Dados inválidos!
Verifique suas credenciais e tente novamente: atente-se aos caracteres em
maiúsculo e minúsculo.
Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.
ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Quantas pecuárias de leite cabem no Brasil? |
ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do MilkPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.
DUARTE VILELA
22 |
DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS |
5000 caracteres restantes
INSERIR VÍDEO
Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado. SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe. |
RONALDO MARCIANO GONTIJOBOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 12/08/2015
Caro Michel,
Contra fatos não há argumentos. Não são os clientes que estão errados, eles estão insatisfeitos. Imagine se algum técnico tentar outro ramo de negócios com essa mentalidade? Onde já se viu o cliente insatisfeito ser o errado e o prestador de serviço estar certo? |
RONALDO MARCIANO GONTIJOBOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 12/08/2015
Prezado Senhor Duarte,
São os produtores que abandonam o programa. O produtor entra entusiasmado, começa fazer tudo que é orientado a fazer e os resultados não aparecem. Vários produtores que conversei me relataram o mesmo: o programa não reduziu custos, não aumentou renda. Alguns que abandonaram o programa foram para a assistência particular e os resultados apareceram. Se os produtores fossem ouvidos, creio que a realidade seria outra. Teríamos uma melhor qualificação dos técnicos e resultados muito melhores no campo. |
DUARTE VILELAJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 12/08/2015
A DNA Consultoria, em minha opinião, a pesquisa em bovinocultura de leite no Brasil está no compasso da modernidade. Áreas estratégicas do conhecimento, como a automação ou a pecuária de precisão, a nanotecnologia, a genômica, as modernas biotécnicas reprodutivas e a bioenergética, dentre outras, estão longe de ilustrar a totalidade de inovações tecnológicas desenvolvidas nos últimos anos. Como também estão longe de alcançar a meta que a ciência procura atingir nas próximas décadas. Ainda há muito que se progredir, tanto no campo científico e tecnológico, que passa necessariamente pela proposta de incrementar a produção e produtividade com menor custo de produção de leite, quanto no campo político, estimulando a inovação do setor. Acredito que os futuros produtores de leite não serão os maiores nem os menores, mas aqueles competitivos.
|
DUARTE VILELAJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 12/08/2015
caro Adir, acredito que os médios e os pequenos, principalmente estes, mais cedo ou tarde sairão do mercado. Várias razões me levam a escrever isso, mas as principais são: sucessão familiar e preço da terra, criando outras oportunidades que não o leite para o proprietário vender sua propriedade. Isso associado a escala de produção, falta de competitividade, apesar de vc, o Sr Gilberto e o Sr. Moacyr discordarem. Sobrevivência a meu ver tem limite, será o preço da subsistência. Os grandes, serão cada vez maiores em escala de produção, porque têm gestão, levam o negócio como empresários e procuram o conhecimento, quando necessitam dele, esteja onde estiver.
|
DNA CONSULTORIA E GENÉTICABELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 12/08/2015
O Brasil está literalmente crescendo sua pecuária de leite! Tudo isso graças as tecnologias que estão sendo aplicadas cada vez mais no campo. Técnicos se especializando em manejo de forragem tropical, produtores cada vez mais investindo em tecnologias, melhoria da qualidade do leite produzido,agilidade das informações chegando com mais eficiência ao campo, pesquisas bem direcionadas aos novos conceitos de produção, acessibilidade ao melhoramento genético do rebanho e com tudo isso estamos proliferando uma melhor produtividade por área ocupacional. O Brasil é um país forte e de grande potencial produtivo, é assim que vejo o futuro em médio prazo ao setor da pecuária de leite brasileira. Vamos juntos!
|
MICHEL KAZANOWSKIQUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS EM 11/08/2015
Caro Ronaldo
Quando comentas que a pior mão de obra são os técnicos tu deve estar se referindo aqueles que chegam em sua fazenda e vão logo fazendo um balanço de dieta, sem ao menos fazer nenhum diagnóstico da real situação zootécnica e econômica do negócio. Você tem razão! Os técnicos do Balde Cheio não são nutricionistas, embora façam balanceamento de dieta das fazendas que assistem. O que fazem então? Bem, eles mostram para o produtor que a estrutura do rebanho precisa ser composta por no mínimo 50% do rebanho com vacas em lactação (não com 23% como e a média de seu estado), que as vacas precisam dar um parto todo ano, que as novilhas tem de parir com 2 anos e 90% do peso de uma vaca adulta, que sua terra e capaz de manter 4, 5, 8, 10, 12... Vacas por ha e não apenas uma, que seu custo e demasiado alto quando se contabiliza terra, animais, instalações e principalmente pro labore, que apesar daquele seu amigo da agropecuária querer enviar um nutricionista top de linha para resolver seus problemas tu sabes que trabalhas com ruminantes que convertem fibra vegetal muito mais eficientemente que ração e por isso tu dispensa o nutricionista pois suas vacas que produzem 20 litros de média naquele pasto que tu maneja tão bem não precisam mais que uns quilos de milho e um pouco de mineral, que apesar de todo mundo estar reclamando do preço do leite você está comprometendo 60% da receita para pagar despesas operacionais. Bem, como dizia nos técnicos não somos bons nutricionistas. Nem poderíamos pois seria um desvio de função. Afinal temos tanta coisa mais importante para resolver por outrora que deixamos isso para os saudosos e importantes nutricionistas! |
DUARTE VILELAJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 11/08/2015
Caro Alexey, obrigado pelos comentários e elogio ao artigo. Minha intenção era realmente despertar para os Brasis que temos, com peculiaridades em solo, clima e com isso as diversidades em forrageiras e genética animal, sem falar principalmente no manejo. Abraço.
|
ALEXEY HERONVILLE GONÇALVES DA SILVAJATAÍ - GOIÁS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO EM 11/08/2015
Fui extensionista rural por 10 anos e atualmente sou gerente de duas fábricas de suplementos mineralizados no sudoeste goiano. Como professor de Administração Rural, pesquiso a dicotomia entre esses dois Brasis: o que cresce e o que não cresce. Não é fácil chegar às conclusões exatas sobre o problema. O país é continental, com marcantes diferenças regionais, em que a evolução rural tem na exploração extrativista e o baixíssimo grau de escolaridade os maiores pontos de estrangulamento. Tudo isso somado à ausente política pública de assistência técnica, financiamentos diversos, leis trabalhistas anacrônicas, carga tributária elevadíssima, baixo grau de investimento privado competente, baixíssima participação na pauta de exportações e quando ocorre exportação de leite apenas uma ínfima parcela de produtores ganham com isso, etc. etc. Pra encerrar: excelente artigo abordando os dois panoramas que, sem dúvida, pelo total desgoverno que assola nosso país, os problemas a longo prazo tendem só a se agravar. Porque o Brasil, como um todo, desconhece a palavra Planejamento; ou desconhece ou tem verdadeira alergia à ela.
|
DUARTE VILELAJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 11/08/2015
Caro Ronaldo, quando diz o programa com maior índice de desistência referente ao Balde Cheio, é porque não adotam as tecnologias recomendadas como fertilização das pastagens e manejo, inclusive na alimentação. Não Concorda?
|
RONALDO MARCIANO GONTIJOBOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 11/08/2015
A pior mão de obra do setor são os técnicos, a grande maioria não tem capacidade para trabalharem sequer na ordenha, imagine orientando produtores sobre os rumos do seu negócio. Como foi citado o balde cheio, vale lembrar que é o programa que tem maior índice de desistência que já ouvi falar. A razão apresentada por todos é sempre a mesma: não deu resultado. Também como esperar resultado de um programa que se diz de assistência técnica que não formula dietas para as vacas?
|
ADIR FAVAMURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 11/08/2015
Parabéns Duarte, pelo seu importante e bem posicionado artigo. Sinceramente, eu acredito que o destino da pecuária de leite do Brasil será o seguinte: Os pequenos continuarão recebendo a proteção do governo para continuarem pequenos (isto interessa muito ao governo). Estes pequenos inclusive são os atuais fornecedores de leite para os programas do Pronaf que vendem o leite para o governo a preços muito acima do mercado (compra de voto) e, portanto, ficarão na sombra do regime socialista; O produtor médio tende desaparecer por falta de condições estabelecidas pelo mercado; O grande produtor de leite se tornará o produtor e fornecedor direto de leite e derivados para o mercado, estabelecendo uma linhagem de produção industrial desde a fazenda até o consumidor, como se pode ver em países como Estados Unidos e outros. Como o Brasil é grande haverá mercado para grandes, naturalmente. Me parece perceptível isto. O ideal mesmo é que estes grandes sejam genuinamente do ramo do agronegócio, evitando que a industria especuladora estrangeira deteriore o mercado como vem acontecendo. Portanto existe uma grande ameaça nacional no setor onde a industria (principalmente de origem francesa) venha massacrar o mercado.
|
GILBERTO GORGULHOSÃO PAULO - SÃO PAULO EM 10/08/2015
Caro Moacyr, vc. tem toda razão!
Vc. definiu bem o problema. Para que o governo vai se preocupar com a política do leite, que os produtores amadores tanto reclamam? Além daquela renda mensal, a qual vc. se referiu, tem mais: As vacas parindo como vc. disse; Metade num ano e metade no outro, e considerando que elas parem metade macho e metade fêmea, ele terá sempre sete ou oito vacas para vender todo ano, que será o resultado da reposição. Aí já dobrou o rendimento dele. Tem mais! Salário família, seguro desemprego, vale isto, bolsa aquilo, etc. Para que se preocupar com a profissionalização da categoria? E assim o grande continuará grande e o pequeno continuará pequeno, e o governo faz de conta que está cuidando da pecuária leiteira. |
MOACYR FIORILLO BOGADONITERÓI - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 10/08/2015
Caro Michel Valter, eu acho que estes produtores têm prazo certo pra sair da atividade. No dia que morrerem. O cara explora um pedaço de terra que herdou da família ou da "viúva" (assentado), tem 20 vacas que parem todo ano, metade nos anos pares, metade nos anos ímpares. Com lactação de 7 meses, consegue manter 6 no leite dando 5,5 l/dia, que é igual 33 l/dia ou 1.000 l/mês. Quem vacina o gado é a prefeitura, não arraçoa, não faz nada além de ordenhá-las 1 vez por dia. No final do mês recebe R$ 1.000,00 por 40 minutos de trabalho diário. Ele vai parar porque? Quem, sem maior instrução, consegue ganhar R$ 1.000,00/mês por quarenta minutos de trabalho diários? A vaca é o animal mais maravilhoso do mundo!
