Crise econômica na Argentina afeta o setor de lácteos
O setor de lácteos da Argentina está enfrentando desafios significativos este ano, causados pela crise econômica do país, gerando impacto na produção de leite.
631 resultados para "crise argentina"
O setor de lácteos da Argentina está enfrentando desafios significativos este ano, causados pela crise econômica do país, gerando impacto na produção de leite.
A produção de leite na Argentina apresenta um cenário labiríntico: quase todos os atores estão confiantes de que há uma saída, mas não conseguem encontrá-la.
Depois do impacto negativo ao ver o aumento dos custos de alimentação, agora se soma o fato de que o preço internacional do leite em pó despencou. Leia!
A produção de leite Argentina está dando uma grande demonstração de eficiência: apesar destas circunstâncias adversas, a produção caiu apenas um pouco. Leia!
A produção de leite na Argentina tem apresentado crescimento constante ao longo deste ano, posicionando-se como o país que mais a aumentou na comparação interanual entre os principais produtores mundiais, mesmo com o impacto da pandemia e uma crise econômica que se agravou no últimos meses. No entanto, o clima mais seco que promete durar alguns meses e o congelamento do preço pago ao produtor em um contexto de forte alta de custos sugerem que em 2021 haverá queda na produção.
11 a 13 de janeiro serão as datas para a ação inicial de protesto do agronegócio contra o governo peronista.
As perdas que empresa argentina, Mastellone Hnos (La Serenísima) vem registrando até agora neste ano dispararam o alarme do setor de lácteos. Ocorre que a principal empresa de laticínios do país perdeu cerca de 1,784 bilhão de pesos (US$ 22,46 milhões) nos primeiros nove meses de 2020.
Os argentinos juram que o doce de leite foi inventado por eles. O relato mais conhecido que atesta a crença aparece no livro 'La comida em la história argentina', do escritor local Daniel Balmaceda.
A SanCor, a maior cooperativa láctea argentina e que vende leite em pó para a Venezuela e produtos a outros 30 países, anunciou na última quinta-feira o fechamento transitório de várias de suas 15 fábricas em meio a uma grave crise.
A situação crítica do sector leiteiro devido à falta de rentabilidade levou ao fechamento de cerca de 500 fazendas leiteiras na província de Santa Fé, na Argentina, entre 2016 e 2017. No final de novembro passado, o presidente argentino, Maurício Macri recebeu os produtores, mas a resposta do presidente aos produtores de leite os deixou sem opções de ação. "Reduzam os custos", disse o presidente, como se fossem os próprios produtores que definissem as tarifas de energia elétrica ou o preço do combustível.
Os legisladores da província de Santa Fé se reuniram para discutir a crise da SanCor e seu impacto sobre as economias regionais. Eles constituíram uma mesa de trabalho permanente e convidaram seus pares nacionais e o ministro da agroindústria, Ricardo Buryaile, para participar. Eles esperam que a cooperativa leiteira oficialize seu plano de reestruturação e, com base nisso, possam tomar decisões concretas.
Produtores de leite da Argentina bloquearam na quarta-feira (03) de manhã a circulação de veículos na rota 34 na cidade de Rafaela, em Santa Fé, onde distribuíram leite em protesto pela deterioração das condições de produção do setor. Diferentes entidades se manifestaram, entre elas, a Federação Agrária Argentina, representada pelo seu vice-presidente, Agustín Pizzichini. A manifestação foi encabeçada pela Mesa de Produtores de Leite de Santa Fé (Meprolsafe) e pela Associação de Produtores de Leite da Argentina (APLA).
As negociações para buscar uma solução para a crise da cooperativa de láctea argentina, SanCor, entraram em momento de definições.
A crise econômica que vem passando a cadeia láctea na Argentina, não somente provoca paulatino desaparecimento de fazendas leiteiras, mas também a pulverização da indústria, a ponto de, segundo os últimos boletins setoriais, 64,3% da produção é dividida entre nada menos do que 33 empresas.
O poder de compra dos produtores de leite da Argentina sofreu uma forte deterioração no último ano, segundo um informe da revista Márgenes Agropecuarios. Com um preço ao produtor que "tem ficado para trás" frente ao aumento da maioria dos custos, a comparação da capacidade de compra do litro de leite em maio de 2016 versus maio de 2015 "mostra uma equação complexa, que leva muitas fazendas à zona da falência".
Após breve período de normalidade, crise econômica fez com que os governos Macri e Fernández voltassem a criar taxas de câmbio diferentes. Isso gera custos e distroções na economia e inibe investimentos
Quantas vezes nos últimos 15 anos escutamos que existe uma "crise" no setor do leite no Brasil? Lendo as declarações das várias instituições e políticos nos jornais parece que temos uma crise cada ano pelo menos!
A crise que afetou duramente a Argentina em 2018 não poderia passar sem deixar rastros no Brasil, já que o país vizinho é um dos nossos maiores parceiros comerciais - e o principal na América do Sul. Entre 2017 e 2018, segundo o extinto Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), houve queda de 15,14% nas exportações brasileiras para os hermanos. Foram cerca de US$ 2,7 bilhões a menos em vendas.
A crise leiteira da Argentina não está afetando apenas os pequenos produtores, mas também, está gerando perdas para grandes companhias que operam no setor. No primeiro semestre de 2012, o setor leiteiro da Adecoagro registrou uma perda de US$ 912.000 contra um lucro de US$ 603.000 no mesmo período do ano anterior.
Terminou outra Mercoláctea - evento do setor leiteiro realizado anualmente na Argentina. Como todos os anos, uma boa desculpa para falar cara a cara com aqueles que são referência da cadeia. Como cada mês de maio, a rural de San Francisco reflete de maneira honesta, ou seja, para o bem ou para o mal, o animo, as intenções de investir e as expectativas dos produtores de leite, prestadores de serviços e industriais do setor leiteiro argentino. Esses últimos, assim como nas outras versões do evento, brilharam por sua ausência.
A crise do setor leiteiro da Argentina se agrava com o fechamento de seis fazendas leiteiras em Córdoba. Trata-se de uma tendência que vem mostrando um notável crescimento nos últimos meses devido à falta de rentabilidade dos produtores e à ausência de regras do jogo claras no futuro.
Mais do que a guerra comercial entre Estados Unidos e China, a crise na Argentina é, hoje, o grande fator de preocupação na balança comercial brasileira, na opinião do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.
Os produtores de leite da Argentina estão prestes a voltar a fazer protestos. Por causa da crise no setor, agravada nas últimas semanas pela desvalorização do peso, farão nos próximos 15 dias [...]
A indústria leiteira regional da Argentina foi surpreendida nas últimas semanas pelos efeitos indiretos da crise política e social que estão abalando os governos dos países árabes. Segundo Miguel Paulón, presidente do Centro da Indústria Leiteira, "os pedidos estão aumentando. Uma parte pode ser explicada por intenções dos governos de atender os requerimentos sociais, com o intuito de frear as revoltas".