ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

AM: fiscalização proposta por Ministério da Agricultura vira alvo de críticas de diversas entidades

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 15/07/2015

2 MIN DE LEITURA

5
0
O Ministério da Agricultura lançou uma proposta polêmica que tem sido alvo de críticas de diversas entidades até o momento: terceirizar a inspeção de alimentos em indústrias de alimentos de origem animal que seria feito por pessoal contratado pelas próprias empresas. Já os produtos para exportação continuariam sendo inspecionado pelos fiscais agropecuários federais de carreira.

Em Manaus, o assunto foi debatido na quinta-feira (09/07) passada por fiscais e agentes federais do Mapa, pela Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), Associação dos engenheiros Agrônomos e Ordem dos Advogados do Brasil.

São alvos da mudança indústria de produtos de origem animal, desde abatedouros de aves, de carne bovina e suína; frigoríficos peixe, produtores de ovos, de laticínios e de mel.

Segundo o diretor do Sindicato dos Agentes Fiscais Agropecuários do Mapa no Amazonas, Rodrigo Leite, com as próprias empresas ‘se fiscalizando’, os alimentos estão vulneráveis a chegar à mesa do consumidor com diversos tipos de fraudes, desde adulterações químicas ou biológicas, peso de alimentado fraudado ou falsificações. Como exemplos, estão fraudes que ganharam manchete nacional como o do leite adulterado com soda cáustica por produtores do Rio Grande do Sul; bem como adição de água na carcaça de frangos congelados em frigoríficos no Sul.

Na contramão

O diretor do Sindicato dos Agentes Fiscais Agropecuários do Mapa no Amazonas, Rodrigo Leite, que tem participado das discussões, acredita que o governo está indo na contramão do interesse público. “Como vai ficar a garantia do consumidor diante de uma situação dessa? Ao invés do governo está garantindo a qualidade do alimento que chega a mesa do consumidor, está tomando o caminho inverso. As áreas técnicas dos Mapa são contrárias”, ressaltou.

Segundo o sindicato, o governo quer fazer algo inconstitucional, já que é uma atividade típica do estado. “O governo está se eximindo da responsabilidade dele, deixando o consumidor brasileiro solto, sem ter quem garanta seu direito e privilegiando os mercados estrangeiros. Deixando o produto que fica no Brasil a critério da indústria.

O sindicalista pôs em cheque a decisão tomada pela ministra da Agricultura Kátia Abreu, que é pecuarista e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. “Há um conflito de interesse da ministra (Kátia Abreu) na condição de latifundiária e membro do setor produtivo”, enfatizou Rodrigo.

Mas como garantir a qualidade sanitária dos alimentos consumidos pelos brasileiros? Questionado, o Ministério da Agricultura se limitou a responder que “ainda estudando as mudanças no regulamento. Portanto, não há nenhuma definição do que vai ser alterado no que se refere à fiscalização e inspeção”.

A mudança, que está sendo debatida a nível nacional, pode ser feita por meio de instrução normativa publicada diretamente pelo Ministério da Agricultura.

As informações são do portal A Crítica. 

5

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

MARCIO ROBERTO RAMOS

GUARANIAÇU - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/07/2015

Acho interessante a manifestação dos sindicatos sobre o assunto, más acredito que o SIF deva ser melhorado e ampliado, trabalhando em sintonia com o SIM e o SIP, pois em reportagem recente sobre abate de animais em instalações que possuem o SIF foi comentado que há vários meses o fiscal não aparecia, as coisas estavam largadas. Volto a afirmar, o serviço como um todo deve ser melhorado, com profissionais capacitados, com acompanhamento conforme preconiza a lei e com punição severa e exemplar para aqueles que descumprirem  os acordos.
MARCIO ROBERTO RAMOS

