ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Leite com sabor, uma perspectiva

POR JULIANA SANTIN

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 28/04/2008

18 MIN DE LEITURA

1
0
Introdução

Muitas variedades de leites com sabor, incluindo chocolate, morango, banana, capuccino, café, entre outros, estão disponíveis atualmente (1,2). O leite achocolatado, entretanto, é o mais popular (2). Os leites com sabor estão disponíveis nas variedades integral e desnatado, mas o crescimento nas vendas de leite com sabor durante a última década tem sido predominantemente nas variedades com teor reduzido de gordura (3). Em geral, esses produtos consistem em leites que recebem sabores adoçantes como cacau em pó, extrato de morango ou baunilha, juntamente com um adoçante, como sacarose ou xarope de milho rico em frutose (4).

Os leites com sabor, particularmente o de chocolate, são bastante apreciados, especialmente por crianças e adolescentes (2,5). De acordo com uma pesquisa com 12 mil indivíduos referente ao uso de leites com sabor, as crianças com menos de 12 anos e os adolescentes foram os maiores usuários desse produto (2). Cerca de um terço das crianças com idade entre 9 e 11 anos concordaram que beberiam mais leite se esse tivesse chocolate (2). Esta descoberta é similar à de uma pesquisa feita anteriormente na qual 39% das crianças com idade de 8 a 13 anos concordaram que beberiam mais leite se fosse achocolatado (5). As crianças têm mais chances de beber leite com sabor regularmente na escola do que em casa (2,5).

Apesar da ampla variedade de sabores no mercado e da popularidade dessas bebidas, especialmente entre as crianças, em muitos países, professores e diretores de escolas expressam preocupação sobre os benefícios nutricionais e para a saúde do leite com sabor para crianças em idade escolar. Alguns acham que os leites com sabor não são tão nutritivos quanto o leite puro e que certos componentes desses produtos, como os açúcares adicionados, são prejudiciais à saúde e ao comportamento das crianças.

Contribuição nutricional dos leites com sabor

Assim como os leites sem adição de sabor, os leites com sabor são densos em nutrientes, contendo alta proporção de nutrientes com relação ao seu teor de energia. Os leites com sabor têm um excelente perfil nutricional, fornecendo quantidades significantes de proteína de alta qualidade, cálcio, riboflavina, magnésio, fósforo, niacina, vitamina B12, vitamina A e, quando adicionada, vitamina D, bem como de vários outros nutrientes essenciais (6).

Uma comparação do teor nutricional do leite com chocolate e do leite sem adição de sabor em vários níveis de gordura revelam níveis similares da maioria dos nutrientes. A principal diferença é que o leite com chocolate tem um teor maior de carboidratos totais devido à adição de açúcar e/ou xarope de milho rico em frutose e, conseqüentemente, tem mais calorias. Os leites com chocolate têm cerca de 2 a 4 colheres de chá a mais de açúcar e cerca de 60 kcal a mais de energia em porções de 8 onças (226,8 gramas) do que o leite puro (6). Além disso, uma porção de leite com chocolate contém um pouco mais de fibras e ferro do que uma porção do leite puro.

O leite e os produtos lácteos, incluindo os leites com sabor, são a principal fonte de cálcio na dieta e representam 72% do cálcio disponível nos alimentos dos Estados Unidos (7). Cada porção de 8 onças de leite fornece 35% dos 800 mg de cálcio recomendado para crianças de 4 a 8 anos de idade, 23% dos 1300 mg de cálcio recomendados para indivíduos de 8 a 18 anos, 30% dos 1000 mg de cálcio recomendado para adultos de 19 a 50 anos e 25% dos 1200 mg de cálcio recomendados para adultos de 51 anos de idade ou mais (6,8).

Dados do Governo dos EUA indicam que muitos grupos populacionais não suprem as recomendações diárias de cálcio (8,9). Por exemplo, 70% dos pré-adolescentes do sexo feminino e 60% dos do sexo masculino de idade de 6 a 11 anos, e aproximadamente 90% das adolescentes meninas e 70% dos adolescentes meninos de idade de 12 a 19 anos não consomem suas necessidades diárias de cálcio (8,9).