|
MICHEL KAZANOWSKIQUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS EM 10/08/2015
Caro Duarte,
A extensão é necessária e vital. Porém é incapaz de salvar a maioria destes produtores que sairão da atividade. Fui Secretário de Agricultura por cinco anos. Implantamos o projeto Balde Cheio em convênio com a Secretaria. Um total de 50 fazendas em um universo de mais de 600 no município. Nosso maior entrave foi encontrar produtores interessados para receber gratuitamente o projeto. Dos que foram selecionados 1/3 abandonou no primeiro ano. A maioria dos produtores não aceitam a mudança. Não aceitam sair do ritmo de trabalho que estão habituados a realizar. Não tomam como rotina tomar nota do seu negócio. Por isso não há evolução apesar de haver tanta vantagem na tecnificação. A pecuária de leite é talvez a atividade agrícola mais imatura do agronegócio brasileiro. Isso pode parecer ruim, porém para o produtor isso pode ser considerado ótimo. A diferença que existe entre a margem do mais eficiente e a média é muito grande. Em países onde a atividade é consolidada esta diferença é mínima. Isso não permite amadorismo. Portanto o ritmo que a mudança irá ocorrer depende basicamente da atitude dos produtores. Abraço |
GILBERTO GORGULHOSÃO PAULO - SÃO PAULO EM 10/08/2015 Acabo de intermediar a venda de uma fazenda no Sul de Minas, onde serão produzidos 42.000 litros de leite, diariamente. O lado do Brasil que dá certo é onde se usa novas técnicas, e tecnologias modernas. Serão utilizadas 1200 vacas holandesas PO s 7/8 no sistema de free-stall. O sistema de reprodução à ser utilizado será o IATF sexado. O descarte anual de vacas em lactação será de 30%, utilizando as próprias bezerras produzidas na fazenda para reposição. Todo o alimento necessário, será produzido na própria fazenda, adquirindo fora apenas o concentrado. As vacas descartadas e as bezerras em excesso serão comercializadas em leilão. O investimento total será de R$ 40.000.000,00 A receita anual será de R$ 25.000.000,00 A maturação do projeto se dará em oito anos, ou seja, em oito anos estará tudo pago. É ou não é um bom negócio? Quem não tem competência, não se estabeleça! |
JOSIAS ZACHAROW PEDROSOJAGUARIAÍVA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE LEITE EM 10/08/2015
Excelente matéria, a muito tempo que acompanho o segmento não via um estudo analisando passado presente e mais com uma projeção segmentada para anos futuros. Gostaria de saber se este estudo reflete apenas o leite de vaca e como anda o leite de cabra na escala produtiva e para o futuro como anda a sua projeçaõ?
|
DUARTE VILELAJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 10/08/2015
Caro Celestino, obrigado por elogiar o artigo e ao escrevê-lo, na verdade, queria que gerasse discussão e debates pois acredito que o momento para isso é agora. Repensar nossa pecuária e avaliar os caminhos possíveis e o que fazer. Por um lado, as instituições de pesquisa necessitam receber sinalizações do campo para gerar conhecimento futuro e por outro, medidas devem ser tomadas para que situações indesejáveis não venham a ocorrer. Políticas públicas acertadas seria um um exemplo para que o produtor de baixa escala de produção consiga sobreviver e crescer na atividade.
|
DUARTE VILELAJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 10/08/2015
Caro leitor Michel Valter,quantificar produtores que sairão da atividade nos próximos anos é difícil. Temos um retrospecto que favorece a esse diagnóstico e se medidas não forem tomadas será inevitável e acelerado. Digo medidas porque é o segmento que mais necessitará de políticas públicas e com certeza a assistência técnica e a extensão rural devem estar presentes.
|
MARCOS FELIPEBALDIM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 10/08/2015
Creio que a divisão entre o país que cresce e o que não pode ser substituída pelo produtor que cresce ou que não cresce pois em todas as regiões do país temos pretéritos que fazem a diferença e se empenham para fazer uma pecuária melhor mesmo não tendo conhecimentos ou assistência técnica. Acredito que precisamos de melhores políticas públicas e fomento à capacitação e disponibilização de mais técnicos para atuar em campo.
|
CELESTINO DOS SANTOS PANTALEÃOCASA BRANCA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 08/08/2015
Boa tarde, uma bela matéria, parabéns pelo artigo.
com certeza uma matéria que nos faz pensar, e muito, sobre o que fazer, tipo de matéria que gera muita discussão, o que só pode trazer benefícios futuros |
Assine nossa newsletter
E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail
|
|
Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.
Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.
MILKPOINT É UM PRODUTO DA REDE MILKPOINT VENTURES
Copyright © 2024 MilkPoint Ventures - Todos os direitos reservados
MilkPoint Ventures Serviços de Inteligência de Mercado LTDA. - CNPJ 08.885.666/0001-86
R. Tiradentes, 848 - 12º andar | Centro
design salvego.com - MilkPoint Ventures + desenvolvimento d-nex