GUARANIAÇU - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/07/2015

Acredito que a forma de exposição da noticia leva a se tirar conclusões precipitadas a respeito do assunto. O que a IN 16, 23/06/15 está propondo é que as empresas e órgãos públicos, possivelmente através de consórcios atuem de forma integrada, se qualificando no SISBI-SUASA e que as inspeções sanitárias municipais e estaduais de produtos de origem animal sejam equivalentes à Inspeção Federal e que as pequenas agroindustrias familiares tenham atendimento diferenciado com relação as indústrias de grande porte, logicamente sem deixar de lado a sanidade, boas práticas de produção, higiene e demais condições para produção de alimentos inócuos e que tenham sabor e qualidade dos produtos artesanais. Vejo a proposição do SISBI - SUASA como um avanço na geração de renda e qualidade de vida para a família rural e uma forma de manutenção da juventude no campo. O que temos que melhorar é como ser humano, como indivíduo, ética, caráter, pois embora a vigilância e o serviço de inspeção ajudem a evitar fraudes e adulterações, quem for desprovido destas qualidades, que deveria ser peculiar ao ser humano, principalmente na produção de alimentos, dará um jeito de burlar as regras. Temos que discutir o assunto com calma e objetividade, adotando regras claras e transparentes com postura de auxiliar o processo de desenvolvimento das agroindustrias familiares, pois os grandes conglomerados possuem recursos, assessoria jurídica, representantes na esfera política e outras tantas mais facilidades. Vamos dar tempo ao tempo e auxiliar na construção da proposta para que venha atender os anseios dos consumidores e também do pequeno empreendedor.
ALCIDES JORGE MONTAGNA

JAGUARIÚNA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/07/2015

Bom dia. Tenho certeza que chegaremos num acordo para preservar a qualidade dos nossos alimentos. Governo/autoridades de classe  e principalmente o MAPA que nos dê um rumo certo. Tchau AJMontagna
JULIANO TRAMONTINI

JI-PARANÁ - RONDÔNIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/07/2015

Bom dia a todos

É com muito pesar que leio esta notícia.

É um absurdo deixar a fiscalização de produtos de origem animal a cargo da iniciativa privada, pois o técnico mesmo querendo fazer seu trabalho direito vai sofrer influência da indústria e vai procurar preservar seu emprego. Todos têm família e filhos e ninguém quer ver seu filho passando necessidades.

Por outro lado vemos uma Ministra inexperiente, com pouca capacidade e pensando somente no mercado internacional. O fato de a ministra deixar fiscais federais somente em indústrias exportadoras é única e exclusivamente que em países sérios seus governantes primam pela saúde de sua população. Tais países exigem que empresas exportadoras tenham fiscais federais agropecuários fiscalizando.

A ministra "muito inexperiente" está tentando resolver as dificuldades financeiras do seu ministério colocando em risco a saúde de toda a população brasileira. ISTO É UM ABSURDO.

Já no Brasil nossos governantes primam por seus interesses particulares e a população que se vire.

Com certeza a ministra não está defendendo a população Brasileira e sim seus interesses particulares.

NÃO TEM COMO NÃO FICAR REVOLTADO.
FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 15/07/2015

O que está sendo proposto pela ministra não pode ser aceito de modo algum.

No meu tempo de ativa, no Lanagro, era impressionante a quantidade de fraudes detectadas em alimentos de origem animal, em especial nos leites pasteurizados e longa-vida.

Aqui em Goiás, onde eu atuava, vária partidas de leite foram retiradas do mercado,impedindo deste modo, que chegassem à mesa dos consumidores.

Houve inclusive o fechamento definitivo de uma indústria, que funcionava numa cooperativa, pelas fraudes do seu leite com soda cáustica, (Hidróxido de Sódio), água oxigenada (Peróxido de Hidrogênio) e água.

Pensem bem se esta  indústria  e tantas outras que fraudam leites fossem inspecionadas  por Médico Veterinário contratado por elas.

Entregar a inspeção nas mãos das indústrias é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa.

Atenciosamente,

Fernando Melgaço.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures