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CEO da Fonterra se desculpa pelo medo gerado por contaminação de produtos lácteos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/08/2013

4 MIN DE LEITURA

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A Fonterra, maior exportadora mundial de lácteos, desculpou-se na segunda-feira pelo medo causado pela contaminação de leite em pó na China, que arrisca prejudicar a reputação da Nova Zelândia na questão de segurança alimentar. A companhia disse no final de semana que encontrou uma bactéria que poderia causar intoxicação alimentar em alguns produtos. O Concentrado de proteína do soro do leite contaminado foi vendido para China, Malásia, Vietnã, Tailândia e Arábia Saudita e usado em produtos, incluindo leite em pó infantil e bebidas esportivas (veja matéria relacionada).

Na China, um dos maiores mercados da Fonterra, o diretor executivo (CEO) da cooperativa, Theo Spierings, buscou tranquilizar os consumidores, dizendo à mídia local que os métodos de processamento matariam as bactérias nocivas. “Nós realmente lamentamos o sofrimento e a ansiedade que essa questão causou. Nós entendemos totalmente que há uma preocupação por parte dos pais e outros consumidores em todo o mundo. Os pais têm o direito de saber que a nutrição infantil e outros produtos lácteos não são prejudiciais e são seguros”.

Veja o vídeo, em inglês: 




 
Spierings disse que a Fonterra não está enfrentando um embargo a seus produtos lácteos na China, somente restrições ao concentrado de proteína do leite. Ele disse que espera que essas barreiras sejam removidas nessa semana, assim que a Fonterra fornecer aos reguladores chineses uma explicação detalhada do que houve de errado. A maioria dos produtos afetados já foi contida, disse ele, e o problema será resolvido dentro de dois dias depois de todos os produtos contaminados serem recolhidos.

As unidades no Fundo de Acionistas da Fonterra, que oferece exposição aos investidores de fora aos dividendos dos acionistas da cooperativa, caíram em 8,7% para seu menor valor em 8 meses antes de fechar com baixa de 3,7%, em NZ$ 6,86 (US$ 5,37). O dólar neozelandês caiu em quase 2 centavos de dólar americano, para o menor valor em um ano. Os produtos lácteos representam cerca de um quarto da receita anual de exportação da Nova Zelândia, de NZ$ 46 bilhões (US$ 36 bilhões) e a moeda é sensível aos ganhos da Fonterra.

A Fonterra é o principal fornecedor de leite em pó usado em fórmulas infantis na China, mas não vende nesse país com sua marca própria após a companha de lácteos chinesa Sanlu, a qual a Fonterra tinha grande participação, ter sido descoberta como participante do escândalo de adição de melamina - composto químico usado normalmente em plásticos - em fórmulas infantis em 2008. Seis bebês morreram e milhares ficaram doentes na ocasião.

Spierings disse que o último problema se originou de um cano de uma fábrica na Nova Zelândia que era raramente usado, de forma que a limpeza normal não foi suficiente para higienizá-lo adequadamente. A Fonterra descobriu em março que alguns concentrados de proteínas do soro do leite, vendido aos clientes em maio, estavam contaminados. A empresa começou imediatamente os testes, mas como a maioria das cepas de bactérias eram benignas, só foi possível rastrear a cepa nociva no mês passado. Os clientes foram informados em 31 de julho.

A planta afetada foi fechada para limpeza após a possibilidade do problema ter sido descoberta, disse Spierings, acrescentando que o problema foi isolado nessa planta. Ele disse que está confiante que todos os produtos contaminados foram encontrados.

O primeiro ministro neozelandês, John Key, questionou por que a Fonterra demorou tanto para falar sobre a contaminação. “Quando o negócio é sobre segurança e qualidade alimentar, o que se pensa é que eles teriam essa visão de precaução e que diriam se estivessem testando por alguma razão,  de forma que (o produto) seria descartado até que se tivesse certeza absoluta de que estava tudo bem”, disse ele, notando que a Fonterra é o carro-chefe da Nova Zelândia e que essa questão vai direto “no coração, afetando a confiança dos consumidores”.

Na China, a agência oficial de notícias Xinhua disse que a Fonterra pode ter ganho algum crédito, já que agiu rapidamente no recolhimento dos produtos afetados.

As investigações descobriram 38 toneladas de concentrado de proteína do soro do leite contaminadas, disse Spierings, das quais 18 toneladas foram usadas em fábricas da Fonterra na Austrália e na Nova Zelândia para produzir fórmulas infantis para dois clientes.

A Dumex Baby Food Co Ltd, subsidiária da Danone da França, disse à Fonterra que 12 lotes poderiam ter sido afetados, disse Spierings. Metade foi recolhido como precaução e o resto ficou nas fábricas. Não está claro qual foi a outra companhia afetada.

Spierings disse que produtos da Coca-Cola Co. e da companhia chinesa Wahaha eram seguros, à medida que qualquer bactéria morreria durante o processamento. Bebidas proteicas feitas pela Vitaco Health Group Ltd., de Auckland, outro cliente da Fonterra, também não foram afetadas, enquanto produtos vendidos à China sob a marca Karicare, pela Nutricia, outra subsidiária da Danone, não contém o concentrado de proteína do soro de leite contaminado, disse ele. Em Paris, as ações da Danone caíram em mais de 1%. “Nenhum dos produtos testados pela Dumex na China apresentaram problemas. Não houve queixas dos clientes”.

A reportagem é da Reuters, traduzida e adaptada pela equipe MilkPoint.
 

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ESTÊVÃO DOMINGOS DE OLIVEIRA

QUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/08/2013

E o leite brasileiro comercializado em nosso dia - a - dia? Que cepas de bactérias encontraríamos nele??

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