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Cerca de 10% das fazendas leiteiras da Nova Zelândia estão com dificuldades

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/11/2014

3 MIN DE LEITURA

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Nessa semana, o banco central da Nova Zelândia emitiu um alerta de que o potencial risco de inadimplência para empréstimos ao setor leiteiro deve ser que os preços do leite continuem declinando nessa estação, de acordo com informações do International Business Times. Em setembro, a Fonterra, maior cooperativa de lácteos da Nova Zelândia, previu que seu pagamento para a estação de 2014-15 será de NZ$ 5,30 (US$ 4,20) por quilo de sólidos do leite – equivalente a NZ$ 0,44 (US$ 0,34) por quilo de leite, 37% a menos que os NZ$ 8,40 (US$ 6,66) por quilo de sólidos do leite ou NZ$ 0,70 (US$ 0,55) por quilo de leite dessa estação.

Desde então, os declínios no índice do GlobalDairyTrade (GDT), direcionador do preço do leite da Fonterra, continuou, sugerindo que mais deterioração nos preços pagos pelo leite pode ser possível.

Por padrão, os produtores de leite da Nova Zelândia expandiram suas operações em reposta à demanda por produtos lácteos neozelandeses na última década. O Reserve Bank of New Zealand (RBNZ) descobriu que o custo “break-even” – ponto de equilíbrio onde não há ganhos nem perdas – de produção para as fazendas leiteiras neozelandesas aumentou. Durante a estação de 2012-13, os custos operacionais médios para os operadores de fazendas era de NZ$ 5,03 (US$ 3,99) por quilo de sólidos do leite – NZ$ 0,42 (US$ 0,33) por quilo de leite -, de acordo com a Pesquisa Econômica 2012-13 do Dairy NZ e para os sharemilkers 50:50 – no sistema “sharemilking”, o produtor (“sharemilker”) opera a fazenda em nome do proprietário em troca de um porcentagem pré-acordada -, os custos foram de NZ$ 3,07 (US$ 2,43) por quilo de sólidos do leite – NZ$ 0,25 (US$ 0,19) por quilo de leite.

Desde 1991, as “despesas de trabalho” da fazenda representam quase 57% dos pagamentos anuais do leite. Baseado nesses números, as fazendas perderam NZ$ 1,77 (US$ 1,40) por quilo de sólidos do leite em poder de compra da estação anterior para essa, sugerindo que precisam seriamente buscar controlar os gastos o quanto antes. Nos últimos anos, as fazendas provavelmente pagaram para usar suplementos alimentares para melhorar e estender a produção de leite durante períodos de altos preços. Em alguns casos, os suplementos foram uma boa opção quando a qualidade das pastagens estava ruim por causa da seca. Os gastos com suplementos alimentares poderia ser uma área pronta para corte.

De maior preocupação está o relatório do RBNZ lançado no começo desse ano que descreve a atual estrutura de dívidas do setor leiteiro da Nova Zelândia. O RBNZ estima que a dívida do setor leiteiro da Nova Zelândia é de NZ$ 32 bilhões (US$ 25,38 bilhões), o triplo do que era há 10 anos.



A dívida média para as fazendas leiteiras da Nova Zelândia aumentaram mais rápido do que o crescimento nos sólidos do leite desde meados dos anos noventa, de acordo com o Dairy NZ. Entretanto, nem todas as fazendas assumiram grandes cargas de dívidas e parece que metade das dívidas estão isoladas em cerca de 10% das fazendas leiteiras. No final da estação de 2012-13, 13,5% dos produtores de leite da Nova Zelândia tinham uma razão de dívidas: ativos de mais de 70% - uma carga muito grande de dívidas. Ainda pior, entre 2% e 4% das fazendas já estavam em situação de dívidas negativas no começo dessa estação. A estrutura de dívidas do setor leiteiro poderia também causar alarme. O RBNZ estima que 70% desses 70% de empréstimos do setor leiteiro são hipotecas de taxas variáveis, tornando essas fazendas particularmente sensíveis a mudanças nas taxas de juros. Alavancagem dessa natureza sugerem que as fazendas maiores e mais novas podem estar nas categorias de maiores dívidas e mais em risco.

Como a estação de 2014-15 vai terminar na Nova Zelândia poderá ser bastante influenciado pela lucratividade das fazendas e abordagem dos bancos com fazendas potencialmente afetadas pelas cargas pesadas de dívidas. As fazendas provavelmente buscarão formas de mitigar os custos, mas o corte de custos nesse ponto da estação poderá ser muito pequeno ou muito tardio. Para os bancos considerando formas de recuperar seu dinheiro, o forte mercado de carne bovina pode oferecer uma saída. O abate de rebanhos de fazendas leiteiras com baixo desempenho garante um retorno aos bancos e, ao reduzir a oferta de leite, apoiar as fazendas leiteiras restantes. Essas ações podem não ser positivas para as fazendas leiteiras altamente alavancadas, no entanto.


A reportagem é do Daily Dairy Report.
 

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