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PE: Perdigão busca fidelização e novos integrados

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 15/07/2008

1 MIN DE LEITURA

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Seguindo os planos de crescimento em lácteos e garantia de matéria-prima, a Perdigão está construindo complexo industrial em Bom Conselho (PE) - com plantas de lácteos e de embutidos de carnes - que entrará em operação em 2009. Mas já começou a buscar fornecedores para garantir o produto.

Em um primeiro momento, a Perdigão aposta no programa Fideliza Leite para garantir a oferta do produto. O programa será lançado oficialmente hoje. "O Fideliza Leite é um programa de relacionamento que estamos estabelecendo para que, quando Bom Conselho entrar em operação, já haja relação comercial entre os produtores e a empresa", explicou o diretor de relações institucionais, Ricardo Menezes.

Até agora são 30 produtores cadastrados - 20 já estão entregando leite. Por enquanto, os 18 mil litros diários estão sendo transformados em leite em pó na Cooperativa Camila, em Alagoas. Quando entrar em operação, a Perdigão deverá processar 150 mil litros por dia, mas o projeto prevê capacidade total de 300 mil litros diários.

Eles já receberam, sob regime de comodato, os tanques para estocagem e resfriamento do produto. A parceria com a Perdigão também prevê assistência técnica e insumos - como ração e medicamentos - a preços de custo ao produtor.

No médio prazo, a Perdigão colocará em prática o Integraleite, pelo qual a empresa vai repassar bezerras aos produtores, que terão financiamento do Banco do Nordeste para pagar os animais.

Para alavancar ambos os programas, a empresa está implementando uma fazenda experimental em Bom Conselho para desenvolver tecnologias de pecuária leiteira, como alimentos para os animais e melhoramento genético.

Em Goiás, onde a empresa já está em operação em lácteos e também em aves e suínos, a Perdigão busca garantir o fornecimento da matéria-prima com um programa para estimular aqueles que já são seus integrados a investirem também na produção de leite.

Com 446 integrados no sudoeste de Goiás, sobretudo em Jataí e Rio Verde, onde está seu maior complexo industrial, a Perdigão quer captar um bom volume de leite na região para levar a matéria-prima para Itumbiara, diz Ricardo Menezes. Em Itumbiara, está uma unidade de lácteos da Eleva, comprada pela Perdigão em outubro passado. A empresa deve investir na construção de posto de recepção e concentração de leite na região de Jataí.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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MARCUS BORBA

RIO VERDE - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/07/2008

Isso mostra que cada vez mais o profissionalismo vem tomando lugar de explorações extrativistas. Seguir padrões, ter metas, aceitar tecnologia, ter escala de produção ajudam no sucesso do negócio como um todo. As decisões não ficam baseadas somente em idéias individualizadas, são tomadas com embasamento técnico e respeitando o lado social. O consumidor cada vez mais exige produtos de qualidade e de origem conhecida, o produtor que não se adequar acabará saindo da atividade.
LUIS ANTONIO DA SILVA

MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 18/07/2008

A parceria é bem vinda, principalmente quando trabalhamos de forma profissional e transparente. Permite em um primeiro momento, estruturar a região quanto à produção e melhorar a produtividade; e a longo prazo é ir adaptando a realidade de consumo, pois este sim é quem dita as regras e coloca preço nos nossos produtos.

Com certeza os produtores da região e a Perdigão sairão ganhando.
RICARDO FERREIRA RODRIGUES

RECIFE - PERNAMBUCO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/07/2008

Excelente notícia para Pernambuco e toda a sua cadeia produtiva. Mostra que a Perdigão não está aqui a passeio e sim para desenvolver de maneira sustentável não só o estado - no tocante ao agronegócio em toda a sua cadeia - mas sim toda a Região Nordestina, com maior inserção principalmente nos nossos estados limítrofes.

Parabéns a toda a Diretoria da Perdigão e que sirva de alerta a sua atuação extremamente profissional, para todos os nossos produtores no sentido de cada vez mais nos aperfeiçoarmos nas nossas práticas de produção e com o mesmo profissionalismo demonstrado pela empresa.

Cordialmente,
Ricardo rodrigues
ROBERTO CUNHA FREIRE

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 16/07/2008

Vejo com ressalva esse tipo de programa, pois criam verdadeiras amarras para os produtores rurais de leite, ou seja, depois que ele está dentro do sistema fica difícil sair, aí começa a dor de cabeça, a luta pela remuneração do produto, ou seja, da sua produção mal mal dá para cobrir os seus custos.

Pergunto por que a perdigão não paga os seus produtores rurais de leite, baseado em um contrato assinado que contenha clásula de atualização do prêço do litro de leite a ser pago aos seus produtores lastreado a partir da média dos preços dos produtos derivados do leite no atacado?

Creio a meu juízo que esse sim é um passo importante para uma parceria justa e que os seus produtores rurais de leite parceiros se manterão fieis no fornecimento enquanto pedurar essa cláusula. Essa proposição de parceria da Perdigão a curto prazo é boa somente para os pequenos produtores rurais de leite que não estão estruturados, mas a longo prazo é extremamente escravizadora e cria amarras de dependência injusta para o produtor rural de leite ao longo do tempo.

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