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Eremildo, o idiota, e a Portaria 56 |
LUIS FERNANDO LARANJA DA FONSECA
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JOSÉ S RAMOSOUTRO - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 10/06/2002
De uma clareza e de um realismo sensacional o artigo do Luis Fernando, contrapondo os tecnocratas engravatados de Brasília, que não sabem que existe o seu João da Pitangueiras no interior do Rio Grande do Sul que tira lá seus 100 litros/dia com suas duas ou tres vaquinhas e que está preocupado em como fazer para atender a "56"
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FERNANDO ENRIQUE MADALENABELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 14/05/2002
Mais uma vez devemos parabenizar o Prof. Laranja Fonseca pela coragem e lucidez. As ofensas que recebeu mostram que acertou "na mosca". Teríamos gostado de ouvir daqueles que dizem que o decreto beneficiará o produtor, que o laticínio tem que pagar pela melhor qualidade, e daqueles que acham que o decreto protegerá o consumidor, que a legislação atual não é respeitada, como atestado por pesquisas indicando altas contagens bacterianas no leite no varejo. Desculpem a idiotice, mas não acho que nem produtor nem consumidor serão beneficiados, como já foi mostrado pela fracassada experiência do leite B.
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ELISA HELENA GIGLIO PONSANOOUTRO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 13/05/2002
Sou professora de TPOA no curso de Med. Veterinária - Unesp -Campus Araçatuba. Já fiz um cuso on-line com vocês sobre Qualidade do Leite e sempre acompanho os artigos e reportagens do MilkPoint. Achei essa reportagem excelente e gostaria de parabenizá-lo. Creio que ela resume tudo o que pensamos sobre o assunto.
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ANTONIO J. XAVIERSÃO PAULO - SÃO PAULO EM 07/05/2002
"Les absents ont toujours tort" (Destouches, Obstáculo Imprevisto, Ato I, palavras de Nerina)
A Portaria 56 é apenas parte do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite. Tal portaria é o melhor resultado alcançado por um grupo de instituições e profissionais que infelizmente não puderam contar com a sábia, competente e valiosa contribuição do Dr. Laranja. Embora durante sua elaboração, eu tenha solicitado, em alguns encontros pessoais, sua participação e/ou contribuição, não tive nenhum sucesso nessa missão; o Dr. Laranja não nos ajudou. Sabendo que os regulamentos que propusemos seriam levados à Consulta Pública e conhecendo prévia e parcialmente a opinião do Dr. Laranja, acreditei que naquela fase a sociedade brasileira receberia formalmente sua contribuição. Tal também não aconteceu. Em nenhuma oportunidade o Dr. Laranja ofereceu formalmente e junto aos fóruns próprios sua tão valiosa e sábia contribuição. Contribuiu sim, por omissão, para confundir o Eremildo. Resposta Prof. Laranja: <i><font color="#006666">Infelizmente desta vez preciso discordar das suas colocações, o que me causa um certo desconforto, pois considero você um profissional gabaritado e bem intencionado. Tenho certeza que sua contribuição para elaboração da portaria 56 foi valiosa e com a melhor das boas intenções. Não quero entrar aqui no mérito deste documento que subsidia a portaria 56, o que podemos fazer noutra oportunidade. Apenas gostaria de esclarecer que JAMAIS fui convidado a participar de qualquer discussão relativa à portaria 56, em NENHUMA instância. Admito ter trocado algumas idéias pessoalmente com você, de maneira absolutamente INFORMAL, até pelo relacionamento que nos aproximou em alguns momentos. Mas julgo importante que fique claro que jamais recebi qualquer convite formal para manifestar minha opinião sobre o assunto, seja convidado por você ou por qualquer outra pessoa. E como um cidadão bem educado, eu não costumo entrar em festa para a qual não fui convidado. Mas mesmo sem ter sido convidado para a festa, manifestei sim a minha opinião repetidas vezes e há bastante tempo (https://www.milkpoint.com.br/mn/conjunturalactea/default.asp?area=3&dir=conjunturalactea/default.asp - seção conjuntura) no lado de fora do salão. Portanto, amigo Xavier, não me atribua uma culpa que não tenho, a da omissão!</i></font> Resposta de Antônio J. Xavier: <i>Caro Professor Laranja</i>, Durante a fase de preparação da proposta não poderia convidá-lo formalmente por não ter essa prerrogativa. Entendendo que poderia contribuir pedi sim, verbalmente, em reuniões da Câmara e do Comitê de Qualidade do Leite, que o fizesse. Diversos profissionais com os quais procedi da mesma forma assim o fizeram. A Consulta Pública é um convite formal a toda a sociedade. Agradeço gentileza de sua resposta. (<i>Antonio J. Xavier</i>) |
MAURO BRASILEIROOUTRO - GOIÁS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 07/05/2002
Parabéns Dr. Laranja!!!
Pelo amor de Deus, continue a bater na "cangalha" dos pseudos técnicos dessa terra, para ver se eles acordem e deixem de ser envolvidos pelas vontades dos "poderosos". Doutor, a situação da maioria esmagadora de produtores de leite é deplorável, só não sabe disso quem está dentro de escritórios principalmente das repartições públicas, fazendo e dizendo bobagens!!! Salve, ainda temos alguém lúcido analisando e falando sobre nossa paupérrima pecuária leiteira. |
SAIONARA ARAUJO WAGNEROUTRO - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO EM 03/05/2002
Prof. Laranja,
O seu artigo simplesmente foi o "must", há muito tempo que nós técnicos e produtores aqui do Sul estamos batendo contra esta portaria que também, em alguns momentos, foi confundida com um "Programa de Melhoria da Qualidade do Leite". Mas que governo é este que acha que um simples instrumento normativo irá alterar a qualidade do leite produzido em um País continental como o nosso, onde uma grande parte das propriedades não possui infra-estrutura mínima para produzir leite, resfriador a granel então, isto é uma piada. Quanto aos índices, se o governo, através do seu serviço de inspeção, pelo menos nos apresentasse a estatística dos resultados dos testes realizados na plataforma, na chegada dos caminhões, para nós sabermos como anda a contagem de células somáticas e as bactérias totais, pelo menos neste momento, já que em nível de produtor isto é inviável com os laboratórios que existem. Aqui no Rio Grande do Sul somente a Universidade de Passo Fundo realiza CCS, mas nenhum laboratório realiza contagem total de bactérias, então como vamos estipular que 1.000 000 é muito ou é pouco. Enfim, eu não irei repetir tudo o que o Prof. já disse em seu formidável artigo, mas eu gostaria de dizer que nós aqui do Sul não vamos nos acomodar e deixar as coisas acontecerem sem aprofundar muito esta discussão e visualizarmos realmente um "Programa de Melhoria da Qualidade de Leite" no Brasil. Por isso estaremos na Audiência Pública lutando e defendendo uma coerência entre o discurso e a prática deste governo. |
VICENCIO LOMBA LIMARIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO EM 30/04/2002
Excelente ! O artigo reflete bem a realidade brasileira do leite, onde mais uma vez o produtor é prejudicado em detrimento dos interesses do cartel da indústria. Nesse ritmo, meus netos só beberão leite importado...... e com soro. Pobre de nós.....
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RUBENS AUDALIO BECKER GOISOUTRO - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/04/2002
Primeiramente gostaria de elogiar o Prof. Luiz Fernando Laranja, pela autoria do texto. As suas colocações refletem muito bem a situação atual da pecuária leiteira nacional, no que se refere à qualidade.
Acretido que implantar um programa nacional para melhoria na qualidade do leite é fundamental para o desenvolvimento do setor, porém a pergunta que me faço é : como poderemos colocar exigências aos produtores, sendo que a grande maioria destes não foi capacitada/treinada para isso? Que condições existem para a realização de análises do leite em todo o País? Com estas e outras, realmente estamos vendo que existe muito ainda para ser feito. |
DECIO JOSÉ SCHNACKOUTRO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 30/04/2002
Em primeiro lugar permita-me cumprimentá-lo pela forma que tem abordado os mais variados temas relacionados ao setor leiteiro deste país. Com referencia ao Eremildo, julgo que o nosso país está minado de Eremildos, haja visto os resultados das eleições e, principalmente, as composições de nossos legislativos. O brasileiro fica fascinado com promessas e fantasias. Nenhum problema se soluciona através da caneta do legislador ou de qualquer outra pessoa. As questões que afetam o setor leiteiro somente encontrarão solução através da conscientização dos produtores quanto à necessidade da qualidade e o consumidor souber distinguir entre produto de qualidade e aquele sem qualidade. Esta é uma tarefa que cabe a nós que estamos diretamente envolvidos e comprometidos com o processo. Para nossa sobrevivência, temos que buscar soluções e deixar o governo um pouco de lado. O governo deve, na minha visão, se preocupar em oferecer salvaguardas internacionais, pois acontece que nossos produtos, quando destinados à exportação, são submetidos a rigoroso controle, o que nem sempre acontece com os produtos que importamos.
Receba meu abraço e votos de que continue comentando estes assuntos para, assim, fazer os brasileiros, especialmente os políticos, pensarem naquilo que realmente soluciona problemas e contribua para o crescimento e desenvolvimento do país. |
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