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Preços do leite começarão a se recuperar no final desse ano, diz BNZ

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/07/2015

3 MIN DE LEITURA

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O Banco da Nova Zelândia (BNZ) projetou uma recuperação nos preços mundiais do leite no final desse ano, embora tenha reduzido suas previsões para os valores em 2015-16 para níveis que implicarão em profundas perdas aos produtores nos principais países exportadores.

O banco diminuiu para NZ$ 3,80 (US$ 2,49) por quilo de sólidos do leite, com relação à previsão anterior de NZ$ 4,30 (US$ 2,82) por quilo de sólidos do leite – ou seja, de  NZ$ 0,36 (US$ 0,23) por quilo de leite para NZ$ 0,31 (US$0,20) por quilo de leite – sua previsão para os preços do leite na Nova Zelândia em 2015-16, citando um enfraquecimento mais amplo nas commodities além dos reveses bem documentados do setor, como as reduções nas importações na Rússia e os maiores estoques chineses.

“O recente enfraquecimento nos preços gerais de commodities, como o petróleo, e a reversão nos preços internacionais dos grãos após os ganhos anteriores apoia a visão de que os preços dos lácteos permanecerão mais fracos do que o antecipado anteriormente em curto prazo”, disse o banco, que pertence ao National Australia Bank.

“Os indicadores de curto prazo são ruins para uma indústria de lácteos em que os preços têm estado sob severa pressão de baixa nos últimos meses por causa da expansão na oferta, na menor demanda e dos embargos comerciais”. Essa pressão de baixa levou o BNZ a prever preços ainda menores do que a previsão da Fonterra, que processa a grande maioria do leite da Nova Zelândia, e previu um preço de NZ$ 5,25 (US$ 3,44) por quilo de sólidos do leite – NZ$ 0,44 (US$ 0,28) por quilo de leite – para 2015-16, estação produtiva que começou em junho no país.

A diretoria da Fonterra deverá reduzir sua previsão em uma reunião marcada para 7 de agosto e com alguns comentadores já com medo de uma queda maior após a processadora menor, Open Country, nessa semana ter reduzido sua previsão para NZ$ 3,65-NZ$ 3,95 (US$ 2,39-US$ 2,59) por quilo de sólidos do leite – NZ$ 0,30 - NZ$ 0,33 (US$ 0,19-US$ 0,21) por quilo de leite; sendo que a previsão anterior era de NZ$ 4,75-NZ$ 4,95 (US$ 3,11-US$ 3,24) por quilo de sólidos do leite – NZ$ 0,39- NZ$ 0,41 (US$ 0,25-US$ 0,26) por quilo de leite.

Um pagamento nesse nível descrito pelo BNZ deixaria os produtores de leite da Fonterra diante de mais um ano de declínio nos preços, após receber o menor valor em sete anos, de NZ$ 4,40 (US$ 2,88) por quilo de sólidos do leite – NZ$ 0,36 (US$ 0,23) por quilo de leite – em 2014-15.

Isso levará a grandes perdas para produtores, cujos custos da produção foram previstos pelo grupo DairyNZ em NZ$ 5,70 (US$ 3,74) por quilo de sólidos do leite – NZ$ 0,47 (US$ 0,30) por quilo de leite.

Entretanto, o analista do BNZ, Doug Steel, previu tempos melhores no futuro, prevendo que embora os preços do leite devam “permanecer fracos em curto prazo”, eles “se recuperação nos próximos 12 meses”.

O banco citou fatores como contratempos para a produção, desde baixos preços, até El Niño, embora, apesar de esse padrão climático poder realmente afetar a produção da Nova Zelândia em particular, “isso dificilmente é uma boa maneira de ocorrer aumentos nos preços”.

A previsão do banco é de que, dados os baixos preços, a produção de leite na União Europeia (UE), maior produtor do mundo, pode não ter “um importante aumento”, apesar da remoção das cotas de produção de leite em abril.

USDA


Na sexta-feira (24/07), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) previu uma produção de leite nos Estados Unidos de 147 milhões de toneladas em 2015, 500.000 toneladas a mais que no ano anterior.

A estimativa para a produção mundial de 2015 foi reduzida em 3 milhões toneladas para 489,8 milhões de toneladas, apesar de ainda representar um aumento de quase 4,7 milhões de toneladas no ano passado.

“Os mercados estão se ajustando à medida que os baixos preços dos produtos estão sendo transmitidos aos produtores como menores preços do leite. “Consequentemente, a produção de leite prevista para uma série de países foi reduzida”.

Entretanto, o USDA reduziu as expectativas para as importações mundiais de leite também em 2015, em 125.000 toneladas, para 862.000 toneladas para leite em pó integral, e em 85.000 toneladas, para 1,11 milhão de toneladas, para leite em pó desnatado.

“Os fatores que inicialmente precipitaram o declínio nos preços do leite em pó continua presente. As demandas de importações chinesas por leite em pó integral permanecem anêmicas, o embargo às importações de lácteos pela Rússia de importantes produtores foi estendido até agosto de 2016 e o dólar continua relativamente forte”.

A reportagem é do Agrimoney, traduzida pela Equipe MilkPoint.

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