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Argentina: produção de leite subiu somente 5% em 15 anos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/07/2015

2 MIN DE LEITURA

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Apesar de seu grande potencial, a produção de leite na Argentina cresceu somente 5% nos últimos 15 anos, de acordo com um relatório dos Consórcios Regionais de Experimentação Agrícola (CREA) que informa que “o desafio pendente é recriar as condições para um setor leiteiro competitivo para abastecer a Argentina e o mundo”.

O setor leiteiro argentino cresceu a taxas significativas entre 1991 e 1999 (6% ao ano em média) - alcançando, nesse ano, o recorde histórico de produção (10,329 bilhões de litros). No entanto, a crise do setor, agravada em 2001-2002, provocou sucessivas quedas nos volumes de leite produzidos que, em 2003, levaram a produção a 7,951 bilhões de litros. O processo de recuperação econômica repercutiu favoravelmente na atividade leiteira, ao ponto que, em 2006, a produção voltou a superar a marca de 10 bilhões de litros. Entre 2006 e 2011, não houve grandes oscilações nos níveis de produção, que se mantiveram estáveis em cerca de 10 bilhões de litros. Em 2014, a produção foi estimada em 10,846 bilhões de litros.

“Na hora de analisar as taxas de crescimento da produção, qualquer medição que se faça contra o pior ano leiteiro, como foi 2003, chegará a resultados fortemente positivos (na década de 2003-2014, o crescimento foi de 36%), mas se compararmos o desempenho atual com o recorde de 1999, o crescimento apenas chega a 5% em 15 anos”, disse o CREA.

Além disso, se a comparação se estabelece com outros países leiteiros da região e com o resto do mundo, o resultado não é muito animador. “Entre 2000 e 2014, o mundo aumentou a produção leiteira em 30%, enquanto nossos vizinhos Uruguai e Brasil tiveram crescimento de 70% e 66%, respectivamente”.

Segundo dados da pesquisa do CREA, as empresas mais rentáveis se caracterizam pela eficiência na gestão dos recursos e o controle de custos, não por seu tamanho. Foram identificados “problemas derivados em parte de diversas distorções macroeconômicas relacionadas à capacidade instalada da indústria, falta de transparência na formação dos preços e ausência de formas consensuais de articulação intersetorial”.

Segundo a Fundación PEL, algumas medidas que poderiam reverter esta situação seriam retornar a um sistema de exportações automáticas; desarticular as distorções que geram as autorizações de preços atacadistas de produtos lácteos; devolução automática do imposto sobre valor agregado (IVA) de exportação; o pré-financiamento das exportações; financiamento de estoques; créditos à produção e à indústria para ampliação da capacidade instalada; garantir um comércio fluido de lácteos no Mercosul e abordar a problemática dos caminhos rurais como uma verdadeira política de Estado.

“O desafio consiste em recriar as condições necessárias para tornar realidade um setor leiteiro competitivo, no desenvolvimento permanente e com sustentabilidade econômica, social e ambiental, para abastecer a Argentina e o mundo. Para que isso seja possível, é imprescindível construir confiança, estabilidade econômica, institucionalidade e a consolidação de um diálogo público-privado construtivo e uma política adequada de inserção internacional. A cadeia leiteira é parte e pode fazer seu aporte para a construção de um novo país, uma Argentina melhor”.

A reportagem é do Ámbito Financiero, traduzida pela Equipe MilkPoint.

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