O consumo de quantidade adequada de cálcio durante a vida ajuda a reduzir os riscos de fraturas ósseas na infância e adolescência e osteoporose no final da vida adulta (10-12). Especialistas concordam que a melhor forma de suprir as necessidades de cálcio é consumir alimentos que contêm cálcio naturalmente (13,14). Os leites com sabor são alimentos que contêm cálcio naturalmente, em altos níveis. Como os alimentos lácteos como o leite com chocolate ou outros sabores fornecem nutrientes essenciais importantes para a saúde, sua ingestão melhora a adequação nutricional geral da dieta (13,14).

Um fator que tem contribuído para a baixa ingestão de cálcio é a mudança nas bebidas disponíveis nos EUA nas últimas décadas (15). Em 1970 havia bem mais leite do que refrigerantes disponíveis nos EUA. Entretanto, em 1995, a disponibilidade de refrigerantes excedeu muito à de leite (15). Apesar de a disponibilidade de sucos não ter declinado, os refrigerantes tiveram uma taxa de crescimento muito maior do que os sucos (15).

A oferta de leite com sabor como parte de programas de nutrição nas escolas, como o National School Lunch Program (NSLP) e o School Breakfast Program (SBP), dos EUA, mostrou aumentar a ingestão de leite e de nutrientes (18-20). Quando aproximadamente 400 escolas primárias da Pensilvânia ofereceram como opção o leite achocolatado nas refeições, mais leite foi consumido e a ingestão de nutrientes como cálcio e riboflavina aumentou (18). Da mesma forma, quando estudantes de uma escola de Nova York receberam leite achocolatado com 1% de gordura como parte do NSLP, o consumo de leite e nutrientes (cálcio, riboflavina, fósforo) aumentou (20).

As escolas dos EUA estão usando medidas para aumentar a ingestão de leite e de nutrientes, como o fornecimento de leite com baixo teor de gordura, incluindo os com sabor, em máquinas de venda dentro das escolas (21). Apesar de o sabor chocolate ser o preferido, os sabores variam geograficamente.

Preocupações de saúde e de comportamento relacionadas ao leite com sabor

Adoçantes

Os leites com sabor geralmente contêm mais açúcar e xarope de milho rico em frutose que o leite puro. Alguns pais e outras pessoas atribuem os açúcares a uma série de problemas, como cárie dentária, desordens de comportamento (hiperatividade, problemas de aprendizagem e comportamento anti-social), obesidade e diabetes. Entretanto, evidências científicas não suportam essas alegações, com uma possível exceção para as cáries dentárias (22-26). Uma força tarefa de cientistas reunidos pela Food and Drug Administration (FDA) não encontrou evidências conclusivas de que o açúcar causa problemas comportamentais ou de saúde (22).

Da mesma forma, um workshop de avaliação dos aspectos nutricionais e de saúde dos açúcares levou à conclusão de que "muitos efeitos adversos para a saúde relacionados ao açúcar não têm fundamentação científica (24). Baseado em uma revisão de açúcares e saúde, uma pesquisa concluiu que "não existe associação entre os atuais níveis de consumo (de açúcar) e doenças crônicas ou outras doenças, exceto cáries dentárias" (25).

O Guia Dietético dos EUA (27) recomenda que todos os norte-americanos saudáveis de 2 anos de idade ou mais escolham bebidas e alimentos de forma a obter uma ingestão moderada de açúcares. É importante notar que apesar de os leites com sabor, como o achocolatado, conterem açúcar adicionado, essas bebidas têm uma contribuição muito pequena para a ingestão total de açúcar. As principais fontes de açúcar adicionado nas dietas dos norte-americanos incluem refrigerantes, doces, cereais adoçados e sucos de frutas (28,29). Somando tudo, esses alimentos são responsáveis por quase três quartos (72%) da ingestão total de açúcar (28).

O artigo "Açúcares e saúde: tipos de açúcares e adoçantes nutritivos" discute com detalhes a participação do açúcar em questões como obesidade, cárie dentária, comportamento, entre outras.

