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NZ: alta demanda dos EUA por carne leva produtores de leite a enviarem vacas para o abate

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/02/2015

3 MIN DE LEITURA

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A grande demanda dos Estados Unidos por hambúrgueres é uma boa notícia para os produtores da Nova Zelândia que têm lutado com preços fracos dos lácteos. Agora estão ganhando ao vender seus animais para o abate para produção de carne bovina.

Anos de baixas ofertas de bovinos mantiveram os preços de importação da carne bovina dos Estados Unidos próximos ao recorde: de cerca de US$ 6,61 por quilo, alcançado em setembro passado, de acordo com a AgriHQ.

A Nova Zelândia é o terceiro maior exportador de carnes aos Estados Unidos, ajudando a satisfazer a crescente demanda por carne moída em companhias estabelecidas, como McDonald’s e companhias mais novas, como as redes de “fast casual”, como Shake Shack Inc.

Os produtores neozelandeses estão reduzindo a produção de leite e enviando os animais mais velhos para o abate, aproveitando a demanda por carne bovina, à medida que os preços globais dos lácteos caíram para o menor valor em cinco anos.

No mês passado, Andrew Hoggard retirou 22 animais do seu rebanho leiteiro de 550 cabeças em sua fazenda na cidade de Fielding, na Ilha do Norte, tirando parte dos animais que não estavam em produção, de forma que eles precisassem de menos alimentos e enviando quatro vacas para o abate. “Por uma vaca, conseguimos NZ$ 1.300 (US$ 960,24). Ela era grande, mas normalmente, se conseguimos NZ$ 500-NZ$ 600 (US$ 369,32 - US$ 443,19) ficamos felizes e NZ$ 700 (US$ 517,05) é um grande negócio”.

O clima desfavorável no verão somou-se às preocupações dos produtores de leite, deixando a paisagem, normalmente exuberante tão vital para o setor, extremamente seca. “Se há alguma coisa positiva (nessa estação), é que essas vacas estão fazendo um bom dinheiro”, disse Hoggard, acrescentando que espera que seu rebanho leiteiro caia para 500 até o final da estação, em maio.

A carne representou 12% das exportações globais totais da Nova Zelândia em 2014, menos da metade dos 29% contribuídos pelos produtos lácteos, principal exportação do país. As exportações de carne bovina do país normalmente aumentam em fevereiro ou março e ficam altas até maio, quando a produção de leite cai por questões sazonais. Porém, as exportações de carne bovina congelada vêm aumentando desde novembro, à medida que os produtores com crise financeira cortaram a produção e começaram a abater rebanhos mais cedo que o normal. Como resultado, as exportações de carne bovina aos Estados Unidos alcançaram NZ$ 160,5 milhões (US$ 118,55 milhões) em dezembro, disse o Statistics New Zealand, mais que o dobro do valor do ano anterior.

A demanda por carne moída nos Estados Unidos continua aumentando. Nove bilhões de porções de hambúrgueres foram pedidas em restaurantes e outros locais que vendem alimentos no ano passado, 3% a mais que em 2013, de acordo com o grupo de pesquisas de mercado dos Estados Unidos, NPD.

Na Nova Zelândia, as vacas mais velhas e aquelas que não se espera que produzam muito na próxima estação são enviadas ao abate e processadas em cortes de carne bovina magra congelada. Grande parte disso é enviada aos Estados Unidos, onde é moída e misturada com gordura para a fabricação de hambúrguer.

A queda nos números dos rebanhos reduziu a produção de lácteos na Nova Zelândia, impulsionando a cooperativa de lácteos Fonterra a reduzir sua previsão de produção de leite para os 12 meses até maio para 1,5 bilhão de quilos de sólidos do leite (aproximadamente 18 bilhões de quilos de leite), 3,3% a menos que na estação anterior. A cooperativa também reduziu sua previsão de pagamento pelo leite.

Os abates não serão um problema se a demanda por leite aumentar: os produtores podem perder até 20% de seu rebanho mesmo em um ano normal e ainda ter seus rebanhos reabastecidos e podem simplesmente alimentar mais suas vacas para aumentar a produção rapidamente se necessário.

Agora os processadores de carne disseram que os negócios estão acelerados desde o mês passado, com o último número de abates de bovinos aumentando em 72% na Ilha do Sul com relação ao ano anterior e quase 27% na Ilha do Norte.

“Os baixos preços dos lácteos, junto com as condições de clima seco, resultaram em aumentos dramáticos no número de vacas sendo processadas”, disse o gerente geral para pecuária do Alliance Group Limited, Murray Behrent.

A reportagem é da Reuters, traduzida e adaptada pela equipe MilkPoint

Em 05/02/15 – 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,73865
1,35323 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
 

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DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/02/2015

A agua vale mais do que o leite, então seria melhor obtermos tecnologia  de primeira, para explorarmos melhor nossas nascentes, seria mais vantajoso em remuneração aos pequenos produtores principalmente, e vender nossas vacas também para o corte, seria menor a mão de obra.
SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/02/2015

Prezados,



Mas isto está acontecendo no nosso Brasil também.



grato

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