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Importações voltarão a assombrar o mercado brasileiro? |
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JOSE DENER SILVA COSTAREVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 28/04/2014
Jose Dener Silva Costa supervisor politica leiteira.
28/04/2014 E uma questão de pouco tempo, sabemos que estamos caminhando para um período critico , que é um período de entressafra , vai diminuir o volume de leite e consequentemente ,aumenta a procura, e o mercado aquece , desde que impedi grandes volumes de importados. Vamos ficar de olho ?. Lembra que de 2007 a 2009 já tivemos baixa de preço de leite em pleno mês de Agosto. |
THIAGO BRANDAOJESUÂNIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 24/04/2014
Pessoal,
a realidade e uma só; nao tem comida suficiente para produzir leite este ano 2014-2015 a estiagem chegou a reduzir em 40% a produtividade das silagens de milho e muito pior a qualidade dessas silagens.... leite a pasto pior, nem masega vai ter pra seca. Materia prima uma incerteza. Afirmo que teremos uma redução da produção significativa no entanto acho que preço do litro leite e dai pra cima, pressão pra comprar mais barato a industria faz mesmo mas sabemos lidar com isso. bom artigo Sr Walter |
ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 24/04/2014
Valter, na minha opinião o Marcelo Duarte tem toda razão. O cambio é o fiel da balança para exportar, importar e definir nossa competência. Claro que o preço internacional é uma variável fundamental, mas sem cambio favorável não há competência relativa.
Ninguém diz que acha absurdo o valor do leite entre U$ 0,55 e U$ 0,57 nos EUA, Europa e N. Zelândia (estatísticas, abril/14), mas para os atuais R$ 1,03 no Brasil (hoje, U$0,45) há uma tendência da turma da indústria já começar a considerar o produtor nacional incompetente e pouco eficiente. Veja que os três gráficos deveriam mostrar o mesmo drive, porém mesmo aumentado a taxa de produção mais do que a de consumo, ou seja, mais oferta relativa de leite, ainda assim a importação aumenta e a exportação cai. Por que isso? Provavelmente não estamos com estatísticas corretas no leite informal (deve ser menor que os 10 bi de litros estimados). Sugiro fazer o mesmo gráfico colocando a importação sobre o leite formal e não total; provavelmente fará mais sentido com os outros dois gráficos. Mas de qualquer forma, que a exportação subiu com real desvalorizado e caiu com Real sobrevalorizado, não há dúvidas. O melhor de tudo é que as importações estão cada vez menos relevantes sobre o leite formal e isto, visto a taxa de produção maior que a de consumo, sem falta de leite no país, como querem sugerir alguns. abraços, Roberto |
VALTER GALANPIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 24/04/2014
Prezado Marcelo,
A questão da competitividade brasileira associada a taxa de câmbio é bastante controversa mas, se analisarmos as informações históricas de volumes exportados e taxa de câmbio, vamos ver que nosso pico de exportações (em 2008) esteve mais associado a preços internacionais elevados do que a uma taxa de câmbio favorável. Grande abraço! Valter |
VALTER GALANPIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 24/04/2014
Caro Otávio,
O objetivo do artigo não é o de opinar contrariamente ou a favor das importações, mas sim indicar que os patamares de preços internacionais, num cenário de queda, associados a uma taxa de câmbio também variando para baixo, tendem a colocar um teto de preços para o mercado interno que está cada vez mais próximo dos níveis atuais. Concordo que, conceitualmente, num mercado competitivo e com perspectivas de tornar-se exportador sustentável de derivados lácteos, deveríamos trabalhar para entender com maior naturalidade os fluxos (importadores e exportadores) de produtos. |
LAÉRCIO OZELAMEEM 22/04/2014
Pois é amigos,li e reli todos os comentários acima e o que achei mais parecido com meu modo de ver as coisas são os do Santiago e do Maikel, trabalho com a venda do leite envasado,um ótimo produto mas que é enquadrado como se fosse um produto de pouca qualidade por ser uma marca nova no mercado,somos comparados com produtos problemáticos e que ficam brincando com o preço do leite,pois estes não tem compromisso com qualidade, envasando leite com 1,6% de gordura no leite integral onde deveria ser de 3% aí eles brincam mesmo e avacalham o mercado.
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SANTIAGOLAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 22/04/2014
Bom dia;
Não sei até quando vamos ficar nesse "estica e puxa" pra baixo e pra cima. Não adianta pensar em medidas protecionistas em um país com tantos vínculos comerciais internacionais como o Brasil; Na verdade o que vem se discutindo à anos, é que olhamos muito para o preço do leite quando devemos buscar tão somente competitividade. Esse caminho deve ser trilhado no sentido da evolução tecnológica do setor como um todo, da redução da carga tributária sobre o produto, da redução da guerra fiscal entre os estados e de um plano governamental de gestão de estoques. Não aprendemos ainda que não adianta impor movimentos de preço no mercado antes que eles aconteçam naturalmente nas gôndolas. Essas interferências especulativas estão levando empresas do setor e produtores a enfrentarem problemas financeiros por não identificarem tendências naturais e não conseguirem a devida previsibilidade do seu negócio. |
MAIKEL WILLIAM GRASELPORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 22/04/2014
Artigo bastante interessante, mas importantes e preocupantes também são os comentários. Vejo com muita preocupação a desorganização do setor. Desorganização de maneira muito abrangente, que vai além da relação produtor/indústria. Digo isso, pois indústrias estão reclamando dos investimentos que não se pagam, e, do outro lado, produtores insatisfeitos. Temos três opções (não estou generalizando): 1 - O varejo está ganhando enquanto a cadeia produtiva paga a conta; 2 - As indústrias são improdutivas e ineficientes; 3 - Os produtores são amadores. Acredito que esses 3 fatores ligado às políticas governamentais, trazem à tona a realidade que vivemos hoje.
A boa notícia é o setor leiteiro não está fadado a desaparecer e sim a ser seletivo. O que precisamos é que o produtor (na sua grande maioria), aprenda a FAZER CÁLCULO (nutricional, produtividade, custo, rentabilidade) e produza leite de qualidade; A indústria por sua vez, modernize seus parques fabris, industrialize com mais EFICIÊNCIA e qualidade, e, principalmente, não seja AMADORA na comercialização de seus produtos. Para o governo, fica a missão de terminar com o que chamamos de leite informal além de tentar NÃO atrapalhar ainda mais quem produz. Isso citado acima é FATO, pois tem produtor muito satisfeito e indústria com rentabilidade excelente enquanto outros abandonam a atividade por não "pagar a conta". Poderia me alongar muito mais, mas em suma, se fizermos esse tema de casa a situação desse setor será melhorada para todos. Um detalhe. Antes de tudo é necessário deixarmos de lado o orgulho para percebermos que a resolução da grande maioria dos problemas, passa primeiramente por cada um de nós, da porteira pra dentro ou da porta da indústria pra dentro. |
JOAO AURELIO CARMCARMÓPOLIS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 21/04/2014
Tinha empresa ofertando alto de mais, vendendo leite a vista para pagar alta no leite do produtor do mês passado. Agora que o Spoot caiu como pagarão as promessas de aumentar em 0,10 o preço de Abril. Como gato escaldado tem medo de água fria não acreditei nas promessas
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RICARDO OLIVEIRASÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 18/04/2014
PARABÉNS PELO ARTIGO VALTER! CONCORDO PLENAMENTE COM OS COLEGAS ACIMA , A PALAVRA DO MOMENTO QUE O PRODUTOR PRECISA ADOTAR É CAUTELA, PRINCIPALMENTE EM UM MOMENTO ONDE OS INSUMOS ESTÃO EM ALTA, O CLIMA NÃO TEM AJUDADO, E A ESTABILIDADE ECONÔMICA BRASILEIRA JÁ VEM DANDO SINAIS DE FRAQUEZA A ALGUM TEMPO! ESPERO QUE OS PRODUTORES SE INTERESSEM PELO ASSUNTO E NÃO FAÇA BESTEIRAS NA HORA DE INVESTIR OU TOMAR DECISÕES.
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MICHEL KAZANOWSKIQUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS EM 18/04/2014
Caro Claudemir,
Leite e cerveja são mercados totalmente diferentes. No entanto um ponto na cerveja é interessante. As cervejarias são as empresas que mais investem em propaganda para seduzir o consumidor. Se houvesse na mídia tantas propagandas para consumo de leite e derivados tanto quanto há de cerveja tenho certeza que o consumo per capita brasileiro seria acima de 300 litros ano e a nossa produção não daria nem pro cheiro. |
RENATO BOMFIM FREITASVITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 18/04/2014
Valter, parabéns pela matéira.