Cafeína e teobromina no leite com chocolate

A cafeína e a teobromina, principais metilxantinas dos grãos de cacau, podem agir como estimulantes suaves do sistema nervoso central, dependendo de sua dose e de outros fatores (30-32). Possíveis efeitos comportamentais adversos da cafeína e da teobromina foram citados como razão para restringir ou eliminar o leite com chocolate das dietas das crianças. No entanto, não existem evidências científicas que justifiquem essa preocupação (30, 33-36).

O leite achocolatado contém uma quantidade pequena de cafeína por porção comparado com muitas outras bebidas (31,33). A quantidade de 2 a 7 mg de cafeína em uma porção de 8 onças de leite com chocolate é similar à de uma xícara de café descafeinado (33). Alguns refrigerantes, por outro lado, contêm até 10 vezes mais cafeína do que o leite com chocolate (31,33). Além disso, a quantidade de cafeína em uma porção de leite com chocolate é relativamente pequena comparado com a ingestão média total diária de cafeína das crianças de 38 mg ou 1 mg/kh de peso corpóreo (31,33).

Os efeitos da cafeína no comportamento dependem da dose, da ingestão comum individual e da tolerância ou sensibilidade à cafeína (31). Uma meta-análise de estudos duplo cego, controlados por placebo, sobre a cafeína e o comportamento de crianças e adolescentes levou à conclusão de que a cafeína não tem efeitos adversos cognitivos ou comportamentais em crianças (36). Entretanto, ingestões muito altas de cafeína (>3mg/kg) em crianças cuja ingestão comum é baixa levam a efeitos negativos de nervosismo, dores de estômago e náusea (36).

Um estudo cruzado, duplo cego, controlado com placebo, com 21 crianças na pré-puberdade consumindo doses relativamente moderadas de cafeína (51 mg/dia) mostrou que o desempenho das crianças em testes de atenção e em tarefas motoras melhorou (35). A significância dessas descobertas para o aprendizado de crianças e desempenho escolar é desconhecida.

O leite com chocolate contém cerca de 120 mg de teobromina por porção de 8 onças (37). As ingestões comuns de teobromina não mostraram efeitos comportamentais adversos em humanos (38). Entretanto, com ingestões muito altas, alguns efeitos fisiológicos negativos podem ocorrer (39). Quando sete adultos consumiram doses de 1000 a 2000 mg de teobromina (quantidades equivalentes a 8 a 17 porções de leite com chocolate), dores de cabeça e letargia foram reportadas (39). Pouco se sabe sobre os efeitos fisiológicos da teobromina na saúde das crianças (30).

Algumas preocupações têm surgido de que a ingestão de cafeína afeta negativamente o balanço de cálcio e compromete a saúde dos ossos. Apesar de o alto consumo de cafeína aumentar a excreção urinária de cálcio, o efeito é geralmente pequeno e tem pequeno impacto na saúde dos ossos se for consumida quantidade adequada de cálcio (10,40). Um estudo com 81 adolescentes do sexo feminino de idade de 12 a 18 anos não mostrou associação entre a ingestão de cafeína (menos de 25 mg/dia a 50 mg/dia) e o ganho mineral ósseo total ou a densidade do osso do quadril (40).

Apesar de a dieta da maioria das crianças incluir um pouco de cafeína e teobromina, as descobertas cientificas até agora não fornecem evidências de que os níveis dessas metilxantinas no leite com chocolate são prejudiciais.

Outras questões relacionadas à ingestão de leite com sabor

Absorção de cálcio

O leite com chocolate contém uma pequena quantidade de ácido oxálico (0,5-0,6%), um composto que ocorre naturalmente nos grãos de cacau e outras plantas. Como o ácido oxálico pode se combinar com o cálcio no intestino para formar o oxalato, que é bastante insolúvel, a disponibilidade de cálcio do leite com chocolate tem sido questionada.

Entretanto, não existem evidências científicas de que o ácido oxálico presente no leite com chocolate prejudica a absorção de cálcio deste alimento (41,42). Um estudo mostrou que a absorção de cálcio do leite com chocolate foi similar à absorção do leite sem sabor e outros alimentos contendo cálcio (41). Uma razão para que a absorção de cálcio do leite com chocolate não caia é que os grãos de cacau usados na produção deste produto são sempre fermentados e processados, o que reduz os níveis de oxalato (32).

Intolerância à lactose

Pessoas com má digestão da lactose podem tolerar o leite com chocolate mais facilmente do que o leite sem sabor (43,44). A má digestão da lactose é limitada à capacidade de digerir a lactose, principal carboidrato do leite, devido a níveis insuficientes da enzima intestinal lactase. A maioria das pessoas com má digestão de lactose pode beber confortavelmente dois copos de qualquer tipo de leite por dia quando consumidos em pequenas porções com alimentos em refeições separadas (por exemplo, café da manhã e jantar) (45,46).

Como a maioria dos indivíduos bebe leite com sabor com as refeições (2), essa bebida é provavelmente melhor tolerada pelas pessoas com má digestão da lactose. Além disso, o cacau no leite com chocolate pode desacelerar o esvaziamento gástrico (43,44). Em um estudo com 16 pessoas com má digestão da lactose que consumiram leite com chocolate e outros leites, o leite com chocolate reduziu de forma significante a produção de hidrogênio respiratório comparado com o leite desnatado sem adição de sabor (44).

Preferências e atitudes relacionadas à ingestão de leite com sabor

Os leites com sabor são bem aceitos, especialmente por crianças e adolescentes, mas também por pais, diretores de escolas e pediatras (2,5,19,20, 47-49). Quando 600 crianças de 8 a 13 anos foram questionadas sobre suas atitudes com relação ao leite e hábitos de consumo de leite, 78% concordaram que gostam do sabor do leite com chocolate (5). Trinta e nove por cento disseram que beberiam mais leite se tivesse chocolate e 45% concordaram que beberiam mais leite nas escolas se fossem oferecidos mais sabores (5). Outra pesquisa mostrou que aproximadamente um terço das crianças com idade de 9 a 11 anos bebem mais leite se tiver chocolate (2).

As crianças têm mais chance de beber leite com chocolate na escola que em casa (5). Em um pequeno estudo com cerca de 60 estudantes em uma escola primária de Nova York, os estudantes classificaram o leite achocolatado com 1% de gordura mais aceitável do que o leite sem adição de sabor, com 1% de gordura (20). As crianças consumiram uma quantidade maior de leite achocolatado 1% do que de leite tradicional. Da mesma forma, o sabor do leite mostrou ser um importante fator de influência no consumo de leite de crianças em um estudo com estudantes de escola primária de 6 a 11 anos no norte do Texas (47). A maioria das crianças escolheu leite com chocolate na escola. Este estudo mostrou que o sabor do leite foi o fator ambiental mais importante influenciando o consumo de leite (78).

Os pais também apóiam a oferta de leite com sabor para crianças nas escolas (48). Quando 200 pais de crianças de 8 a 13 anos foram entrevistados, a maioria (85%) concordou que o leite achocolatado deve ser oferecido para alunos diariamente (65%) ou pelo menos algumas vezes por semana (20%) (48). Oitenta e um por cento dos pais consideraram o leite com chocolate como saudável (48).

Os diretores das escolas apóiam a oferta de leite com sabor para os alunos (19). Quando 206 diretores de serviços alimentícios de escolas primárias e secundárias da região sudoeste dois EUA foram entrevistados sobre os tipos de bebidas oferecidas nos programas de serviços alimentícios da escola, aproximadamente 78% apoiou a oferta de leite com chocolate (19). As principais razões para os diretores servirem leite com chocolate foram a preferência dos alunos (81,8%), sua maior participação nos programas de refeição escolar (41,7%) e maiores ingestões de cálcio (33,3%) (19).

Os pediatras concordam que o leite achocolatado é uma bebida nutritiva para crianças (49). De acordo com uma recente pesquisa por telefone com 300 pediatras, a maioria (87%) concordou que o leite achocolatado é uma opção de bebida nutritiva para crianças (49). Quase 60% dos entrevistados concordaram que o leite achocolatado com baixo teor de gordura "é a melhor bebida fonte de cálcio", colocando-o acima do suco de laranja e do leite de soja fortificados com cálcio (49). Essa pesquisa também revelou que 100% dos pediatras concordaram que o cálcio é importante para o crescimento e desenvolvimento das crianças (49). Noventa e três por cento dos pediatras pesquisados disseram que as crianças não estão consumindo cálcio suficiente em suas dietas, com quase 35% de todos os pediatras se mostrando "muito preocupados" com a baixa ingestão de cálcio dietético pelas crianças (49).

Conclusões

Os leites com sabor não são somente bem aceitos, especialmente por crianças e adolescentes, mas pais, diretores de escolas e profissionais de saúde apóiam a ingestão desta bebida. A disponibilidade de leites com sabor aumenta a ingestão geral de leite e nutrientes. Preocupações de saúde e comportamento relacionadas aos leites com sabor, como pequenas quantidades de açúcar, cafeína e oxalato são infundadas.

