Em parceria com o Zeno Group, a Danone North America pesquisou mais de 4.000 americanos para descobrir a importância do acesso a alimentos nutritivos para os consumidores americanos e quais são as barreiras mais significativas à nutrição.
A pesquisa mostrou que a acessibilidade alimentar – termo que combina fatores como disponibilidade, segurança, acessibilidade e qualidade dos alimentos – é uma prioridade para os entrevistados, que classificaram o tema como o terceiro mais importante para eles, ao lado de cuidados de saúde e à frente dos empregos e do ambiente.
A questão foi ainda mais elevada entre os entrevistados de baixa renda, que também admitiram manter uma dieta pobre – 7 em cada 10 entrevistados de baixa renda disseram que não comiam uma dieta muito nutritiva. A disparidade foi maior entre os entrevistados multiculturais, com barreiras relacionadas à renda, região e educação afetando esses consumidores mais negativamente do que a população em geral.
Mais de 8 em 10 dos entrevistados entenderam que um melhor acesso a alimentos nutritivos resultaria em uma maior qualidade de vida, incluindo sentir-se melhor, ter mais energia e melhorar a saúde física e o bem-estar geral.
A acessibilidade também foi uma barreira significativa para manter um estilo de vida saudável para 57% dos entrevistados, que afirmaram que cortar nas compras tornou mais difícil manter uma dieta saudável. Os americanos expressaram acreditar que mais acesso a alimentos nutritivos também melhoraria o desenvolvimento infantil (83%); melhoraria as disparidades de saúde (82%); reduziria os custos de saúde (81%).
A Danone North America também descobriu que os entrevistados – particularmente a Geração Z e os Millennials – entendiam a ligação entre nutrição e saúde mental, com 76% pensando que o que comiam afetava seu estado mental/emocional e 78% da opinião de que sua saúde mental afetava suas escolhas alimentares.
Quando se trata de alimentos que os entrevistados descreveram como nutritivos, o iogurte – tanto de colher quanto de beber – ficou entre os 5 principais alimentos que os americanos associaram com bom valor nutricional. Entre os consumidores de origens multiculturais, as alternativas de leite à base de plantas e outras opções sem laticínios também estavam na lista dos 5 primeiros.
Empresas de alimentos são vistas como mais responsáveis do que o governo
Os dados da pesquisa também destacaram que empresas de alimentos (60%) e varejistas (56%) eram vistos como tão ou mais responsáveis do que o governo federal (55%) pelo acesso do país à nutrição.
Mas o desenvolvimento de um produto acessível não era o que a maioria dos consumidores desejava – a maioria (66%) classificou o apoio aos sistemas alimentares locais como a principal prioridade para as empresas alimentícias. Segue-se a fabricação de produtos acessíveis (63%), o fornecimento de recursos educacionais (62%), a diversificação de embalagens e preços (61%) e o apoio à mudança de políticas (58%).
Segundo a Danone, isso significa que os americanos estão buscando “um esforço colaborativo para melhorar o acesso a alimentos nutritivos” e que “a responsabilidade recai igualmente sobre os setores público e privado”.
A Danone North America está atualmente participando do Aspen Institute's Aspen Ideas Festival, onde a empresa está preparada para 'convocar líderes dos setores público e privado que estão na linha de frente do avanço da nutrição nos EUA, para discutir soluções tangíveis que ajudarão a criar um futuro onde a nutrição é mais inclusiva'.
A empresa também está investindo US$ 22 milhões para melhorar o acesso e a disponibilidade de alimentos nutritivos até 2030 e apoia uma série de propostas e iniciativas, como o pacote de alimentos proposto pelo WIC.
As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.