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Como lidar com a volatilidade da demanda no setor de laticínios?

POR STEPHANIE ALVES GONSALES

E HELOISA VASCONCELOS

DAIRY VISION

EM 07/11/2023

3 MIN DE LEITURA

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Em mais uma edição recorde, o Dairy Vision 2023 teve início nesta terça-feira, 07/11. Neste primeiro dia de evento, a Expo Dom Pedro, em Campinas/SP, recebeu mais de 400 agentes de transformação do setor lácteo. 

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A primeira sessão do evento trouxe perspectivas do que esperar no panorama nacional e internacional no setor lácteo. Mesmo ressaltando a dificuldade na exatidão na resposta, Scott Briggs, Diretor Administrativo na National Milk, Austrália, que teve como tema da sua palestra ”O novo paradigma para a oferta de leite: como a demanda será suprida?”, ajudou o público presente a compreender as implicações na oferta atual. “A inflação e a deflação vão estar cada vez mais presentes, isso vai gerar cada vez mais volatilidade da demanda, o que resulta em volatilidade também, dos produtos lácteos”, explicou Scott, destacando que a oferta deve vir de uma origem que consiga lidar com a volatilidade da demanda. 

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Valter Galan, Diretor Técnico e de Novos Negócios na MilkPoint Ventures, trouxe os principais aspectos de onde e como o leite vai crescer no Brasil. Valter pontuou que os principais fatores associados ao crescimento brasileiro na produção de leite são: condições favoráveis de clima e disponibilidade de água, disponibilidade de grãos e matérias primas para alimentação, cooperativas atuantes e efetivas, aspectos culturais do produtor, proximidade da demanda, benefícios tributários estaduais e regionais e outro, e destacou: “É importante ressaltar que nem todos esses fatores estão associados ao crescimento observado em todas as regiões brasileiras”, destacou Galan. 

Valter citou também sobre os clusters de produção do país. “O Brasil produz leite em 99% dos municípios, sim, mas a produção vai se concentrar em alguns clusters de excelência da produção”. Os principais clusters citados são: Sul, Centro Oriental, Triângulo Mineiro, Sul MG/ZM, Central/MG, Sul/ GO, Central/GO, Agreste PE, AL, SE e Cearense. “Os clusters representam 60% da produção total de leite do Brasil”, disse. 

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A terceira palestra da primeira sessão visou trazer as perspectivas do nosso vizinho que, embora esteja passando por um momento difícil e de instabilidade, tem tentado contornar a situação e investido na produção leiteira. Com o tema “Argentina: é possível voltar a crescer como antes”, Jorge Giraudo, Diretor Executivo do Observatório Argentino da Cadeia Láctea (OCLA), trouxe as perspectivas para o setor lácteo na Argentina. “Hoje a Argentina tem 1,5 milhões de vacas em produção, com 11,5 milhões de litros sendo produzidos. E apesar do alto consumo, a Argentina exporta cerca de 25% de sua produção”, destacou Jorge, que apontou ainda o desafio de crescimento: “Atualmente, o crescimento na produção é cada vez mais difícil. Cada litro de leite produzido a mais, é mais difícil de conquistar do que nos anos anteriores, mas ainda sim há investimentos, e o principal deles tem sido em genética”, relatou Giraudo, além de citar a intensificação da produção. “Hoje 25% da produção argentina já é intensiva, e tecnologias de monitoramento e automatização também têm crescido no país”, conclui. 

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Concluindo o primeiro painel, Mercedes Baraibar, Economista na Área de Informação e Estudos Econômicos, Inale, Uruguai, falou sobre as Mudanças e perspectivas para o setor lácteo no Uruguai. O país tem como base, ser uma produção extensiva com suplementação, alto nível de sanidade, status genético elevado e reconhecido mundialmente, rastreabilidade, cumprimento de exigências internacionais de qualidade e crescente incorporação de tecnologia. 

Mercedes destacou as dificuldades no país. “Por conta do alto volume exportado (cerca de 70% da produção) o Uruguai tem como desafio a grande volatilidade dos preços internacionais”, relatou.

Assim como a Argentina, o Uruguai também tem investido no setor. “Sistemas de produção sustentáveis estão sendo testados e experimentados, assim como há a evolução no monitoramento, na rentabilidade, no balanço de nutrientes, e gases efeitos estufa têm sido temas abordados no país”, destaca. 

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O fim da primeira sessão contou com um painel de discussão com todos os especialistas. Os gaps do balanço de oferta e demanda retomaram durante o debate. Scott destacou a importância de criar ferramentas para ajudar com a volatilidade do produto no mercado nacional. Além desse e outros temas, a necessidade de adaptação frente às alterações climáticas e impactos que pode gerar para a indústria foram abordados. 

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Saiba mais informações sobre o Dairy Vision clicando aqui.
 

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STEPHANIE ALVES GONSALES

Zootecnista formada pela Universidade Estadual de Maringá e pós-graduada em Gestão do Agronegócio. Integrante da Equipe de Conteúdo do MilkPoint.

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