Referências bibliográficas

1.Zimmerman, C. Milk. A wide variety of flavors take milk far beyond chocolate. School Foodservice & Nutrition August: 44-54, 1995.
2.Attitude and Usage Trend Study (AUTS). Chocolate Milk. Beverage Usage & Attitudes Among Consumers. May 2001.
3.International Dairy Foods Association. Milk Facts. 2000 Edition. Washington, D.C.: International Dairy Foods Association. November 2000, p. 34.
4.U.S. Department of Health and Human Services, Food and Drug Administration. Code of Federal Regulations. Title 21, Chapter 1, Part 131 (Milk and cream), Subpart B (Requirements for Specific Standardized Milk and Cream). Washington, D.C.: U.S. Government Printing Office. Revised as of April 1, 2000.
5.Children´s Chocolate Milk Survey. Prepared for National Dairy Council by McDonald Research, Inc. May 1998.
6.U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service. 1999. USDA Nutrient Database for Standard Reference, Release 13. Nutrient Data Laboratory home Page, www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp .
7.Gerrior, S., and L. Bente. Nutrient Content of the U.S. Food Supply, 1909-97. Home Economics Research Report No. 54. Washington, D.C.: U.S. Department of Agriculture, Center for Nutrition Policy and Promotion. March 2001.
8.Institute of Medicine. Standing Committee on the Scientific Evaluation of Dietary Reference Intakes. Dietary Reference Intakes for Calcium, Phosphorus, Magnesium, Vitamin D, and Fluoride. Washington, D.C.: National Academy Press, 1997.
9.U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service. Data tables: Results from USDA´s 1994-96 Continuing Survey of Food Intakes by Individuals and 1994-96 Diet and Knowledge Survey. Riverdale, MD: ARS, USDA. February 1999. https://www.ars.usda.gov/main/main.htm
10.NIH Consensus Development Panel on Osteoporosis Prevention, Diagnosis, and Therapy. JAMA 285: 785-795, 2001. https://consensus.nih.gov
11.American Academy of Pediatrics, Committee on Nutrition. Calcium requirements of infants, children, and adolescents. Pediatrics 104: 1152-1157, 1999.
12.National Dairy Council. Calcium Counseling Resource. Rosemont, IL: National Dairy Council. 2001. www.nationaldairycouncil.org
13.Heaney, R.P. Food: what a surprise! Am. J. Clin. Nutr. 64: 791-792, 1996.
14.Miller, G.D., J.K. Jarvis, and L.D. McBean. The importance of meeting calcium needs with foods. J. Am. Coll. Nutr. 20(2): 168S-185S, 2001.
15.U.S. Department of Agriculture, Economic Research Statistical Bulletin No. 939, 1997.
16.Tomashek, K.M., S. Nesby, K.S. Scanlon, et. al. Commentary: nutritional rickets in Georgia. Pediatrics 107(4), April 2001. e45. www.pediatrics.org/cgi/content/full/107/4
17.Kreiter, S.R., R.P. Schwartz, H.N. Kirkman, Jr., P.A. Charlton, A.S. Calikoglu, and M.L. Davenport. Nutritional rickets in African American breast-fed infants. J. Pediatr. 137: 153-157, 2000.
18.Guthrie, H.A. Effect of a flavored milk option on a school lunch program. J. Am. Diet. Assoc. 71: 35-40, 1997.
19.Kimbrough, J.R., C.W. Shanklin, and B.E. Gench. Beverage choices offered by school food service programs. School Food Service Research Rev. 14(1): 24-28, 1990.
20.Garey, J.G., M.M. Chan, and S.R. Parlia. Effect of fat content and chocolate flavoring of milk on meal consumption and acceptability by schoolchildren. J. Am. Diet. Assoc. 90: 719-721, 1990.
21.Drinking it up: milk doing well in school vending machines. Health News. www.intelihealth.com/IH/ihtIH/WSIHWOOO/333/8015/315711 . Accessed June 18, 2001.
22.Glinsmann, W.H., H. Irausquin, and Y.K. Park. Evaluation of health aspects of sugars contained in carbohydrate sweeteners. J. Nutr. 116(11S): 1S-216S, 1986.
23.Kanarek, R.B., and R. Marks-Kaufman. Nutrition and Behavior. New Perspectives. New York: Van Nostrand Reinhold, 1991.
24.Schneeman, B. Summary. Am. J. Clin. Nutr. 62(1S): 294S-296S, 1995.
25.Anderson, G.H. Sugars and health: a review. Nutr. Res. 17(9): 1485-1498, 1997.
26.The American Dietetic Association. Position of The American Dietetic Association: use of nutritive and nonnutritive sweeteners. J. Am. Diet. Assoc. 98: 580-587, 1998.
27.U.S. Department of Agriculture and U.S. Department of Health and Human Services. Nutrition and Your Health: Dietary Guidelines for Americans. 5th edition. Home and Garden Bulletin No. 232. Washington, D.C.: U. S. Government Printing Office, 2000. https://www.cnpp.usda.gov/Publications/DietaryGuidelines/2000/2000DGBackgrounder.pdf
28.Guthrie, J.F., and J. F. Morton. Food sources of added sweeteners in the diets of Americans. J. Am. Diet. Assoc. 100: 43-51, 2000.
29.Washington State Dairy Council 1998, Revised National Dairy Council' 2001. Think Your Drink. 2001.
30.Hughes, J.R., and K.L. Hale. Behavioral effects of caffeine and other methylxanthines on children. Exptl. Clin. Psychopharmacol. 6(1): 87-95, 1998.
31.Fredholm, B.B., K. Battig, J. Holmen, A. Nehlig, and E.E. Zvartau. Actions of caffeine in the brain with special reference to factors that contribute to its widespread use. Pharmacol. Rev. 51: 83-133, 1999.
32.Borchers, A.T., C.L. Keen, S.M. Hannum, and M.E. Gershwin. Cocoa and chocolate: composition, bioavailability, and health implications. J. Medicinal Food 3(2): 77-105, 2000.
33.International Food Information Council Foundation. Caffeine and health: clarifying the controversies. IFIC Review. July 1998.
34.Leviton, A. Behavioral correlates of caffeine consumption by children. Clin. Pediatr. 31(12): 742-750, 1992.
35.Bernstein, G.A., M.E. Carroll, R.D. Crosby, A.R. Perwien, F.S. Go, and N.L. Benowitz. Caffeine effects on learning, performance, and anxiety in normal school-age children. J. Am. Acad. Child. Adolesc. Psychiatry 33: 407-415, 1994.
36.Stein, M.A., M. Krasowski, B.L. Leventhal, W. Phillips, and B.G. Bender. Behavioral and cognitive effects of methylxanthines. Arch. Pediatr. Adol. Med. 150: 284-288, 1996.
37.Pennington, J.A.T. Bowes & Church Food Values of Portions Commonly Used. Sixteenth Edition. Philadelphia: J.B. Lippincott Co., 1994, p. 410.
38.Stavric, B. Methylxanthines: toxicity to humans. 3. Theobromine, paraxanthine and the combined effects of methylxanthines. Food Chem. Toxic. 26: 725-733, 1988.
39.Mumford, G.K., S.M. Evans, B.J. Kaminski, K.L. Preston, C.A. Sannerud, K. Silverman, and R.R. Griffiths. Discriminative stimulus and subjective effects of theobromine and caffeine in humans. Psychopharmacology 115: 1-8, 1994.
40.Lloyd, T., N.J. Rollings, K. Kieselhorst, D.F. Eggli, and E. Mauger. Dietary caffeine intake is not correlated with adolescent bone gain. J. Am. Coll. Nutr. 17: 454-457, 1998.
41.Recker, R.R., A. Bammi, M.J. Barger-Lux, and R.P. Heaney. Calcium absorbability from milk products, an imitation milk, and calcium carbonate. Am. J. Clin. Nutr. 47(1): 93-95, 1988.
42.Heaney, R.P., and C.M. Weaver. Oxalate: effect on calcium absorbability. Am. J. Clin. Nutr. 50: 830-832, 1989.
43.Lee, C.M., and C.M. Hardy. Cocoa feeding and human lactose intolerance. Am. J. Clin. Nutr. 49: 840-844, 1989.
44.Dehkordi, N., D.R. Rao, A.P. Warren, and C.B. Chawan. Lactose malabsorption as influenced by chocolate milk, skim milk, sucrose, whole milk, and lactic cultures. J. Am. Diet. Assoc. 95: 484-486, 1995.
45.Suarez, F.L., D. Savaiano, P. Arbisi, and M.D. Levitt. Tolerance to the daily ingestion of two cups of milk by individuals claiming lactose intolerance. Am. J. Clin. Nutr. 65: 1502-1506, 1997.
46.Suarez, F.L., J. Adshead, J.K. Furne, and M.D. Levitt. Lactose maldigestion is not an impediment to the intake of 1,500mg calcium daily as dairy products. Am. J. Clin. Nutr. 68: 1118-1122, 1998.
47.Connors, P., C. Bednar, and S. Klammer. Cafeteria factors that influence milk-drinking behaviors of elementary school children: grounded theory approach. J. Nutr. Educ. 33: 31-36, 2001.
48.Research Report: Survey of Parents on the Subject of Chocolate Milk. Prepared by Impulse Research Corporation, Los Angeles, CA, February 7, 2000.
49.Pediatrician Attitude Survey. Prepared by Bruskin Research for BSMG Worldwide. January 2001.
Artigo baseado em revisão feita pelo National Dairy Council (https://www.nationaldairycouncil.org), " Flavored Milk in Perspective".

