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Bezerros leiteiros reconhecem tratadores?

POR CARLA MARIS MACHADO BITTAR

E GLAUBER DOS SANTOS

CARLA BITTAR

EM 22/05/2013

12 MIN DE LEITURA

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A interação homem-animal pode afetar a produtividade dos animais de forma significativa. Pesquisas tem sido desenvolvidas para avaliar respostas comportamentais de animais em relação ao medo de humanos, sendo normalmente observadas correlações negativas destas alterações com o desempenho animal. Desta maneira, inúmeros grupos de pesquisa tem dado destaque a estudos que possam elucidar a correlação entre o medo e o desempenho de animais de produção, focando em emoções positivas como indicador de adequado bem-estar. Os comportamentos que têm sido sugeridos como possíveis indicadores de emoção positiva incluem brincar, acariciar e explorar o ambiente, principalmente algo novo.

Outro possível indicador de emoção positiva é o comportamento exploratório, o qual a maioria dos animais domésticos é altamente motivada a realizar. Esse tipo de comportamento é frequentemente estudado em situações onde o animal é apresentado a um novo objeto, que pode provocar tanto a curiosidade quanto o medo. Esta estreita relação entre o medo e a motivação para explorar sugere que a exploração possa ser um bom indicador de bem-estar animal.

Pensando nesta estreita relação entre tratadores e bezerros, um grupo de pesquisadores da Nova Zelândia (Schutz et al., 2012), realizaram duas pesquisas com o objetivo de avaliar como interações positivas e negativas do tratador durante a criação de bezerros pode influenciar em emoções positivas nos animais. A hipótese do trabalho era a de que bezerros que recebem manipulações positivas apresentam uma menor distância de fuga e medo, se aproximam mais dos tratadores, além de aumentarem a exploração de objetos novos e a expressão de comportamentos lúdicos, quando comparado a bezerros que recebem manipulações negativas.

Para tal, 40 bezerros da raça Holandês foram utilizados e alocados aleatoriamente nos tratamentos de manipulação positiva ou negativa do tratador. Todos os grupos foram alojados em baias fechadas durante cinco semanas. Os bezerros eram alimentados com 2 litros de sucedâneo, duas vezes ao dia (08:30 e 14:30h), e o concentrado e água fornecidos à vontade. A alimentação e a higienização foram realizadas por outra pessoa, a qual manteve contato mínimo com o animal, na intenção de evitar que o bezerro se habituasse ao humano. Os testes do experimento 1 foram realizados quando os bezerros completaram quatro semanas de idade (exceto o comportamento de brincar que foi observado semanalmente); e os testes do experimento 2 foram realizados aos 3 meses de idade.

Os tratamentos de manipulações (positiva e negativa) com os bezerros foram realizados duas vezes ao dia, cinco dias por semana, logo após a alimentação da manhã e antes da alimentação da tarde. Durante os finais de semana a manipulação era realizada apenas uma vez por dia (depois da alimentação da manhã), durante cinco semanas. Várias pessoas foram usadas como tratadores, impondo tanto a manipulação positiva como a negativa. Todos os manipuladores eram do sexo feminino e usam macacão azul ou verde. O tratamento positivo consistiu dos tratadores moverem-se lenta e calmamente para dentro da baia (<1 passo por segundo), falando baixo com a voz calma, encorajando as interações, coçando e dando tapinhas nos mesmos. O tratador interagiu com todos os animais no grupo, porém se o animal estivesse deitado ele não era abordado.

Com relação à interação negativa, os tratadores alternavam entre ficar parado dentro da baia por 45 segundos (inativo, olhando diretamente aos animais) e movendo ao redor por 45 segundos (ativo) durante o período de manipulação. A fase ativa da manipulação negativa consistiu do tratador realizar movimentos rápidos e falar com voz áspera. Diferentes ferramentas (plástico branco, garrafa plástica e bastão plástico), foram introduzidas no tratamento negativo, para prevenir à habituação e gerar barulho. Depois de terem sofrido as manipulações, os animais eram submetidos a vários testes para caracterizar o bem-estar animal.

No experimento 1 (1 a 5 semanas de idade), os testes realizados foram:

Aproximação voluntária de um tratador familiar

As aproximações foram registradas semanalmente até a quinta semana, sempre antes da seção de manipulação do período da tarde. O tratador permanecia estático no meio da baia por 1 minuto e anotava quantos bezerros aproximavam-se; a aproximação era definida quando o bezerro tocava o tratador com o nariz, além de registrar a latência para a aproximação.

Aproximação e comportamento de esquiva em relação a um tratador desconhecido
O mesmo foi feito com um tratador desconhecido, pessoa que ainda não havia interagido com os bezerros. Para este tratador foi anotado também o comportamento dos bezerros de evitar o desconhecido, sendo essa medida anotada uma vez na quarta semana de idade. A aproximação voluntária foi medida usando a mesma definição citada à cima.

Para avaliar o comportamento de evitar o tratador desconhecido foi utilizado o teste descrito Bokkers et al., (2009). Para cada bezerro foi dado um escore de um a quatro de acordo com a aproximação do tratador sem que o bezerro se afastasse: contato visual (escore 1), dar um passo em direção ao bezerro (escore 2), dar dois passos em direção ao bezerro (escore 3) e tocar no bezerro (escore 4).

Distância de fuga individual

Para mensurar a distância de fuga dos bezerros, o teste foi realizado em uma pista (15.0m x 1,50m) do lado de fora da baia. A pista não era novidade para os bezerros uma vez que os mesmos eram liberados na mesma uma vez por semana, além do fato de que podiam visualizá-la da própria baia. A pista era larga o suficiente para permitir que os bezerros virassem e se afastassem à medida que o tratador se aproximava. O tratador aproximava-se do bezerro de maneira padronizada (1 passo por segundo, sem contato visual), a partir de 10m de distância. A distância foi medida a partir do ponto em que o bezerro se afastava do humano (definido pelo movimento das duas patas dianteiras).

Exploração/comportamento de se auto-acariciar

A exploração e o comportamento de se auto-acariciar foi examinado dentro da baia na quarta semana de idade. Disponibilizou-se uma escova, para avaliar as interações dos bezerros com a mesma, as quais foram registradas por meio de filmagens, por 1 hora durante 3 dias consecutivos. Os comportamentos registrados foram: lamber, cheirar, morder a escova, e esfregando a cabeça ou o corpo contra a escova.

Objeto novo

Para este teste, uma bola de borracha vermelha (45 cm de diâmetro) foi pendurada na baia. A bola estava pendurada logo acima da cabeça do bezerro, mais ou menos 1,5m acima do chão. A latência para se aproximar da bola e o tempo total de interação foram registrados, usando duas medidas de aproximação ao objeto: 1) a latência para contato e 2) latência para ficar a uma distância do corpo do bezerro a bola. A latência para entrar em contato foi determinada por observações diretas enquanto que a latência para ficar a uma distância do seu próprio corpo foi determinada a partir de gravações de vídeo.

Comportamento de brincar

O comportamento de brincar foi registrado continuamente para todos os bezerros uma vez por semana, durante 5 semanas, sempre depois da alimentação matinal e seção de manipulação. Os comportamentos registrados pelo vídeo foram: duração da corrida (qualquer andar mais rápido do que o andar normal); número de coices e pontapés; e balançar de cabeça, além disso, foi registrado se o bezerro estava deitado.

Já no experimento 2, realizado aos três meses de idade, os testes realizados foram:

Comportamento de esquiva e distância de fuga

Para este teste foi incluído um grupo controle constituído de 20 bezerros da mesma idade e raça, os quais haviam recebido o manejo rotineiro da fazenda, sem nenhuma manipulação (positiva ou negativa). A partir da sexta semana de idade, todos os bezerros foram criados em pastagem. Os animais foram alimentados 1 vez por dia com 5 litros de sucedâneo até o desaleitamento, que ocorreu aos três meses de idade. Para avaliar o comportamento de esquiva, os bezerros foram alocados em um cercado medindo 9x10m (comprimento x largura), com chão de concreto. O teste foi realizado duas vezes por animal, com intervalo de 5 minutos entre cada teste. Logo em seguida, foi realizado o teste de distância de fuga em um compartimento medindo 15x3m, onde existia uma escala pintada na parede. A distância de fuga foi registrada duas vezes a cada 15 minutos. Ambos os testes foram referentes a um tratador desconhecido.

Resultados

Todos os bezerros do tratamento com manipulação positiva se aproximaram do tratador familiar no mínimo uma vez. Entretanto, três bezerros manipulados negativamente nunca se aproximaram do tratador. Bezerros que receberam manipulação positiva também se aproximaram mais rapidamente, em relação aos que receberam manipulação negativa (37 x 53 segundos) (Tabela 1). A manipulação negativa pode resultar em uma maior reatividade e medo dos animais em relação ao tratador, enquanto que a manipulação positiva no início da vida pode ter efeito oposto. Quando o tratador foi uma pessoa conhecida, os bezerros se aproximaram mais, independente do tipo de manipulação aplicado anteriormente; entretanto, quando o tratador foi uma pessoa desconhecida, não houve diferença entre os grupos. Uma explicação seria a de que os bezerros foram alimentados por pessoas e isto pode ter influenciado no resultado.




Quarenta e cinco por cento dos bezerros que receberam manipulação positiva se aproximaram do tratador desconhecido, enquanto que isso ocorreu com somente 25% dos bezerros que receberam manipulação negativa. Ambos os tratamentos tiveram a mesma latência para se aproximar de um tratador não familiar (42 (positivo) x 48 (negativo) segundos). Bezerros que receberam manipulação positiva mostraram menos comportamento de esquiva comparado aos que receberam manipulação negativa (Figura 1).
Figura 1 – Escore de esquiva de bezerros que receberam manipulação positiva e negativa. Menor escore indica maior comportamento de evitar o tratador
 
Os dois grupos apresentaram a mesma distância de fuga (Figura 2). A maior distância de fuga registrada foi de 2 metros (três aminas, um negativo e dois positivo). Dos 20 animais em cada grupo, quatro do negativo e nove do positivo puderam ser tocados. Uma possível explicação seria que bezerros nesta idade não tem mais medo de humanos, devido à dependência para sua alimentação. Entretanto, uma vez que os bezerros receberam manipulação negativa responderam de forma diferente a aproximação de uma pessoa desconhecida, a segunda mais provável explicação é que bezerros estão mais motivados a explorar o ambiente, relativamente novo, do que preocupados com a aproximação de humanos. Isso sugere que a distância de fuga testada fora da própria baia não é uma medida adequada de comportamento de esquiva para bezerros jovens. Entretanto, os resultados confirmam que bezerros são capazes de discriminar entre pessoas e entre manipulações positivas ou negativas.
Figura 2 – Distância de fuga de bezerros que receberam manipulação positiva e negativa.

Durante o tempo que os bezerros tiveram acesso a escova, aqueles manipulados positivamente gastaram mais tempo interagindo com a escova, comparado aos que sofreram manipulação negativa (9,9% x 7,9%). Similar comportamento ocorreu com o tempo gasto lambendo, cheirando e mordendo (4,8% x 4,0%), porém o comportamento de deitar foi maior para o grupo que recebeu manipulação negativa (56,5% x 62,7%).

Com relação a interação com um objeto novo, os bezerros gastaram em média 55% do tempo interagindo com a bola vermelha, não sendo observada nenhuma diferença entre os tratamentos. A interação com o objeto novo durou, em média, 2,5 minutos. De maneira geral, os bezerros não sentiram medo do objeto novo. A latência para tocar a bola não foi atribuída ao medo, uma vez que frequentemente os animais estavam se alimentando ou deitados, sugerindo bem-estar.

Contrapondo as hipóteses do trabalho, os bezerros que receberam manipulação positiva não expressaram maior comportamento de brincar (Tabela 2). Esse comportamento tem sido sugerido como potencial indicador de bem-estar, uma vez que são comportamentos expressos somente quando necessidades básicas de um animal, como alimentação, saúde, conforto térmico e sentimento de segurança, já foram atendidos.



Há evidências de que a falta de contato com o humano provoque mais medo nos bezerros do que a própria manipulação negativa, devido o comportamento de habituação dos bovinos ao contato com humanos. Animais que receberam o manejo normal da fazenda, até os três meses de idade, mostraram maior comportamento de esquiva e distância de fuga (Figura 3), comparado ao grupo que receberam a manipulação positiva ou negativa.


Figura 3 – Escore de esquiva e distância de fuga de bezerros, com três meses de idade, que receberam manipulação positiva e negativa. Menor escore indica maior comportamento de esquiva

Bezerros que receberam manipulação positiva se aproximaram mais do tratador familiar e mostraram menor distância de esquiva a um tratador desconhecido na quarta semana de idade, comparado com bezerros que receberam manipulação negativa. Poucas evidências foram encontradas mostrando que o tipo de manipulação influencia nos indicadores de emoções positivas.

Aos três meses de idade, bezerros que receberam a rotina de criação na fazenda mostraram maior comportamento de esquiva do que bezerros que receberam manipulação positiva ou negativa. Estes resultados sugerem que o tipo de interação durante o início da criação influencia na resposta de bezerros em relação aos humanos. No entanto, a frequência de contato humano tem maior impacto aos três meses de idade do que a qualidade de manipulação.

Referências

Schütz. K.E.; Hawke, M.; Waas, J.R.; et al. Effects of human handling during early rearing on the behaviour of dairy calves. Animal Welfare 2012, 21: 19-26.

Comentários

A preocupação com o bem estar em sistemas de produção vem aumentando, não só devido a pressão do mercado consumidor, mas também em resposta a comprovação de que desempenho animal e qualidade do produto podem ser melhorados. No caso específico de bezerros em aleitamento, é clara a importância do treinamento dos tratadores, uma vez que as ações positivas ou negativas podem afetar a reatividade destes animais em longo prazo. Bezerros em aleitamento são animais que requerem grandes cuidados na rotina diária e que, dependendo do manejo, podem ser acometidos por diversas doenças. A interação do tratador com estes animais é intensa pelo menos até o desaleitamento, seja nos horários de alimentação ou no manejo geral ou sanitário, a exemplo de pesagens ou aplicação de medicamentos. Dessa forma, o treinamento dos tratadores é extremamente importante no sentido de criar ambiente em que o animal se sinta em segurança. A manifestação de comportamentos lúdicos depende do atendimento de necessidades básicas como alimentação adequada, acesso a sombra e água, alojamento adequado e, além disso, a sensação de segurança. Este aspecto é muitas vezes negligenciado nos sistemas de produção, sempre havendo maior enfoque no manejo nutricional e sanitário. Quando visitamos bezerreiros manejados por tratadores treinados, rapidamente percebemos animais menos reativos e ativos na expressão de comportamentos lúdicos, o que acaba refletindo também no melhor desempenho e menor freqüência de enfermidades. O treinamento de tratadores deve ser feito por técnicos não só através de explicações, mas também com acompanhamento da rotina deste funcionário. Trabalhar junto é sempre a melhor forma de treinar e muitas vezes criar o comprometimento deste funcionário tão importante para os sistemas de produção de leite. Fazer visitas a outros bezerreiros também tem um efeito interessante, principalmente pela troca de experiência com tratadores já treinados. Uma ideia é visitar a Embrapa Pecuária Sudeste, onde a D. Leni realiza um trabalho fantástico com os animais. Da mesma forma, na Fazenda Agrindus a responsável pelo bezerreiro Suzi tem realizado trabalho baseado no comprometimento e cuidado com os animais. Tratadores treinados resultam em bezerros saudáveis!
 

CARLA MARIS MACHADO BITTAR

Prof. Do Depto. de Zootecnia, ESALQ/USP

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PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 04/06/2013

Caro Sr. Marcos Goulart,

obrigado pelas palavras.

Acredito que os tratadores usaram um macacão verde por ser a cor que os bovinos melhor enxergam. Bovinos apresentam a estrutura dos olhos bem parecida com a dos humanos, fato que o permite distinguir as cores, ou seja, enxergar colorido e não somente branco e preto.  As cores que melhor visualizam são verde, amarelo, laranja, vermelho, azul e cinza. Existe um grupo de pesquisa da UNESP (ETCO) que desenvolve pesquisas nesta área, além disso, mais trabalhos podem ser encontrados em: https://www.grandin.com

Grande abraço.


GLAUBER DOS SANTOS

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 04/06/2013

Obrigado Sr. Juliano Pinto pelas considerações.

Com relação ao combate ao carrapato existem algumas estratégias eficazes, principalmente as divulgadas pelo pesquisador John Furlong - Embrapa Gado de Leite. Nossa experiência aqui é com a ivermectina, temos alcançados bons resultados. Quanto ao produto citado, não sei te dizer a eficácia do mesmo nunca trabalhamos com ele. Quem sabe você não usa e compartilha conosco sua experiência.

Grande abraço.
JULIANO GAMA PINTO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/05/2013

Bom dia

gostei muito da matéria mostra o quanto temos que evoluir em treinamento de nossa mão de obra além de observar alguns detalhes que a principio passam despercebidos.

Tenho uma dívida que não tem relação direta com o tema mas e tambem sobre criação de bezerras.tenho um bezerreiro onde tem uma grande infestação de carrapatos e já tentei varias estratégias para minimizar o impacto dessa praga como pulverizações estratégicas frequentes , uso profilático de Izoot IM no 5 dia vida  e já até queimei o pasto uma ocasião mas sempre tenho periodos de aumento da infestação destes.Gostaria de saber quais as dicas e estratégias que posso utilizar se posso uzar o Difly S3 (descupe usar o nome comercial) misturado a ração



Grato

juliano
RONALDO MARINHO DA SILVA

BARBACENA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE LEITE

EM 28/05/2013

Parabéns pela materia.

Gosto muito de animais, e eles reconhecem quando voce da carinho a eles, vejo isso em minhas cabras que tenho, como elas entende a gente, Leio sempre essas materias para melhorar a relaçao que tenho com eles.

Parabens a vocês.
ADRIANO GARCIA MENDES

ECOPORANGA - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/05/2013

PARABENS PELO ESTUDO.
MARCOS GOULART PEREIRA (MARKITO.'.)

LAVRAS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/05/2013

Profa. Carla e Glauber:

Saudações

Parabéns pelo trabalho, muito interessante.

Existe alguma relação da cor da vestimenta do colaborador influenciando no estimulo para aproximação da bezerra ao tratador? Pois, nos humanos, certa vez, li um artigo onde os funcionários que trabalharam em máquinas pintadas de vermelho, apresentaram ao final da jornada de trabalho, uma sensação de cansaço maior, do que os que trabalharam em máquinas pintadas de verde, tendo o tipo do equipamento e tempo de exposição o mesmo.

Obrigado.  
HÉLIO ARAÚJO SILVA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 23/05/2013

Fazenda Rosa dos Ventos, isso fato. Pois Sr Egidio que é o tratador desleitamento das vacas. Mas ele trata um carinho gado.  As vacas da fazenda ele conversa com elas como se fosse seres humanos. A relação é tão intima, quando tem descartar animal do plantel ele até chora. O bom, que a tres anos cá não perdí uma única cabeça, dobrou rendimento de leite. Eu acho ele prefere viver com animais...Por isso vou dar um prêmio por produção. kkkkkkkkkkkkk
LISIANE ROCHA CZECH

TEIXEIRA SOARES - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/05/2013

Parabéns, Carla e Glauber. Excelente trabalho !!!
BRUNO MELO BOAVENTURA

CARMO DO PARANAÍBA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/05/2013

Carla e Glauber, parabéns por abordarem um tema tao importante na criação de bezerros que é o bem-estar, as vezes os criadores se preocupam muito com cuidados de recém nascidos (tambem importantíssimo) mais esquecem que para uma boa produtividade, começa desde o período de aleitamento. Meus parabéns.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/05/2013

Prezados Carla e Glauber: Parabéns por mais esta importante lição. Os bezerros, tratados com carinho, respondem com manifestações idênticas, reconhecendo não só os tratadores, mas todos aqueles que deles se aproximam com manifestações amorosas. Na Fazenda Sesmaria, as bezerras se portam como verdadeiros "cachorrinhos", seguindo os tratadores por todos os lados e, se você as afaga, elas demonstram o mesmo comportamento. São animais muito inteligentes, ativos e curiosos e, com certeza, a produtividade aumenta, sim, pois os animais se alimentam melhor, reagem, em contrapartida com mais eficiência imunológica e se tornam adultos muito mais dóceis.

Um abraço,





GUILHRME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=

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