A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS) já apresentou um documento ao governo do Estado em que solicita medidas emergenciais e estruturais de socorro aos produtores.
A entidade requisitou a oferta de água potável para consumo humano e animal nos municípios mais afetados pela estiagem.
A lista de pedidos tem também o de liberação de dinheiro para abertura de bebedouros nas pastagens para matar a sede dos gados de corte e leiteiro e o de autorização para o pagamento de parcela do SOS Estiagem aos agricultores que, mesmo enquadrados no programa, ficaram de fora do primeiro e segundo lotes. A federação pede ainda a oferta de mais uma parcela de auxílio aos agricultores afetados pela seca nesta safra 2022/2023.
Além disso, a Fetag-RS solicitou anistia do Programa Troca-Troca de milho e de forrageiras para as lavouras que foram perdidas com a estiagem e a reabertura do período para manifestação de interesse para o Programa de Sementes Forrageiras.
Para o governo federal, a entidade pediu a prorrogação das dívidas, especialmente dos produtores que não são amparados pelo Proagro e Seguro Rural. Em 2022, a União liberou R$ 1,2 bilhão para a concessão de descontos nas parcelas de custeio e investimentos de produtores que estavam nessa situação e foram atingidos pela seca no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, no ano passado, a União liberou R$ 43,7 milhões para socorrer 267 municípios afetados pela estiagem que decretaram situação de emergência. No ciclo anterior, 137 municípios haviam decretado situação de emergência.
As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint.