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IFCN prevê que Brasil estará importando 4,9 bilhões de litros em 2023

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/09/2013

1 MIN DE LEITURA

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Pela décima primeira vez, as empresas que patrocinam o International Farm Comparison Group, entidade que compara custos de produção e tendências para o leite no mundo, se reuniram para discutir as mais recentes informações e o desenvolvimento do setor lácteo mundial. O encontro foi realizado entre 16 e 18 de setembro, em Oxford, Inglaterra, organizado pela Arla UK. Estiveram presentes 123 pessoas de 83 empresas do mundo todo, representando empresas do setor de laticínios, equipamentos de ordenha, nutrição, maquinário agrícola, saúde animal, higiene, genética, consultoria e embalagens.


Participantes da 11ª reunião de Patrocinadores do IFCN

Além dos dados de preços e produção entre 1996 e 2012, pela primeira vez o IFCN ofereceu uma previsão de curto prazo para 2013/2014, bem como um “outlook” de mais longo prazo, para 2023. Essa previsão foi baseada no banco de dados do IFCN e nos especialistas que compõem a rede no mundo todo. Para chegar às previsões, foram adotadas diversas premissas, sendo a mais relevante o preço mundial do leite definido como sendo US$ 0,445/kg de leite ( cerca de R$ 1,00 a valores de hoje). 

Alguns dados divulgados:

A produção mundial de leite passará de 1 bilhão de toneladas em 2013 (em 2012, foi de 780 milhões de toneladas);

A demanda crescerá 29% até 2023, ou 225 milhões de t, sendo mais de 20 milhões adicionais a cada ano;

O número de produtores atingiu o pico em 2012, com 123 milhões de produtores no mundo todo, devendo declinar a partir de agora;

O tamanho médio das fazendas deve aumentar de 2,9 para 3,8 vacas por fazenda até 2023;

O comércio mundial de lácteos vai aumentar para 8 a 10% da produção total. Isso significa que uma parcela maior do crescimento da demanda será suprido via importações do que atualmente;

A Nova Zelândia e a União Europeia serão os maiores exportadores, com 27 milhões de toneladas cada, em equivalente-leite;

O Brasil se tornará um grande importador, com 4,9 milhões de toneladas importadas em 2023;

A Índia será importador líquido (2,1 milhões de toneladas);

A China será o maior importador mundial, com 16 milhões de toneladas importadas em 2013 (em 2012: 5,8 milhões);

A Rússia será o segundo maior importador mundial, com volumes similares a 2012.

E você, o que acha dessas previsões? Será que o Brasil será um dos maiores importadores mundiais em 2023?

As informações são da IFCN, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
 

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RONEY JOSE DA VEIGA

HONÓRIO SERPA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/09/2013

A notícia que a demanda vai crescer é ótima!

A questão é : Qual enfoque o nosso Desgoverno vai dar ao tema? Vai desonerar as importações e favorecer as grandes redes atacadistas e produtores de outros países, ou vai desonerar a produção interna e gerar divisas e empregos dentro do país?

Se o produtor tiver lucro, reinveste, melhorando qualidade e aumentando a produção. Caso tenha prejuízo, quebra e sai da atividade. Atividade nenhuma sobrevive sem lucro!

Para as grandes montadoras de automóveis, para as fabricas de eletrodomésticos , entre outros segmentos,  manterem suas exorbitantes margens de lucro, existem subsidios e creditos fartos para estimular consumo e mante-las abertas, e para os produtores, o que vai vir?

Temos que melhorar o lobby da cadeia do agronegócio como um todo!  

Somos nós produtores primários que carregamos o ônus do Brasil gigante e perdulário nas costas e só ficamos com migalhas...

É hora de um basta, acho até que já passou da hora....

JOSÉ ANTÔNIO GALLAS

ALEGRETE - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/09/2013

Belíssimas informações !!!

Podemos produzir e investir na produção que o mercado estará garantido. Se tívessemos que buscar mercado para colocar excedentes de produção, aí sim teríamos um grande poblema, agravado pela baixa qualidade de alguns produtos e pela falta de uma política governamental para o setor.

Coragem e força !!!! E vamos em frente !!!
CLAUDIR JORGE KUHN

TOLEDO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/09/2013

Concordo com o Michel, quem for eficiente terá  mercado garantido.
RAFAEL NARLOCH DE ARAUJO

PALMAS - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/09/2013

Eu acredito que o Brasil vai crescer em um numero superior ao dos anos anteriores, se os preços se firmarem nesses patamares de hoje. Pode que tenha um crescimento de importação mas não tao acentuado de 4,9 milhões de toneladas   em 2023.

MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 27/09/2013

Ótima notícia! O que poderia ser melhor que saber que a demanda irá crescer acima da produção. É mercado garantido. Muito pior seria se tivéssemos que dar um fim a um excedente de 5 bilhões de litros.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/09/2013

O Torsten esta subestimando nossa capacidade de reação da produção nacional em condições favoraveisde custos e preços. Para crescer duas Argentinas por ano (20 mi de litros) até 2023, só dois paises tem esse potencial: EUA e Brasil. O restante será suprido pela Europa e diluido nos outros players exportadores.

RAIMUNDO SAUER

UNAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/09/2013

Boa tarde , nao vamos nos desanimar tao rapido assim. Se vamos ter que importar leite para suprir a demanda ,e um sinal que vai faltar leite no nosso pais. Eu vejo isto como desafio, vamos aumentar a nossa eficiencia. Vamos ser criativos.Se vai faltar leite no Brasil, vai faltar em outros lugares tambem...

Sou otimista.
GERMANO NOVAIS FRANCO

PRATA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/09/2013

Lamentável, somente este meu sentimento como produtor de leite. Ao invés de investir em seus produtores, com incentivos, com preços competitivos, para que se possa investir, e com isso vem o aumento de produção, temos que ler um artigo, que seremos um grande "IMPORTADOR DE LEITE MUNDIAL", lamentável, talvez até lá, serão poucos que estarão na atividade, aí sim com produção baixa, o recurso é importar.

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