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MG: Consumo alto faz preço do leite disparar

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/10/2013

2 MIN DE LEITURA

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O litro do leite longa vida está 21,85% mais caro para o consumidor de Belo Horizonte neste ano. A bebida, que era vendida por R$ 2,06, em média, em janeiro, passou a custar R$ 2,51 em setembro, de acordo com a pesquisa da cesta básica da Secretaria Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional, vinculada à Smab (Secretaria Municipal de Abastecimento). O motivo do aumento foi o repasse da valorização do leite na fazenda, impulsionada pela demanda aquecida.

“Em 2013, o aumento do preço do leite longa vida já supera mais de quatro vezes a inflação. E como trata-se de um produto muito consumido, o impacto da alta no bolso do consumidor é bastante significativo”, diz o analista da Smab Paulo Otávio Rodrigues Pinto.

Indústria

O diretor-executivo do Silemg (Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais), Celso Costa Moreira, afirma que os preços mais salgados no campo foram repassados ao comércio varejista.

Contrariando as expectativas de queda, baseadas na proximidade do fim do período de entressafra e na chegada das chuvas e do calor, o que aumenta a disponibilidade de pasto, o preço do leite pago ao produtor registrou a oitava alta consecutiva em setembro. Só neste ano, o acréscimo na receita das fazendas chegou a 26,13%.

Na média Brasil, o valor bruto, que inclui fretes e impostos, alcançou R$ 1,1162, o maior patamar da série do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP, iniciada em 2000.

“A indústria não tem capacidade financeira que permita absorver a alta sem que o repasse seja feito. Só que esse repasse foi bem absorvido pelo consumidor, que não deixou de comprar. As empresas estão com estoques normais. Não há excedente”, afirma Moreira. Para ele, a tendência, daqui para a frente, é a de que os preços sejam estabilizados. “Chegamos ao topo”, acredita.

Ajuste

Avaliação similar faz o pesquisador do Cepea Paulo Ozaki. Pesquisa do centro de estudos com laticínios, indústrias e cooperativas aponta que 70% dos entrevistados apostam em estabilidade em outubro. Cerca de 20% acreditam em novo aumento de preços e só 10% esperam uma queda nos valores.

“Apesar do período de entressafra, nos últimos três meses a captação de leite aumentou em Estados como Minas Gerais, São Paulo e Goiás. Com condições climáticas mais favoráveis a partir de agora, a produção deve crescer mais, aumentando a oferta do produto”, diz.

Nos últimos três anos, a demanda por leite no Brasil cresceu 5,5%, enquanto a expansão na produção ficou em 4,7%.

Aumento da renda impulsiona o consumo

Demanda em alta e queda de oferta mundial estão entre as razões para a escalada do preço do leite. “Leite e derivados são produtos de alta elasticidade. Quando aumenta a renda, cresce o consumo. E o inverso também é verdadeiro”, explica o presidente da Comissão de Pecuária de Leite da FAEMG e da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), Rodrigo Alvim.

A escassez do produto no mundo é outra explicação. A Nova Zelândia, maior exportadora de lácteos, sofreu com uma forte seca. A estiagem também prejudicou a plantação de soja e milho – usados como ração do gado – nos Estados Unidos, impactando os custos e desestimulando produtores.

O cenário fez a cotação da tonelada de leite em pó disparar no mercado internacional. Em 12 meses, o valor foi de US$ 3.750 para US$ 5.050.

As informações são do Hoje em Dia. 

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ALUÍZIO LINDENBERG THOMÉ

FARIA LEMOS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/10/2013

É, Darlani, a notícia sempre é veiculada de maneira unilateral. A mídia em geral adora arranjar "culpados". O consumidor, lá na ponta, (já, já, serão 70% de habitantes no mundo em áreas urbanas)  aquele que compra os jornais e vê televisão e por isso colabora com as receitas dos produtores de notícias, tem que sentir-se "'protegido" pela mídia. As notícias que nós achamos as mais corretas são veiculadas na grande mídia às seis da manhã, quando são anunciados os produtos que necessitamos nas lavouras. Nos horários nobres somos os vilões...

As relações de troca, os longos períodos de preços hiper deprimidos não interessam ao consumidor final, que tem suas próprias planilhas e dificuldades para administrar.

Cabe aos produtores organizados e indústrias, tirar o olho do umbigo para encontrar soluções mais satisfatórias a todos. A mídia especializada e consultorias- nesse ponto o MPoint tem sido fundamental-, também podem se esforçar para divulgar notícias mais bem elaboradas  e esclarecedoras.

Mas mercado é mercado, consumo e renda estarão sempre atrelados ao que a nós é destinado. Então, "o preço da liberdade(financeira) é a eterna vigilância (dos custos).



Ou mudança de ramo.


NELSOMAR PEREIRA FONSECA

MUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/10/2013

Os preços do leite e derivados poderiam manter sem reajuste, para pelo menos manter o consumo, mas como isto não acontece, temos que mantermos a vigilância dos custos, mais atentos ainda no preço das fêmeas.

Nelsomar Pereira Fonseca
FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 04/10/2013

Um  dado que acho positivo, é o do aumento do consumo. Isto significa que o brasileiro está tomando mais leite, e por conseguinte, alimentando melhor.

O que deveria ser feito era manter o preço do longa - vida neste patamar, para que o produtor continuasse a lucrar mais.

"Leite, o mais nobre dos alimentos."

Atenciosamente,

Fernando Melgaço
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/10/2013

O produtor é realmente o culpado desse aumento forte. Agora os preços de tudo aumentou muito mais  do que o leite ao produtor, como um saco de soja que já esta a 85,oo reais,  só para dar exemplo. Agora uma consulta médica, o  dia de um empregado , quando acha, então é só fazer um parâmetro em termos de aumento para vermos porque que o produtor de leite só tem que ficar no vermelho, é covardia.

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