequente aumento de endotoxinas - bactérias mortas no rúmen, ocasionando inflamação no tecido intestinal e reduzindo a integridade e resistência dos enterócitos - células epiteliais o que facilita a entrada de microrganismos não desejados dentro do tubo gástrico para circulação animal. 

Visto que esses microrganismos já estão presentes na circulação, o sistema imune começa a atuar tentando combatê-los, especialmente ativando o mecanismo da diarreia na tentativa de corrigir o problema, mas pode levar a quadros de febre, aumento da pressão arterial e frequência respiratória. Com isso, é consumida a reserva de nutrientes e obviamente há diminuição do apetite, causando o emagrecimento da vaca.

Portanto, o ideal é fornecer um manejo alimentar adequado, uma vez que o excesso ou a escassez de certos nutrientes vão interferir na integridade e na função das células presentes no intestino, comprometendo a saúde intestinal e o desempenho do animal, respectivamente.  

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LUMA MARIA SOUZA MACHADO

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