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Rodrigo Alvim: Câmara Setorial debate preço e qualidade de leite importado |
RAQUEL MARIA CURY RODRIGUES
Zootecnista pela FMVZ/UNESP de Botucatu.
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DARLANI PORCAROMURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 08/03/2016
O prêço do leite e seus derivados, já esta caro nos mercados, é necessário tirar todos os impostos que entram na cadeia do leite, pois é o produtor que pede socorro , não os mercados, para que o aumento seja ao produtor, pois é questão de sobrevivência nossa, caso contrário as compras diminuem , atrapalhando o consumo.
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ÂNGELO MÁRIO LACERDAUBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 07/03/2016
Com leite no mercado internacional na faixa de U$ 1.800,00 não tem como o produtor brasileiro ser competitivo. O produtor tem que começar a dar impotência para o volume de leite em pó importado que entra no Brasil, o volume é muito grande o impacto negativamente no preço pago ao produtor. Se as industrias de laticínios secassem o volume de lente em pó que importamos a procura pela matéria prima iria aumentar bastante e isso faria com que o preço para o produtor aumentasse bem. É a leite da oferta e da procura. Os representantes do setor deveriam pressionar o governa a criar mecanismo para diminuir bastante o leite em pó importado pelo menos enquanto ele estiver abaixo dos U$ 3.000,00.
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JOÃO ALEXANDRE RIBEIROMORRINHOS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 07/03/2016
o produtor de leite precisa, sim, da redução dos custos de ´produção. Tanto dos compradores quanto do governo. O produtor de leite tem que estar capacitado, também, para saber produzir pelo menor custo possível.
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FERNANDO FERREIRA PINHEIROBRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL EM 07/03/2016
Há muita coisa estratégica a ser discutida, mas amostra de produtor de tanque comunitário não é o caso. Para começar, que é preciso definir muito bem o que é tanque comunitário e diferenciar de Associações que coletam e reúnem grandes volumes de leite (20.000 L) em instalações como se fossem postos de leite, ajuntadores e grandes produtores que dividem o volume entre filhos para não perder o crédito de ICMS (repartindo a produção). Em todas essas situações há vários produtores reunindo leite em um tanque, mas nenhuma delas segue a premissa de atender somente pequenos produtores. Quando se falou em normatizar os tanques comunitários, inclusive com o controle de qualidade, falou se também em limitar o tamanho dos tanques e o raio de ação dos mesmos. Por que isso não foi levado adiante? Porque isso inviabilizaria muitas associações, que atuam como verdadeiros laticínios, mas sem as obrigações dos mesmos. Fora outras questões técnicas, que precisam ser consideradas, como mencionado acima.
Quanto aos demais assuntos, quem quer estar entre os 5 maiores produtores de leite do mundo precisa estar preparado para fazer parte do comércio mundial. E estar pronto não depende apenas de produzir com qualidade, mas possuir estrutura de estratégia para discutir e buscar soluções para gargalos da competitividade. |
ÂNGELO MÁRIO LACERDAUBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 07/03/2016
Este governo deveria criar limites para a entrada de leite do Uruguai como já acontece com o leite argentino. Além disso, deveria criar um mecanismo de proteção com um gatilho automático, toda vez que o leite no mercado internacional ficasse abaixo de U$ 3.000,00 a tonelada. Há anos sofremos com a entrada discriminada de leite importado e devido ao custo Brasil, as industrias brasileiras não tem como competir com o leite importado mesmo com o dólar na faixa de R$ 4,00.
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BRUNO PIOVEZANA RINCOMINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 04/03/2016
Conhecer a realidade e as dificuldades reais deveria ser um dever dos governantes.
Como um laticínios por exemplo que possui 1000 tanques comunitários pode coletar amostras individuais de cada produtor desses 1000 tanques. Sendo que os produtores entregam leite geralmente todos na parte da manha. Seria necessário ter 1000 funcionários para realizar esta coleta sendo um funcionário em cada tanque ou ter 34 funcionários trabalhando todos os dias para dar conta de coletar os 1000 tanques dentro do mês e detalhe mandando remessas todos os dias para o laboratório. E os custos para esse processo quem vai arcar? O governo?? |
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