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Proteína de qualidade é importante para a construção dos músculos, mostra pesquisa

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/11/2016

3 MIN DE LEITURA

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A qualidade da proteína e seu teor de leucina tem uma influência significativa na construção dos músculos com treinos de resistência, mostrou uma revisão científica.
Quando se fala de mercado de proteína, o soro do leite é o rei, devendo alcançar um valor de €2,47 bilhões (US$ 2,73 bilhões) globalmente até 2020. No entanto, algumas fontes como ervilha e arroz e outras fontes ainda estranhas para nós como algas e insetos, vêm ganhando a atenção dos consumidores.

soro de leite - músculos

Apesar desse interesse, há desacordo entre ciência e indústria com relação à qualidade dessas diferentes proteínas. Agora, um estudo, em parte financiado pelo Consórcio de Pesquisa em Proteína do Soro do Leite (WPRC), buscou esclarecer como essas diferenças das proteínas direcionam a hipertrofia muscular induzida por treinos de resistência. A revisão concluiu que o teor de leucina da proteína é o determinante mais forte de sua capacidade de afetar a síntese proteica muscular e, da mesma forma, a hipertrofia. “Assim, ingerir proteínas com alto teor de leucina seria vantajoso para desencadear um aumento na síntese de proteína muscular”, disse a revisão, publicada no Nutrition & Metabolism.

O autor do trabalho e diretor executivo do McMaster Physical Activity Centre of Excellence, da McMaster University, no Canadá, Stuart Phillips, disse que a digestibilidade de leucina também deve ser levada em consideração. “A leucina não somente constrói blocos de proteínas, mas também, desencadeia o trabalho muscular para sintetizar mais proteínas”, disse ele. “Em essência, ela liga a síntese de proteína muscular como um interruptor de forma que, com o tempo, pode haver mais ganhos na massa magra e na força muscular e, subsequentemente, melhoras na composição corporal”.

Suzane Leser, chefe de nutrição da companhia de lácteos Volac e membro do WPRC, disse que essa revisão foi estimulada pela circulação de “duas mensagens conflitantes”. “Proteínas de qualidade foram consideradas essenciais pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no crescimento e manutenção muscular, mas uma série de novos estudos sugere que proteínas de baixa qualidade, como arroz, ervilha e trigo são tão boas quanto a proteína do soro do leite, confundindo o espaço científico”. No mês passado, um estudo financiado pela fornecedora francesa de ingredientes, Tereos, sugeriu que a proteína do trigo pode ser rival da proteína do soro do leite para crescimento muscular.

Leser vem pedindo que a qualidade da proteína seja reconhecida na legislação da União Europeia (UE), com um método particular chamado DIAAS (escore de aminoácidos indispensáveis digestíveis) sendo usado para medir isso. A FAO classificou o método DIAAS como “preferível” ao tradicionalmente usado, PDCAAS (escore de aminoácidos corrigido para digestibilidade de proteína).

Pesquisas anteriores mostraram a maior qualidade das proteínas dos lácteos usando DIAAS. Grandes companhias do setor de lácteos, com Volac, apoiam o DIAAS e pedem que ele substitua o PDCAAS, que foi estabelecido há 20 anos e eles dizem que é obsoleto. Essa última revisão também comparou os dois métodos, revelando resultados diferentes de qualidade. A revisão pediu que proteínas alternativas de fontes como insetos e cânhamo sejam avaliadas dessa forma. “É importante que essas proteínas agora sejam avaliadas e seus escores de DIAAS estimados de forma que possamos fazer uma avaliação verdadeira de sua qualidade comparado com as proteínas isoladas mais comumente usadas”.

Ele disse que esses resultados têm implicações que vão além da academia. “À medida que envelhecemos, os músculos se tornam menos prevalentes e não impedimos o declínio. A suplementação com proteína do soro do leite, rica em leucina, combinada com exercícios de resistência, pode ser uma forma de ajudar a preservar a massa muscular com o avanço da idade”.

Esse potencial de saúde pública de lidar com a perda muscular em pessoas idosas já foi destacado no passado, mas os pesquisadores alertaram que se as pessoas já estão tendo proteína suficiente (e leucina), a suplementação pode não ter tanto impacto.

Em 03/11/16 – 1 Euro = US$ 1,10800
0,90241 Euro = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

 

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