Não temos apoio viável das autoridades competentes, nosso investimento é muito grande para a nossa remuneração (vacas caras, insumos incompatíveis com o valor de venda do produto, condições climáticas adversas e etc...), diante deste cenário, após mais de 20 anos como produtor de leite (utilizando as "BOAS" técnicas), desde 01.01.14 tornei-me "TIRADOR DE LEITE", com apenas 600 litros/dia, utilizando no máximo os produtos produzidos na fazenda, cruzando o rebanho, fazendo apenas uma ordenha diária e reduzindo a mão-de-obra em mais de 50%. COMO APRENDEMOS APENAS TRABALHAR DURO E PRODUZIR, NÃO FAZEMOS QUEBRA - QUEBRA, NÃO DESTRUIMOS O PATRIMÓNIO PÚBLICO E PRIVADO, C O L E G A S P R O D U T O ---R E S D E L E I T E, VAMOS PRODUZIR MENOS LEITE, VAMOS GERAR MENOS EMPREGOS E ESTA ÚLTIMA ATITUDE PODERÁ CHAMAR A ATENÇÃO DAS AUTORIDADES COMPETENTES. |
WAGNO RAIMUNDO DE SOUZACOLORADO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 17/04/2014
Chega nos que somos produtores de leite, não temos apoio de ninguém.
os insumos, raçoes, salários, tudo tem aumento. o leite fica no centavo por litro. isso não da mais. o único jeito é parar. e plantar cana de-açuar. |
NELSOMAR PEREIRA FONSECAMUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 17/04/2014
Beleza,
Todos os comentários estão corretos, cada um no seu ponto de vista. No meu ponto de vista o governo não tem que se entrometer, pois cada vez que ele entra o problema aumenta e nos produtores ficamos sem rumo. Vejam só, já foi anunciado o novo salário minimo, o aumento da energia eletrica, pois as empresas fizeram investimentos e as represas não estão cheias. Esta tudo muito bom, mas nos podemos aumentar o valor do leite porque a energia subiu? porque o SALARIO EM JANEIRO VAI SUBIR? A SOJA E O MILHO VAI SUBIR? TEMOS QUE COMPRAR O MILHO MAIS CARO POR CAUSA DA CHINA? Temos que ter paciência? O governo não tem compromisso com o produtor de leite, ou alias com o setor produtivo, Assistindo o canal rural vemos as dificuldades em todos os setores da produção, hoje um alerta no globo rural o governo importando banana, esquecendo do agricultor familiar, e principalmente das barreiras fito sanitárias, que segundo a reportagem eles usam 20 vezes mais aplicações de agrotóxicos que nós para produzir. Precisamos de governos, Federal, estadual e municipal que saiam das promessas de palanque, e venham para a realidade rural. Nós precisamos de segurança para produzir, segurança publica contra roubos, furtos, sequestros que estão ocorrendo no meio rural, mas não publicados pela mídia, estradas para transportar além da produção, precisamos transportar também corretivos, fertilizantes, sementes, mudas leite, rações e etc. Para diminuir o êxodo rural que vem crescendo a cada ano, com bolsas e bolsas, programas e mais programas, voltados sempre para o meio urbano,incentivando mais e mais a melhoria da qualidade de vida, sem nenhuma preocupação com o meio rural. A população rural precisa é de estradas paras transportar os insumos, a sua produção, os seus filhos para as escolas. Precisamos de melhor educação para nossos filhos, com inclusão de matérias técnicas nas escolas do interior, como práticas agrícolas, conservação de solo, reflorestamento e meio ambiente, como grade curricular, Precisamos eleger pessoas e não políticos responsáveis por este país, e não como vemos todos os dias no noticiário, este ou aquele, que vais ser preso ou está sendo investigado. Precisamos de um país transparente. (Petrobras, metros, leite), etc. Nelsomar Pereira Fonseca |
ELDER MARCELO DUARTESÃO CARLOS - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 17/04/2014
Valter, Parabéns pelo trabalho !!!
Devemos lembrar que o Real continua sobrevalorizado em relação ao dólar, e ao primeiro sinal de alta dos juros internacionais, o dólar sobe, e essa assombração vai embora junto com o capital, e num passe de mágica, como já aconteceu algumas vezes, o produtor brasileiro passará a ser visto como o mais eficiente do mundo... |
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