JULIANA SANTIN

Médica veterinária formada pela FMVZ/USP. Contribuo com a geração de conteúdo nos portais da AgriPoint nas áreas de mercado internacional, além de ser responsável pelo Blog Novidades e Lançamentos em Lácteos do MilkPoint Indústria.

1

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

SERGIO VENUTO

RESENDE - RIO DE JANEIRO

EM 02/05/2008

Boa abordagem. É sempre importante, além da análise de forma absoluta, a análise de forma relativa. Logo, será que o incentivo ao consumo de leite com sabores não diminuiria o consumo de refrigerantes? Qual é mais saudável? Este seria um bom programa, como tem sido o de estimular o consumo de café com leite em escolas (a ABIC tem uma parceira com a TOKO num programa em Juiz de Fora - MG).

Juliana, se for possível, gostaria de receber a íntegra do trabalho, inclusive com os dados das pesquisas citadas por você.

Temos feito um trabalho intenso para elaboração do cacau fino brasileiro e de sua posterior divulgação. Em julho (20 a 26) participaremos da SEMALIM (Semana da Engenharia de Alimentos) na UNICAMP, onde falaremos de chocolate e café. Seria interessante a possibilidade de incluir um módulo sobre leite+sabor+chocolate. Aguardo seu contato.

Abraços e parabéns. Sérgio Venuto

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures