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Projeções do USDA para o setor de lácteos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 20/02/2014

5 MIN DE LEITURA

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Em preparação para seu Agricultural Outlook Fórum anual, que será realizado nos dias 20 e 21 de fevereiro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) lançou seu relatório de projeções de longo prazo na semana passada, avaliando o período até 2013. As projeções foram feitas antes de ter sido terminada a Lei Agrícola de 2014 (Farm Bill). Além disso, as projeções não levam em consideração a volatilidade imprevisível que temos visto no setor de lácteos e outras commodities agrícolas.

Olhando especificamente para o setor de lácteos, o USDA previu que a produção de leite continuará aumentando na próxima década, alcançando 111,58 bilhões de quilos em 2023, 22% a mais que em 2013. O número de vacas deverá aumentar até 2017, para 9,31 milhões de cabeças, à medida que os preços do leite e os menores custos dos alimentos animais fornecem retornos favoráveis aos produtores. Nos últimos anos, os custos da alimentação animal começaram a aumentar e o número de vacas leiteiras mostrou declínios anuais em 2018-23. Haverá aproximadamente o mesmo número de vacas em 2021 que havia em 2012.

A produção de leite por vaca nos Estados Unidos deverá aumentar até 2023, refletindo os contínuos desenvolvimentos tecnológicos e genéticos. Uma vaca média produzirá 12.167,55 quilos de leite em 2023, 27% a mais que em 2013.

O uso comercial doméstico de produtos lácteos aumentará mais rápido do que o crescimento na população americana na próxima década. A demanda por queijos deverá aumentar devido ao maior consumo de alimentos preparados e maior consumo de alimentos fora de casa. O lento declínio no consumo per capita de produtos lácteos fluidos deverá continuar.

Os Estados Unidos deverão estar bem posicionados para expandir as exportações de produtos lácteos. As exportações comerciais de lácteos dos Estados Unidos deverão aumentar firmemente na próxima década alcançando níveis recordes em termos de gordura e sólidos desnatados. Os aumentos na produção em outros importantes países exportadores de lácteos deverão retardar o crescimento na demanda global de importação.

Como sempre, as projeções de preços do leite não exibem volatilidade. Após declinar em 2014-16, os preços do leite nominais em nível de fazenda deverão aumentar gradualmente durante o restante do período projetado, com aumentos menores do que a taxa geral da inflação. As quedas no preço real refletem em grande parte os ganhos de eficiência na produção, que resultam de melhoras tecnológicas e consolidação no setor. As projeções anuais de preços ficam em um alcance de US$ 41,78 por 100 quilos em 2016 a US$ 45,08 por 100 quilos em 2023.

Afetando os preços das vacas de descarte, os preços dos bovinos de corte deverão aumentar até 2017, ter uma queda de um ano, e então aumentar a menos que a taxa geral da inflação nos últimos anos das projeções.

Olhando para o lado dos potenciais custos dos alimentos animais da equação, um crescimento moderado na demanda por milho foi projetado durante a próxima década. Os menores preços do milho e a maior produção de carne estão na base dos ganhos projetados no uso de milho na ração e residual. Além disso, apoiando os aumentos no uso do milho na ração está a desaceleração no crescimento da produção de etanol e resultantes grãos de destilaria. As exportações de milho dos Estados Unidos deverão aumentar durante o período projetado, em resposta à forte demanda global por grãos para alimentação animal dando suporte ao crescimento na produção de carne.

Baseado nas projeções do USDA, pelo menos, o alcance dos preços para o milho alcançarão o menor valor, de US$ 3,30 por bushel em 2015/16 e o maior valor, de US$ 4,20 por bushel, em 2023.

Os plantios de soja continuam próximos a 78 milhões de acres durante a maior parte do período projetado, mas o crescimento no uso doméstico e na demanda de exportação levaram a aumentos nos preços. À medida que os aumentos na produção de carne se recuperam e o crescimento nos grãos de destilaria e farelo de canola diminuir, a demanda doméstica por farelo de soja deverá crescer na próxima década.

Baseado nas projeções do USDA, o alcance de preços para soja encontrarão o mínimo de US$ 8,85 por bushe em 2015/16 e um máximo de US$ 10,15 por bushel em 2023.

As respostas do mercado para os altos preços das colheitas nos últimos anos, tanto nos Estados Unidos como em outros países deverão reduzir os preços nos próximos anos. Todavia, os preços dos Estados Unidos para milho e soja deverão continuar historicamente altos, acima dos níveis de antes de 2007. A contínua influência de vários fatores de longo prazo – incluindo crescimento global na população e renda per capita, um dólar com baixo valor, aumentos dos custos para o petróleo bruto e aumento na produção de biocombustíveis dão suporte a essas projeções de preços.

Olhando para o grande cenário, as reduções projetadas nos preços para a maioria das colheitas nos próximos anos resultam em declínios nos valores de exportação e nas receitas das fazendas até 2016. Os valores de exportação e as receitas das fazendas então crescerão durante o restante do período projetado à medida que o crescimento firme econômico doméstico e internacional, o fraco dólar americano e a contínua produção de biocombustíveis apoiam a demanda de longo prazo por produtos agrícolas dos Estados Unidos.

Os gastos na produção agrícola permanecem relativamente estáveis em um futuro próximo, à medida que o declínio nos gastos com alimentos animais compensam os ganhos na maioria dos outros gastos. Os gastos aumentam após 2015-2023, mas menos rapidamente do que a taxa geral da inflação, uma vez que os efeitos dos menores preços dos grãos e das oleaginosas sobre os custos dos alimentos animais sejam completados.

Enquanto as despesas de juros e os custos dos insumos processados aumentam mais rápido do que a taxa geral da inflação durante esses anos, os gastos dos insumos com origem na fazenda aumentarão menos que a taxa geral da inflação. Os gastos de produção para combustíveis e petróleo também aumentarão mais rápido do que a taxa geral da inflação após 2016, principalmente refletindo aumentos nos preços do petróleo bruto.

Os dados são do USDA, publicados no Dairy Herd Management, traduzidos e adaptados pela Equipe MilkPoint.

 

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GERALDO BENEDITO GONÇALVES JÚNIOR

FELISBURGO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/02/2014

informações como essa deve chegar ao produtor comum, ser trabalhada para que tire o melhor desse informação e busque a melhor ação para que ocorre o crescimento e aumento do valor produzido.

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