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Produtores criticam projeto que nivela preços

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 15/08/2011

2 MIN DE LEITURA

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A notícia publicada na última terça-feira (9) sobre a aprovação dos deputados de um projeto de lei que visa a divulgação, até o dia 25 do mês, do preço que será pago ao produtor pelos laticínios, foi o assunto mais comentado no MilkPoint durante a última semana.

De um lado, congratulações ao deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) por aumentar a transparência na precificação do produto. De outro, enormes críticas pelo fato do projeto propor o fim da diferenciação de preços entre produtores da mesma empresa. É essa a opinião de Eduardo Amorim, produtor de leite em Patos de Minas (MG):

"Aqueles que investiram em infra estrutura, melhoramento genético, ganhos de produtividade, qualidade do leite (CCS, CBT, proteína e gordura), além de terem aumentado o volume de produção, para atender ao crescimento da demanda de lácteos, serão duramente penalizados caso este projeto de lei seja aprovado. Se cada laticínio for obrigado a igualar os preços muito provavelmente o farão nivelando por baixo, prejudicando, desde os grandes produtores, passando pelos médios, e atingindo os milhares de pequenos produtores que investiram ou deveriam estar investindo para atender a IN 51 e para aumentar a qualidade do leite e a produtividade do rebanho de leite brasileiro que é uma das piores do mundo. Quem regula preços de commodities como o leite é o mercado, de acordo com a "lei" da oferta e da demanda de cada bacia leiteira. A intenção do legislador pode ter sido boa, mas do modo como está redigido o texto, é uma faca de dois gumes, e o silêncio sepulcral dos representantes da indústria/laticínios, diz tudo".

Roberto Jank Jr, da Agrindus S/A, coloca um outro ponto: "O formato proposto nesta lei é absurdo, infantil e, pior, extremamente excludente. Ao obrigar os laticínios a tabelar preços, estes logicamente vão optar apenas por produtores com melhor qualidade, volume e menor distância; a lei não tem como obrigar um agente do mercado a receber leite de todos.A informação prévia de preços é salutar apenas como referência de valor base e horizonte de mercado; a partir do valor base devem ser aplicados os bônus e ônus que sinalizam os critérios estabelecidos pelo mercado e livre concorrência.Moderno mesmo seria obrigar a publicação do valor base no final do mês anterior e publicar as sinalizações de ônus e bônus a partir dos critérios da IN51."

Qual a sua opinião sobre o assunto? Clique aqui para ler na íntegra a proposta do deputado Reginaldo Lopes e participar do debate no MilkPoint.


Equipe MilkPoint

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HOMILTON NARCIZO DA SILVA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/08/2011

A proposta de deputado é um tanto insegura, pois poderão as industrias nivelar os preços por baixo, so que como elas fazem a captação não tem qualidade de leite certo pois um exemplo é o meu caso, tenho um plantel jersey, com qualidade excelente tenho classificação do meu leite, só que quanto da coleta, este meu leite vai misturado com leite de visinhos de temque coletivos que normalmente estraga a qualidade excelente que era o meu leite, por isto sugeria as coletas serem feitas já selecionadas por qualidade, senão o meu esforço vai por agua abaixo, porque a diferença do meu preço com os demais e de 2 a 3 centavos. Aguenta;

Abraços Homilton

<b> Caro Homilton, </b>

Na realidade o projeto irá a votação sem esse artigo de nivelamento de preços.
RODRIGO VIEIRA DE MORAIS

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/08/2011

O texto ainda deve ser modificado. Tabelar o preço base para todos os produtores, e a partir dai tabelas de bonificações pela quantidade ofertada e qualidade do produto. Desta forma o produtor terá horizonte da sua condição de produção.

Lembrando que o preço tabelado base é variável pela lei da oferta e demanda, não poderá ser fixo pelo ano todo.
ANGELO ANTONIO CAPELLA BORELLI

UBERABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/08/2011

Bom dia !


Sobre o assunto da matéria em questão, concordo com todas a opiniões. Mas temos que dar o devido valor à iniciativa  do Dep; Reginaldo Lopes do PT mineiro. Acredito que o Decreto que irá regulamentar a lei seja o mais detalhado na sua redação referente a detalhes, como mecanismos pelos quais as industrias de laticínios poderão se orien-tar além da IN51 entre outras. No paragrafo 2º do  Artigo 3º da lei, a responsabiliza a empresa pela  assistência ao produtor de leite, no decreto deve estar bem descrito a forma que a empresa deva atuar. Fica aqui uma sugestão. Em locais que a empresa tem entreposto, pois na sua maioria não tem equipe técnica, para fazer o que sujere a lei. Sugiro que no Decreto tenha varias opições de como este paragrafo deva ser con-templado. É na elaboração desse Decreto que devemos intervir, através da CNA, EMBRAPA leite e das entidades de classe do setor leiteiro.
AILTON JOSÉ VAZ

IPAMERI - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/08/2011

O autor dessa matéria esta totalmente equivocado porque hoje os laticínios pagam não por qualidade e sim por quantidade. Além do mais os laticinios misturam todo o leite recebido de grande e pequeno no tanque e depois vende aos consumidores por um único preço, o mais alto claro. Por ende, esse tal investimento em qualidade citado pelo autor nunca acontece. Nosso prezado deputado esta totalmente correto e deve prosseguir na sua missão.
NELSON JESUS SABOIA RIBAS

GUARACI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/08/2011

Realmente um absurdo tabelar o preço de compra do laticinio, obrigando a pagarem mesmo preço independente do volume e qualidades fornecidos.

Isto é que da deputado mal acessorado ou mal intensionado. Vamos alertar aos demais deputados para não embarcarem nesta. O que precisa sim é ter uma base de preço oficial tipo CONSELEITE de cada estado, o qual é projetado para o mês seguinte, sempre na 1a quinzena de cada mês. desta forma o produtor sabe com antecedencia o que vai receber por conta da sua produção, o preço real é então negociado com o lacticinio com alguma   , = ou - sobre a base do CONSELEITE, tudo idto com antecedencia média de 20/30 dias.
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/08/2011

O artigo primeiro deve ser mantido e me parece oportuno.





Os artigos segundo e terceiro devem ser excluidos por serem absurdos, e só favorecem a oportunistas que não tem compromisso efetivo com a produção de leite no Brasil, tamto em termos quantitativos como qualitativos, um dos motivos pelo qual o Brasil há muitos anos é importador de leite, tirando trabalho e renda do nosso interior.





Espero que a CNA se posicione e lidere movmento para serem suprimidos o artigo segundo e terceiro.





Marcello de Moura Campos Filho
HEITOR KURT SEINER

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/08/2011

Propostas como estas servem somente para demonstrar a falta de preparo dos chamados representantes do povo. Após vinte anos de desregulamentação do preço do leite, um congressista se dar ao trabalho de propor um projeto deste tipo, apenas demonstra o seu total deesconhecimento do mercado e do setor produtivo. Demonstra claramente que este indivíduo não está preparado para falar em nome do agronegócio, demosntra ainda que precisamos de pessoas com capacidade técnica para nos representar.


Com relação a proposta em si, convém lembrar uma das maiores críticas feita ao preço tabelado, que era a não remuneração diferenciada para quem investia na produção, na qualidade e na eficiência. Simplesmente nivelava todos os produtores em um mesmo patamar, o que não estimula a eficiência, ao contrário acolhe de bom grado àqueles que não se preocupam em melhorar a sua produção. É preciso cuidado ao comparar regulamentações de mercado estrangeiras, nosso setor está em franco processo de desenvolvimento, ao contrário de países que já atingiram a maturidade.


Precisamos sim melhorar e incentivar produtores e indústrias que trabalham para a melhorar a produtividade da cadeia, uma boa sugestão foi a feita pelo Sr. Roberto Jank Jr. com relação Ao pagamento pela qualidade. As empresas e cooperativas devem ter total liberdade para compor suas políticas de preço, entretanto com relação à qualidade seria importante saber os critérios e quem realmente paga pela qualidade.


Não acredito em exclusão de produtores, pois todos sabem a necessidade que as indústrias tem por matéria prima leite, mas como ficará a disputa por esse leite? As empresas não poderão fazer ofertas fora do regulamentado, talvez fique cômodo para as empresas delimitarem suas áreas de atuação e não realizarem concorrência. Neste caso a ineficiência industrial também não seria privilegiada?


E o pagamento pela qualidade? Como fica? O produtor poderá receber menos que o mínimo caso seja penalizado?


Com relação a transparência, com certeza seria benéfico. Entretanto o que se chama transparência, avisar o produtor qual será o preço para o próximo mês é transparência? Isso é compromisso, algumas empresas já fazem isso. Agora se há empresas que não divulgam e não se comprmetem com o produtor, cabe ao produtor procurar empresas sérias.





Precismaos nos tornar mais eficazes para produzir comodites a preços competitivos e ganhar espaço.





Atenciosamente
JOSÉ CARLOS RAMOS

ANGATUBA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/08/2011

Quando o produtor de leite luta para ter seu trabalho reconhecido por parte do governo, vem um projeto que alem de jogar a IN 51 no lixo, o investimento em melhorias da produção e na genetica,investir em menejo de pastagens, mão de obra, formar cooperativas de produção. É muita coisa que se perde com simples Proejto Lei, onde obriga que colocarmos todos os ovos numa unica cesta e vende-los pelo preço que alcançar. Muito bom... Parbens os deputados que aprovaram este Projeto. com certeza se colocar um copo de leite e um de extrato de soja ele não saberá distinguir  qual é leite In Natura. Viva produtor.
DARLANI DE SOUZA PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/08/2011

A proposta do  deputado é muito importante para o setor leiteiro,  é sinal que está havendo uma pequena preocupação por parte de pessoas que podem  melhorar a vida do produtor de leite nesse país. Agora é preciso um estudo de técnicos do setor para  melhor aprimoramento dessa  lei. Acho também que poderia por parte dos deputados fazer um projeto lei no sentido de acabar com todos impostos que venham a incidir na cadeia leiteira, que é uma vergonha  .

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