ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

MG: queda nos preços do leite reduz captação

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/11/2008

2 MIN DE LEITURA

8
0
A crise que assola a produção leiteira no país - provocada pela combinação entre a queda nos preços pagos ao produtor e alta nos custos dos insumos - já mostra seus efeitos nos volumes captados em Minas, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Bahia. Para o presidente da Comissão de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Eduardo Dessimoni, a redução do ritmo de oferta em setembro, no comparativo com outros anos, revela uma reação do produtor aos baixos preços. Mesmo com o início da estação das águas, quando o pasto fica mais farto e, tradicionalmente, a produção aumenta, Dessimoni aposta na manutenção de um ritmo menor de crescimento da produção entre os produtores especializados para os próximos meses. O especializado deve reduzir o ritmo. O maior aumento deve vir do produtor safrista.

Mas a partir de janeiro, a situação deve se regularizar. "Acreditamos em um novo reequilíbrio de preços, a partir de fevereiro do ano que vem. A estabilidade deve ocorrer em patamares mais altos do que hoje, mas não tão altos como os que tivemos no ano passado", opina o presidente da Comissão de Leite da Faemg, que defende a adoção de uma política nacional de regulação de preços. "Precisamos de uma política para os períodos de super oferta", enfatiza Dessimoni.

O consultor do programa Educampo, do Sebrae, em Viçosa, Christiano Nascif, pondera, no entanto, que o produtor pode acabar prejudicado com a estratégia de redução do concentrado oferecido aos animais. Como o fluxo de caixa não fecha no final do mês, o produtor corta o concentrado como forma de economizar e as vacas produzem menos leite. O problema é que há o risco de se criar um problema reprodutivo e, quando o preço voltar a subir, o pecuarista pode não ter animais para produzir leite. É um ciclo que pode levar o produtor à descapitalização", alerta Nascif.

O coordenador do Programa Minas Leite, da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG), Rodrigo Venturim, também vê com preocupação a capacidade de investimento do pecuarista para garantir a produção em 2009. "Com o preço do litro em queda, o produtor fica descapitalizado para fazer o plantio das lavouras de milho, sorgo e cana, que servirão de alimento para os animais na próxima seca", pondera.

A matéria é de Cássia Eponine e Margarida Hallacoc, do Jornal Hoje em Dia/MG, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.

8

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

RAIMUNDO SAUER

UNAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/11/2008

Concordo plenamente com o Vicente, pois nós temos que parar de sentir pena de nós mesmos e trabalhar com todo o potencial que temos, clima, proximidade das regioes produtoras de concentrados. Isto é o nosso desafio se nós realmente queremos ser um player no mercado lácteo mundial. A concorencia não dorme.
VICENTE ROMULO CARVALHO

LAVRAS - MINAS GERAIS - TRADER

EM 12/11/2008

As seis cartas que existiam comentando a matéria, quando resolvi fazer a minha, no geral diziam as mesmas coisas. E coisas boas, tais como: - o preço previamente estabelecido; diminuir a oferta, trabalhar com uma dieta mais em conta; montadoras entraram em crise ontem, hoje já há solução; venda excessiva de matrizes; preço do leite ao consumidor 3 vezes mais que o pago ao produtor; dentre outras. Veja bem como uma crise gera soluções.

Os caminhos são alguns dos traçados pelos comentaristas e quem conseguir produzir, não importa se muito ou pouco, o que importa será a custo mais baixo e, havedno o equilíbrio entre a oferta e a demanda, tudo chegará em seu devido lugar. Quem estiver produzindo leite e, muito acima do preço de venda, não vai ficar no mercado, porque este mercado quem fala a verdade. O mundo do produtor já era e é o real, quem vai pagar o pato é a turma que não estava e/ou não quer ficar dentro do mundo real.
ROBERTO CUNHA FREIRE

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 09/11/2008

O setor precisa exigir é atitude por parte das autoridades. Exemplo estão dando as montadoras de veículos, sera que ainda não observam que o nosso segmento é tão importante quanto aos das montadoras e dos bancos. Queremos apenas que regulamentem o mercado, pois dentro da cadeia estamos sendo massacrados, os prêços nas gondolas dos supermercados e padarias estão por volta de R$ 1,60 a R$2,10 e nós só recebemos em torno de R$0,52 a R$0,60.

Queremos sim atitudes por parte de nossas lideranças como fizeram as montadoras e os banqueiros, se isso não ocorrer, por que estão em seus cargos nos representando? Só para mamar os seus salários, dizer que é problema de mercado? Que os prêços abaixaram já sabemos, mas esse buraco abissal entre o prêço pago ao produtor rural de leite e o consumidor é deixar de enxergar o óbvio; alguém está sendo explorado dentro do segmento e esse alguém como sempre é o elo mais fraco da cadeia, nós produtores rurais de leite, que estamos bancando os programas sociais do governo federal, estadual e municipal. Dessa forma só tem um jeito, fazer o que todos vem fazendo, reduzindo a dieta das vacas, diminuindo a produção, vendendo matrizes para o abate, demitindo funcionários, etc ,

Cada um está fazendo como pode e com isso a crise vai aumentando e como consequência também os problemas sociais. A palavra que espelha esse quadro é uma só, atitude, e o que está faltando para o nosso segmento, principalmente pelos sindicatos rurais e cooperativas. O primeiro nos representa e o segundo por ser uma atividade coletiva também ja deveriam estar fazendo esse movimento e mostrando ao governo, políticos e demais setores que regulamentam o mercado que do jeito que está nâo dá, é preferível rever essa situação do que ficar empurrando com a barriga, o produtro rural de leite está sendo literalmente explorado.
ANTONIO LUIS B.DE LIMA DIAS

MOCOCA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/11/2008

Diminuir o concentrado e secar vacas de menor produção, este é o unico caminho que os produtores podem tomar para reduzir a oferta e tentar deixar as contas equilibradas. Produtor rural não é como indústria ou comércio que trabalham alguns meses no vermelho para tentar recuperar no futuro.
VINÍCIUS CAMPOS FONSECA

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 04/11/2008

Diminuir a dieta das vacas, baixando assim a produção de leite é um "tiro no pé", pois além de todos os problemas reprodutivos e de desenvolvimento dos animais jovens, os custos fixos não serão diluídos pelo total do potencial dos animais tornando seu litro de leite ainda mais caro. O melhor conselho que podemos passar para os produtores é o de usar a melhor dieta possível de custo mínimo, evitando ao máximo desperdícios e ineficiências em todo o processo produtivo.

Essa é a hora do produtor procurar técnicos capacitados e empresas sérias para fornecimento de insumos, pois nas crises os milagres oferecidos pelos picaretas ficam muito mais atrativos e os prejuísos podem ser enormes.
ILDEBRANDO DE MOURA MACHADO

NOVA FRIBURGO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/11/2008

É incrível o que está acontecendo, recebi pelo litro de leite em outubro, R$0,52 líquido e, acabei de chegar da padaria onde o preço do longa vida Macuco está por R$ 1,79 e o "barriga mole", também Macuco, está por R$ 1,69, quem está ficando essa diferença?
CRISTIANO VIAIS

COLORADO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/11/2008

Concordo plenamente, que a redução do concentrado acarreta em prejuizos maiores por conta da reprodução, mas fechar no vermelho a conta todo mês, sem saber quando isso vai acabar, não é nada fácil, é uma situação um quanto díficil para ser tomada.
OSMAR U. CARVALHO

TEÓFILO OTONI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/11/2008

A situação atual é crítica. Demanda um conjunto de providências que precisam ser tomadas para não acontecer o que o Christiano Nascip tão bem caracterizou no artigo.

Analisar a realidade não interessa. Ela está batendo a porteira dos nossos currais, dando insônia aos guerreiros produtores de leite.

Sugestões:
Negociar com a cooperativa ou laticinios o preço do leite em 12 meses, ou no mínimo 06 meses antes.

Campanha patrocinada pelos gv. fed., est, e municipal, envolvendo os produtores, coop. ,lat., super merc. etc. BEBA MAIS LEITE em todo BRASIL.

Os governos receberão mais impostos. Povo mais saudavel. Menos filas no SUS. Produtores não venderão matrizes leiteras. Valor do leite agregado a QUALIDADE e não a quantidade. Preço justo.

Osmar Urbano de Carvalho

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures