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Seca no ES faz agropecuária buscar alternativas sustentáveis

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 20/12/2016

2 MIN DE LEITURA

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Solo degradado, capim seco, gado magro ou morto no pasto. O cenário assustador, registrado no Noroeste, Norte e Extremo Norte do , foi resultado da maior seca enfrentada pela agropecuária capixaba nas últimas décadas. Os prejuízos ainda estão sendo contabilizados, mas já se sabe que em 2016 a queda na produção de leite foi de 40% – cerca de 10 milhões de litros a menos. E milhares de animais morreram no pasto.

Entre os pecuaristas, uma certeza: a pecuária, assim como os demais segmentos do agronegócio, precisa se reinventar para não sofrer novos colapsos hídricos. Em Montanha, no Extremo Norte do estado, Renato Sampaio, de 32 anos, se preparava antes mesmo da seca. Enquanto a maioria investia em modernos currais, ele e sua família se dedicavam à produção de silagem a partir do plantio de milho e de cana-de-açúcar.

O resultado foi a conquista da alta produtividade. São 2,5 mil litros de leite por dia, volume quase impensável para uma propriedade de pequeno porte. Para produzir a silagem, a família substituiu parte da pastagem por plantações de milho (9 hectares) e cana (4 hectares). “Depois que o modelo foi adotado, a produtividade subiu para 19 litros de leite por hectare, 13 a mais que a média estadual de 6 litros”, comemora Renato.

Desmatamento

O Norte do Espírito Santo sofreu, principalmente a partir da década de 1950, um processo acelerado de desmatamento. Hoje restam menos de 10% da floresta original. Para minimizar o impacto da devastação, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) pretende atingir pelo menos 20% de cobertura florestal no estado, nos próximos anos, índice preconizado pela legislação federal.

Para o zootecnista do Instituto, Lazaro Samir Abrantes, uma das principais lições da seca é que os produtores passaram a planejar melhor a reserva alimentar dos animais. “Antigamente a reserva era para três ou quatro meses. Agora já se pensa em sete ou oito meses”, alerta.

Outra medida é a adoção de pastoreio rotacionado, além de estudos nas áreas montanhosas para a implantação dos chamados terraços – que evitam erosão, deslocamento de terra e o consequente assoreamento dos rios. “O produtor está sofrendo demais por causa da seca e dos preços baixos pagos pelo leite. O custo de produção está alto e a margem de ganho diminuiu bastante. É uma boa hora para se repensar as práticas”, diz Lazaro. Para o secretário de estado da Agricultura, Octaciano Neto, a reinvenção da agropecuária passa, necessariamente, pela preservação das nascentes e replantio de matas ciliares, além da adoção de técnicas diferenciadas de utilização da pastagem.

“As agendas ambientais e de produção precisam convergir. Temos que ampliar a cobertura florestal, proteger nascentes e construir barragens e, ao mesmo tempo, investir em inovação”, disse. As propostas do secretário vão ao encontro de um estudo do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), que mostra que o Espírito Santo tem 393 mil hectares de solo degradado, o que equivale a 16,65% da área agrícola total.

A degradação concentra-se nas atividades de pastagem, especialmente na região Norte, devido à fragilidade dos solos e elevada erosividade das chuvas provocada pela baixa cobertura vegetal. Do total da área degradada, 238 mil hectares correspondem a terrenos cultivados com pastagens. A degradação ocorre principalmente em função da compactação do solo e do manejo inadequado no que diz respeito à alta taxa de lotação, com excessivo pastejo e pisoteio pelo gado. 

As informações são do G1.

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