ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Setor leiteiro do Uruguai cresce e com menor emissão de carbono por litro

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/06/2014

3 MIN DE LEITURA

0
0
Em um mundo onde os consumidores estão cada vez mais preocupados com o cuidado do meio-ambiente e onde a informação de produção responsável pode determinar que esse produto seja comprado ou deixado nas gôndolas, as novas estratégias ambientais da indústria de lácteos do Uruguai podem permitir a instrumentação de uma certificação que dê maior valor agregado às vendas.

“Cada vez mais se produz maior quantidade de leite por hectare com uma menor emissão de quilos de carbono por litro de leite. Uma pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA) comprovou que, entre 1977 e 2007 – por exemplo – a emissão de carbono por litro de leite baixou em mais de 50%”, disse o pesquisador do INIA na área leiteira, Alejandro La Manna.

A redução na emissão de carbono está baseada no aumento da produção de leite por vaca e em uma maior eficiência das fazendas leiteiras, onde também a preocupação em baixar a idade do gado no primeiro parto permite ter menos animais improdutivos.

Porém, também “é todo um pacote de tecnologias que permitiu às fazendas leiteiras uruguaias serem mais eficientes”, disse La Manna.

O maior desafio para o setor é continuar o caminho da produção, evitando contaminar o meio-ambiente e, para conseguir isso, o INIA La Estanzuela, através de sua Unidade Leiteira, está realizando novos ensaios. A inclusão de pátios de alimentação, uma tecnologia que permite evitar perdas de alimentos e melhores condições para o gado, é uma ferramenta habitual no setor leiteiro moderno. Por isso, segundo La Manna, uma das linhas de pesquisa passa por encontrar canais para “reciclar todo o dejeto dos animais e, depois, levá-lo da melhor forma ao campo, para reutilizar os nutrientes no próprio estabelecimento”. Além disso, mede-se se os que deixam as vacas perto da usina de beneficiamento e onde há maior acumulo de animais, poderá causar contaminação ambiental.

“O que fizemos foi medir se passam nutrientes às águas subterrâneas. Embora isso dependa do tipo de solo, há uma importante concentração, o que no futuro poderá se converter em possíveis focos de contaminação. Por isso, estamos vendo quais poderiam ser os sistemas a aplicar sem entrar no uso de piquetes sacrifício”. Segundo informações do INIA, o termo “piquete sacrifício” se utiliza para denominar aquela área dos estabelecimentos leiteiros utilizada como área noturna, pátio de alimentação e/ou para as vacas no pré-parto. Esses locais se caracterizam por sua superfície reduzida com presença animal quase permanente em elevadas densidades.

Nas fazendas leiteiras, há diferentes formas de armazenar os efluentes. Esse manejo precisa ser estudado caso a caso. “Não existe uma fórmula que possa ser aplicada a todos os produtores. Às vezes, a proximidade com fontes de água implica que alguns sistemas não podem ser aplicados, porque poderiam chegar a contaminá-las”.

O que está ficando claro com as pesquisas sobre os piquetes sacrifício é que “os pátios de alimentação, na maioria das fazendas leiteiras, têm seu lugar”, disse. Primeiro, porque evitam que se desperdice alimento e, por outro lado, porque “se reduz a contaminação se acompanhado de um sistema que permita aproveitar o fertilizante orgânico no campo”.

O cuidado com as vacas leiteiras, principalmente porque ao produzir mais leite por animal estão submetidas a um estresse adicional, é outra meta das pesquisas do INIA. Como a meta é continuar aumentando a produção de leite e acentuar o caminho do setor leiteiro uruguaio nos últimos anos, estão sendo pesquisadas alternativas para que o animal produza mais.

Segundo La Manna, um dos ensaios está focado em provar diferentes possibilidades, como ser um curral de engorda parecido aos que se utilizam para a produção intensiva de carne; outro em fornecer máximo conforto que inclui camas para que as vacas estejam mais cômodas, ou um pátio para pasto. Também se provam algumas alternativas de alimentação, mas se que se gerem investimentos que acabem aumentando os custos.

A robotização é um elemento que está chegando para ficar e não somente a nível de ordenha. La Manna afirma que ajuda o trabalhador da fazenda leiteira.

A reportagem é do El País Digital, traduzida pela Equipe MilkPoint Brasil.
 

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures