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Não é o R$ 1,5/litro ao produtor...

POR VALTER GALAN

PANORAMA DE MERCADO

EM 16/02/2016

3 MIN DE LEITURA

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Repercutiu bastante o artigo aqui publicado na semana passada (“Setor lácteo projeta aumentos de preços expressivos ao longo de 2016”), com muitos comentários (alguns bastante críticos e outros esperançosos) sobre os patamares de preços ao produtor projetados para 2016, muitas sinalizações de que a atividade de produção de leite está, efetivamente, num momento bastante crítico (seja pela alta de custos ou pelo nível de preços), e muitas observações indicando que indústrias e supermercados têm ficado com a maior parte da remuneração distribuída na cadeia leiteira nacional.

Sem a pretensão de solucionar todos os pontos ou mesmo dirimir todas as aflições do setor, acessamos nosso extenso banco de informações para agregar um pouco mais de tempero na discussão.

Distribuição dos valores ao longo da cadeia láctea

O gráfico 1 atualiza a análise de distribuição dos valores ao longo da cadeia para um mix de derivados lácteos contendo leite UHT, queijos e leite em pó.

Gráfico 1
. Distribuição de valores ao longo da cadeia láctea.



Dois pontos são bem claros no gráfico:

• Em 2015, o produtor foi o elo que mais perdeu em valor recebido ao longo da cadeia, tendo visto sua participação cair de 38,3% para 36,6%;

•No mesmo ano, indústria e varejo aumentaram, na mesma proporção, a sua participação (+0,8% em 2015).

Analisando um horizonte mais longo (desde 2010), verifica-se, no entanto, que a indústria perde sistematicamente participação na absorção de valor na cadeia (-7,3%), e basicamente esta participação é transferida para o varejo (que ganha, no período, 7,7% do valor total aferido). Nada mais óbvio do que esta transferência da indústria ao varejo – enquanto as 4 maiores redes varejistas do mercado detém 65% do faturamento do setor, as 12 maiores indústrias lácteas compram somente cerca de 38% da produção nacional. É um setor muito pulverizado negociando com um elo cada vez mais concentrado.

Preços ao produtor e competitividade da atividade leiteira

O valor médio Brasil apurado pelo Cepea para os preços brutos do leite pagos em janeiro/2016 (R$ 1,0615/litro) é 14,2% maior que o valor de janeiro de 2015. Numa realidade de inflação oficial de cerca de 10,5%, isto significa que o produtor está “ganhando” da inflação. Correto? Não. A inflação do produtor de leite é bem maior do que o número oficial. Farelo de soja está, em média, 25% mais caro do que em 2015 e o milho aumentou cerca de 50%! O concentrado, que representa 35 a 40% do custo de produção está mais do que 40% mais caro e o cenário de preços para o restante de 2016 não indica melhoria (baixa!) significativa. Além dele temos a variação dos salários (quase 11,5%, por conta do ajuste do salário mínimo), sem falar de energia e insumos dolarizados.

Assim, se o cenário de 2015 foi de insumos estáveis e preços de leite em baixa, 2016 entra com preços de leite mais elevados mais insumos muito mais caros. Em ambos os caso, a oferta (produção de leite) é bastante comprometida.

Até onde vão os preços do leite?

Claramente este ano teremos dois limitadores aos aumentos de preços do leite:

• Demanda interna: a economia brasileira deve repetir o pífio desempenho de 2015 e o consumo de lácteos tende a seguir patinando. Fortes (acima da inflação) aumentos de preços tendem a não se sustentar na ponta final, ainda que isto não tenha acontecido até este momento;

• Importações: apesar da desvalorização de nossa moeda e das tarifas de importação, hoje o leite importado é bastante competitivo quando comparado ao leite local e o viés do nosso mercado para 2016 é muito mais importador do que exportador.

Como já comentou o nosso amigo e blogueiro Wagner Beskow, são muitas e extremamente complexas as variáveis que influenciam o mercado lácteo brasileiro. Monitorá-las, tentar antecipá-las e entender seu impacto no nosso dia a dia é o nosso grande desafio.

 

VALTER GALAN

MilkPoint Mercado

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VALTER JOSE VON KRUGER SOBRINHO

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/09/2016

Os insumos na casa do chapéu. ,o preço ao produtor vai cair 20 centavos.O que fazer?
MARCELO ANTÔNIO LOPES

MONTE SANTO DE MINAS - MINAS GERAIS - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 22/09/2016

E imfelismente vivemos num pais que vedemos nosso produtos sem saber o preço que vamos   receber,mas num pais com tanto roubo com tanta corrupção nos somos roubados e desse jeito mesmo sem arma, e ainda assim ficamos calados mas uma vez.
VALTER BERTINI GALAN

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/06/2016

Olá João,



Obrigado por seu comentário. Sim, a embalagem do Longa Vida tem um peso significativo na cadeia de custos deste produto (entre 40 e 50 Centavos/litro).



Abraço!



Valter
JOÃO PIRES

EM 16/06/2016

CARISSIMOS....BOA TARDE!!

temos que analisar, o que está por esse meio...ex.. as embalagens...no caso do longa vida...tem bastante peso...ou será que não???
NÉUDE

ITUMBIARA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/03/2016

Pessoal, eu faço uma pergunta, pagar para trabalhas pra quê? Nunca vi ninguém ficando rico e nem bem de vida com leite, desisti vendi tudo relacionado ao leite. Acredito que leite nunca vai dar renda, e quando der logo logo o mercado se estabiliza e o mercado fica ruim de novo. Leite é o produto mais desvalorizado do agronegócio.
EDENILSON LIZ

RODEIO BONITO - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/03/2016

Eu pergunto a onde esta as nossas representação de pequenos agricultores Do RS e FTAG que não inchergam isso que ta aconteçendo, perderam o poder de organização
THIAGO NARCISO

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/02/2016

Vlw Antônio. Infelizmente é a nossa realidade.
ANTONIO LOPES DE FREITAS

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/02/2016

bom dia thiago.apesar de ja ter mudado para o gado de corte ,concordo com tudo que vc expos no seu comentario.minhapaixao pelo gado de leite continua.infelizmente como vc disse nos protures de leite com carne temos ser ser multifuncionais em nossas proprie dades,falta uniao entre nos e incentivo dos orgaos publico.o brasil copia tudo da europa ,mas nao copia nada referente a pecuaria.
THIAGO NARCISO

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/02/2016

Sou produtor rural e Medico Veterinario. Fico abismado como o nosso setor é totalmente sem rumo. Até aqui nos debates é notório que ninguém se entende. Quem é extencionista ou trabalha no mercado de laticínios diz que o problema da pecuária é a falta da produtividade e a  baixa qualidade do produto, sempre vem aquele discurso: " O produtor

de leite tem que virar agricultor". Na verdade nobres colegas o produtor de leite hoje é tudo. Tem que ser pedreiro, bombeiro hidráulico, mecânico, eletricista, técnico agrícola, veterinario, economista, administrador. Isso é desumano....Parem com esse discurso!!!! O produtor de leite tem que entender de produzir e administrar a produção de leite. Quem tem que entender de capim e saúde animal somos nós técnicos, Zootecnistas, agrônomos e veterinários. Isso degrada  nossas profissões.

Por outro lado vejo aqui os produtores rurais, categoria essa que me encaixo também. Revoltados e cansados dessa atividade produtiva de muito trabalho e pouco retorno. Só que uma coisa não influencia a outra. Temos que ser produtivos? Claro que temos. Porém temos que receber um valor bem mais justo por um produto tão nobre. Temos que ganhar dinheiro sim, vamos mudar essa cultura de que produtor rural tem que viver de centavos. "Quem vive de migalhas é pombo!!!!"




ANGELO CALGARO

MANGUEIRINHA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 23/02/2016

Angelo Calgaro, Laticinista e produtor, Mangueirinha -PR.

A produção de leite tem dois pontos críticos, o primeiro é a sucessão que a maioria não tem, e o segundo é os produtores estão descapitalizados devido aos altos custos de produção.

Só vejo uma saída, os laticínios vão ter que fazer integração para tocar suas industrias, como aconteceu com os suínos e aves.  Acredito que isso irá acontecer até 2020, com os produtores que ainda restarem, por que quem fica com a fatia maior são as redes de supermercados. E os laticínios não estão nem um pouco preocupados com o cenário atual, como Cooperativa estamos procurando fazer a nossa parte.
ADEMIR LUIZ TASSI

LONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/02/2016

Prezados,

Não acredito ser saudável para econômica, termos grandes produtos de leite, mas sim pequenos e médios produtores,e todos com assistência técnica e organização. Em toda a atividade a organização e de vital importância. Fórum, debates, campanha para divulgação dos produtos, visando aumento do consumo do leite, controle e exigência da qualidade, e remuneração diferenciada para quem está dentro dos padrões.Sendo que hoje, todo o leite, seja ele bom ou regular acaba sendo processado junto,e tendo a mesma remuneração.

Outro detalhe, falo mais especificamente da região noroeste do Estado do Paraná, onde não temos assistência técnica, os extensionistas da EMATER, estão envolvido com outras atividades no qual eles tem parceria, como plantações de abaxis, mandioca, ficam muitos anos em um único município e já vão entrando dentro do esquemão e os produtos menores ficam abandonados.

Aí fica aquela máxima, os técnicos fingem que dão assistência,os produtos fingem que recebem assistência, o governo fecha os olhos e a população como um todo é que paga a conta, e ficamos igual cachorro correndo atrás do rabo.


PATRICK VILELA DE SOUZA

CARMO DO CAJURU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/02/2016

Penso como vc Tayrone



Sou estudante de zootecnia, sou integrante de um programa de extensão rural "Mais leite" e sou filho de produtor a 23 anos.



Temos que pensar em melhorias de preço do leite e politicas governamentais sim, porém devemos primeiramente fazer nossa parte como produtor, ou seja, devemos buscar sempre ser eficientes naquilo que fazemos independente do sistema de produção.

Tenho certeza que toda propriedade tem sempre algo a ser melhorado que irá refletir em $$$$, e SEMPRE PENSE NA SOLUÇÃO E NUNCA NO PROBLEMA.






TARCÍSIO ALVES TEIXEIRA

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO

EM 20/02/2016

Leite é commodity: o leite de um produtor de 300, 400 litros de MG vai pro mesmo mercado que o leite do produtor de 50.000 litros de SP, EUA ou Nova Zelândia, concorrendo mesmo que indiretamente.  

Commodity é coisa pra nego grande, tipo de negócio em que o ganho está na escala de produção. Ninguém, por exemplo, planta soja pra vender no mercado internacional em 15 hectares.



Se o pequeno e médio quiserem continuar a mexer com vaca, tem 4 opções:



- virar grande e se "profissionalizar" (mínimo, mínimo, 1200 - 1500 litros/dia, pra começo de conversa). Mesmo assim, é uma iniciativa bem arriscada, necessita de um capital que o pequeno e o médio produtor geralmente não têm.

- fazer um tipo de queijo artesanal, uma receita do Himalaia, sei lá, diferencie o que você produz pra fugir do caráter de commodity do leite in natura;

- fazer um hotel fazenda, com umas vaquinhas jersey, um touro Gir bem colorido, algo do tipo. Essa opção pode ser mesclada com a anterior.

- criar vaca por criar, e não se importar de perder dinheiro com isso, tipo o pessoal do gado de elite e do cavalo. Deixar de ser "produtor" pra virar "criador".
LEONARDO AMARAL

VIÇOSA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/02/2016

Boa noite pessoal, muito oportunuo a discussão gerada, até pq essa é a conversa q está na boca de quase todo produtor de leite, será q diante das dificuldades ainda tem gnt ganhando dinheiro com leite? A resposta é sim!!! Eu particularmente acredito muito na aptidão da região para se produzir leite!! As bacias leiteiras não ganharam esse nome ao longo do tempo à toa, claro q houveram várias mudanças e várias regiões se destacaram por alguma característica com potencial na produção. Mas produzir leite hj com eficiência, além de todas questões técnicas e econômicas a fazenda tem q contar com pelo menos um desses diferenciais, como por exemplo: facilidade em produzir volumosos em quantidade e em qualidade, regiões produtoras de grãos , regiões de clima frio, regiões com boas precipitações, regiões com disputa de leite pelos laticínios, terra barata, disponibilidade de mão de obra, etc. Há regiões com tudo isso desfavorável, nessas regiões não acredito no leite!! Deve- se haver outras atividades pra essa terra. Tbm acredito q se todos produtores de leite do país fossem eficientes, acho q tbm teríamos outro problema, que seria uma captação de leite 2 ou 3 vezes mais que a de hj!! Será que teria saída pra essa quantidade de leite? Deixo aki essa reflexão!!       Grande abraço em todos
MARCELO COELHO LOPES

FRANCA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/02/2016

Tayrone, muito bem dito!!!

Quase que a totalidade das "chorumelas" se resolveriam com mais profissionalização e união dos produtores em organizações rurais bem estruturadas, e bem administradas, claro. Produtor isolado é quase um "Zé ninguém".

Diariamente ouço de produtores de leite que a atividade é péssima, alguns com 30 anos, ou mais, de janela e, insistem no erro. Qual o motivo?

Ora, revejam seus planos e metas, se é que os têm. Ou mudem de atividade.

Sou sincero em dizer que optamos por abandonar o leite na propriedade da família, pois analisamos que não tínhamos a organização suficiente para manter uma atividade sustentável. Mas continuamos na pecuária, em virtude da aptidão da área, e com ótimos resultados.
TAYRONE FREITAS PRADO

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/02/2016

   Sou jovem, tenho 27 anos, médico veterinário, trabalho com assessoria em ruminantes e infelizmente não consigo ver a indústria, o varejo, o Governo... como vilões!

   Vejo nossa incopetência como técnicos e produtores em sermos unidos e realmente começarmos a esboçar um futuro onde não tenhamos que repetir sempre a mesma ladainha. Sempre terceirizamos a culpa e continuamos com o mesmo foco: O PROBLEMA! Enquanto isso vejo poucas pessoas realmente engajadas em buscar soluções que beneficiem a todos e não a si mesmos.

   Não sou hipócrita de dizer que não trabalhamos em um setor complicado, pois vaca leiteira não tem um botão off para não produzir leite aos fins de semana, secar o leite quando o preço está ruim e começar a produzir carne... mas acredito que crise traz inovação.     

   Falando em crise nós temos que decidir não participar dela e para isso temos que sair da zona de conforto e inovar. Sair da "Síndrome do Periquito" e deixar de esperar que alguém nos traga papinha no bico. Nós somos o problema e podemos ser a solução! Por que não?

  Se queremos preço melhor, mordiscar uma fatia maior do bolo temos que fazer algo diferente. Será que temos que esperar o indústria fazer propaganda?

   Será mesmo que somos tão impotentes?

   Nossa vizinha Argentina dá banho de leite quando quer brigar por incentivos, pressionar indústria... e nós, choramingamos?

   Será que vamos continuar aceitando o ciclo do boi, o ciclo do leite, do dólar...?

   Acho engraçado o termo indústria predatória, mas no Brasil até associação de produtores e cooperativas exploram seus associados. Por quê? Por que os associados aceitam.

Semana passada fiquei indiguinado ao ver pequenos produtores recebendo R$ 0,55/L no Nordeste de Goiás. Entretanto no auge da minha indignação resolvi perguntar a um dos produtores o que ele está fazendo para melhorar este disparate. E com a resposta fiquei perplexo. "Uai! E o que eu posso fazer?". Se você produtor acredita que não pode fazer nada, com certeza, os outros elos da cadeia vão continuar achando que podem fazer o que quiser!

   Não quero de forma alguma culpar alguém pelo preço baixo do leite, mas eu tenho certeza: não é de Deus, é NOSSA!



Gostaria de deixar um pequeno texto para nós brasileiros refletirem:https://lm.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fmarkmanson.net%2Fbrazil_pt&h=kAQFvXICm&enc=AZOQ9Pa-C9uaC15skGer0Ta27RtnMTsVdsXApAiKZ6eeho0TejcMQbCpK13sY-lbcXI&s=1

Leiam a carta do link se puderem.



Acredito muito neste grupo que vem aqui participar e compartilhar suas experiências.



Obrigado!



Tayrone Prado
PAULO ROBERTO VIANA FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/02/2016

O produtor não tem habito de medir;

Todo produtor deve ser um bom agricultor,

Sou filho de agricultor e tenho propriedade rural.

O nosso solo é pobre e devemos repor o nutriente que retira. Adubar é uma arte. Fazer analise de solo é obrigação de todo produtor.  Interpreta-la é o problema.

Produtor tem ser profissional e se organizar dentro da porteira.

Negociar preço é ação fora da porteira e só forças equivalente podem conversar.




JOSÉ ANTÔNIO

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/02/2016

Quanto a minha posição em relação a questão do leite no Brasil já coloquei em três comentários anteriores que fiz. Hoje existe um instrumento que não tínhamos anteriormente que é a internet .Estou pensando que podemos  com isso começarmos uma Organização Independente dos Produtores de Leite no Brasil, por isso coloco o meu e-mail  "freitasnarciso@globo.com" para que possamos comecar a nos comunicar e quem sabe construir a OIPLB. Abraços
RONEY JOSE DA VEIGA

HONÓRIO SERPA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/02/2016

Não está nada fácil!!

Realmente vemos que a  atividade leiteira vem perdendo margem há 3 anos, e hoje vivemos dias vermelhos.

Vemos a Indústria arrumando a casa nas costas dos produtores, vemos o varejo arrumando a casa nas costas dos consumidores, e nós produtores, como vamos arrumar nossa casa?

Clamar pelo Desgoverno que aí está é temerário, nunca se sabe o que vai sair dessa quadrilha que está instalada no comando do país.

Acredito que a saída para o setor, pensando como cadeia produtiva, integrando os elos todos, seria remunerar o leite através de um fator indexador que levaria em conta o preço dos produtos finais ao consumidor!!

Em 2013  o leite era R$ 1,08 e a mussarela no mercado era R$ 16,00, hoje a mussarela no mercado é R$ 20,00 e o leite R$ 1,00, se seguíssemos o critério de indexação o leite hoje teria que estar R$ 1,48!!

Vemos a Indústria trabalhar bem, e melhorar o rendimento da matéria-prima ( leite ) em relação aos produtos que faz, menos leite para mussarela, sobra muita gordura, sem falar no soro que era problema ambiental e hoje qualquer indústria que se preze aproveita com um bom preço de venda.

Mas  esses benefícios que a indústria alavanca nunca retrocede ao produtor!

Agora como fazer isso acontecer?

Como juntar representantes legítimos dos elos da cadeia para discutir tamanho projeto?

O dia em que acabarem as fazendas de leite, o que o s laticínios farão?

Questões a serem discutidas..

Por um Brasil mais Justo e Perfeito.:
FERNANDO SOLIDADE CABRAL

MARABÁ - PARÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/02/2016

A vida do produtor não está facíl. A alta expressiva dos grãos tem consumido o lucro dos produtores de leite, suinos, aves... Boi a pasto tem remunerado melhor o produtor.

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